Suspeitas de desvio de verbas na execução do programa Segundo Tempo, que fragilizam o ministro do Esporte, Orlando Silva, também pairam em pelo menos um dos 67 convênios firmados no Rio Grande do Sul. Uma sindicância do governo do Estado apontou irregularidades nos repasses feitos à Fundação de Esporte e Lazer (Fundergs).
O que deveria ser a maior parceria do Segundo Tempo no Estado e ajudaria a afastar da violência e das drogas 16 mil crianças e adolescentes, acabou em frustração para boa parte dos 29 municípios envolvidos. Menos da metade do número de beneficiados previsto participou, de fato, de oficinas esportivas no turno inverso à escola.
Alvo de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado e da Cage, o convênio 200/2007 foi interrompido pela União em dezembro de 2010, menos de um ano depois da ordem de início das atividades. À época, o Ministério do Esporte justificou a medida por problemas no cumprimento do que tinha sido pactuado.
Embora o convênio tenha sido firmado em 2007, no valor total de R$ 3,4 milhões, as aulas só começaram em novembro de 2009. Os recursos deveriam ser repassados para uma ONG contratada por meio de edital, o Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace), com sede em São Paulo, a quem cabia contratar os monitores para as oficinas nas escolas.
A sindicância instaurada pela atual presidente da Fundergs, Renita Nair Dametto, e conduzida pelo procurador do Estado Luiz Fernando Krieger, constatou, no entanto, que o dinheiro não chegava até a ponta.
O procurador detectou desde insuficiência de materiais esportivos, não-pagamento por serviços prestados e até suposto desvio de verbas. Em maio, a Fundergs devolveu R$ 169,1 mil da parcela recebida de R$ 557,6 mil, segundo a assessoria de imprensa da Fundação. Do portal da RBS/Diário Catarinense
O que deveria ser a maior parceria do Segundo Tempo no Estado e ajudaria a afastar da violência e das drogas 16 mil crianças e adolescentes, acabou em frustração para boa parte dos 29 municípios envolvidos. Menos da metade do número de beneficiados previsto participou, de fato, de oficinas esportivas no turno inverso à escola.
Alvo de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado e da Cage, o convênio 200/2007 foi interrompido pela União em dezembro de 2010, menos de um ano depois da ordem de início das atividades. À época, o Ministério do Esporte justificou a medida por problemas no cumprimento do que tinha sido pactuado.
Embora o convênio tenha sido firmado em 2007, no valor total de R$ 3,4 milhões, as aulas só começaram em novembro de 2009. Os recursos deveriam ser repassados para uma ONG contratada por meio de edital, o Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace), com sede em São Paulo, a quem cabia contratar os monitores para as oficinas nas escolas.
A sindicância instaurada pela atual presidente da Fundergs, Renita Nair Dametto, e conduzida pelo procurador do Estado Luiz Fernando Krieger, constatou, no entanto, que o dinheiro não chegava até a ponta.
O procurador detectou desde insuficiência de materiais esportivos, não-pagamento por serviços prestados e até suposto desvio de verbas. Em maio, a Fundergs devolveu R$ 169,1 mil da parcela recebida de R$ 557,6 mil, segundo a assessoria de imprensa da Fundação. Do portal da RBS/Diário Catarinense
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