Não sei quem é esse tal de Hélio Schwartsman. Não sei qual é a sua formação acadêmica. Só sei que é articulista de destaque da Folha de São Paulo. E, neste domingo, ele escreve um artigo que revela sua fantástica ignorância no que respeita ao Direito e à Ordem dos Advogados do Brasil. Tanto é que sugere que seja o Estado o ente que deverá expedir a Carteira da Ordem, que ele denomina "carteirinha".
Concluindo: esse articulista não entende nada de Direito e o editor da Folha de São Paulo menos ainda, porque editou o artigo. Aliás, a Folha e demais jornalões emitem o sinal dos tempos. Nunca vi tanto idiota com pretensão de ser inteligente em toda a minha vida. E não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro.
Criei uma frase que sempre repito: a humanidade é pródiga na produção da estupidez e parcimoniosa na geração da genialidade.
Transcrevo o artigo que tem por título O exame da OAB, para que vocês confiram:
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal reconheceu como constitucional a proibição do exercício da advocacia aos bacharéis em direito que não tenham sido aprovados no exame da OAB.Pode ser frustrante para o estoque cada vez maior de formados que não conseguem a carteirinha da ordem, mas, como os ministros unanimemente reconheceram, é legítimo tentar proteger a sociedade dos danos provocados pelo mau exercício da profissão de advogado.
O direito, vale lembrar, é uma área onde uma barbeiragem pode comprometer o patrimônio e até a liberdade de indivíduos que, quando contratam os serviços de um profissional, não têm como aferir sua competência. Até para que se garantam os direitos do consumidor, é preciso que advogados dominem os conhecimentos essenciais para o desempenho de suas tarefas. O mesmo raciocínio, diga-se, deveria aplicar-se a médicos, mas, por algum motivo, a ideia de realizar um exame para esses bacharéis não prosperou.
A pergunta-chave, porém, é outra: será que a OAB é o órgão mais indicado para aplicar a prova e emitir as licenças profissionais? Não faria mais sentido se essa fosse uma responsabilidade do Estado, a exemplo do que ocorre com brevês e carteiras de motorista? A ordem, afinal, embora goze de natureza jurídica especial e reúna diversos poderes no âmbito do Estado, é uma entidade de classe, cuja agenda em parte coincide os interesses da sociedade, mas em parte se afasta deles.
Vale lembrar que a OAB não se limita a realizar o exame, mas também vem, com taxas variáveis de sucesso, militando para fechar cursos de direito e restringir as vagas oferecidas.
Do ponto de vista da população, desde que a qualidade mínima esteja assegurada, não há nenhum problema em haver mais advogados do que o "necessário". Pelo contrário até, mais profissionais no mercado costuma ser sinônimo de maior concorrência e honorários menores.
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6 comentários:
ALô Aluizio
Aposto que é mais um comuna enrustido que deseja MAIS ESTADO.
Provavelmente vai sugerir também um ministério para cuidar disso(Novo Ministério,lógico).
Temos é que REGREDIR,fechando umas centenas de cursos fajutos EM VÁRIAS ÁREAS e começar tudo de novo.
abraços
karlos
Alô Aluizio
Salvo engano,meio difícil,o tal de Taques(senador)que foi PROCURADOR FEDERAL,não possui carteira de OAB ou número de registro.
As buscas não encontraram nada de registro em qualquer das OABs possíveis.
Não seria OBRIGATÓRIO o registro na OAB para ser PROCURADOR?.
abraços
karlos
Sr. Aluizio, sua frase além de bem constuída, vai direto ao ponto, parabéns. Sobre o artigo, realmente é muito infeliz, o Estado já delega à Ordem (OAB) e Conselhos Profissionais, a
atividade paraestatal de fiscalizar o exercício das profissões regulamentadas, tanto que anuidade que pagamos aos Conselhos se cosntitui em um tributo federal. No governo de FHC, na reforma do Estado proposta em seu governo, houve grande discussão para que esta atividdade se tornasse de direito privado e não de direito público. Adivinhe qual partido foi contra? Continuamos na mesma, presos aos conselhos que são entes burocráticos e corporativistas. No governo Lulla, os Jornalistas conseguiram adiar a proposta de criação de um conselho para regular a profissão.
Não sou a favor dessa proposta desse que se intitula Schwartzman, mas certa feita, expus meu comentário aqui, que a própria criação da OAB é um desrespeito ao profissional que tem na Constituição como qualquer outro a liberdade de exerce-la.
Entendam: As OABs não passam de conselhões compostos de sugadores de anuidades, valem-se de privilégios e benesses. Nada é melhor do que a liberdade, mas infelizmente os brasileiros nunca conheceram isso, pois está reservado aos povos dominantes, que as conquistaram à duras batalhas.
Nada que é imposto presta! É coisa de governos autoritários e incapazes de entenderem o quê é a liberdade.
Tem uns que pecam, não por pegar, mas por abrí aboca ou ficar acordado em vez de dormir e sonhar com o Son Sono.
Por que o Messenger do PT não disse que as carteirinhas dos petistas devem ser emitidas ou omitidas nas dependências da ebaixada baixada de Cuba da Babumba Magumba Macumba?
Caro amigo Aluízio Amorim,
Apresento para conhecimento o meu artigo STF prestigia corporativismo e mantém exame de ordem:
http://libertatum.blogspot.com/2011/11/stf-prestigia-o-corporativismo-e-mantem.html
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