O Ministério Público (MP) de São Paulo deve concluir em março a investigação sobre a operação policial na região do centro paulistano conhecida como cracolândia. Segundo o promotor de Direitos Humanos e Saúde Pública, Arthur Pinto Filho, o inquérito aberto no último dia 10 está "andando muito bem" e busca provas sobre os abusos cometidos pela Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM).
"Estamos ouvindo algumas pessoas que são moradoras de rua e viram a atuação da PM naqueles primeiros dias", disse. De acordo com ele, atuação das corporações no início da ação foi "muito lamentável". "Uma violência geral e irrestrita contras as pessoas de lá, sem verificar quem é criança, quem é adolescente".
Com o fim da apuração, o MP pretende entrar com as ações judiciais até o início de abril. O promotor ressaltou que também poderão ser indiciados os responsáveis por comandar a operação que ocupou as ruas onde era livre o uso e o tráfico de crack. "Até onde a gente consegue analisar a ação das autoridades, elas praticaram improbidade [administrativa]", destacou.
O promotor espera ainda que com o depoimento dos comandantes da polícia seja possível determinar quem deu a ordem para o início da ação, ponto que até o momento não foi esclarecido. "Sabemos que quem comandou foi a PM, agora não temos clareza de quem deu essa ordem para o comandante". As autoridades serão chamadas para depor após o fim da coleta de relatos sobre atuação na cracolândia.
Além das denúncias de abuso, o Ministério Público apura se o estado e o município estavam aparelhados para dar assistência aos dependentes químicos. " Na nossa maneira de ver, não estavam", destacou. Para avaliar essa atuação, o MP está ouvindo médicos e especialistas da área de saúde. Do site do jornal O Estado de S. PauloMEU COMENTÁRIO: A maioria dos cidadãos não é constituída de viciados, traficantes e malandros. São trabalhadores que juntos constroem o Brasil, geram riqueza, recolhem impostos. Assim, têm o direito de receber o mesmo apoio do Ministério Público.
Mas o que parece é que está havendo uma inversão de valores.
Cerca de 90% da violência que sitia os cidadãos brasileiros procede do tráfico de drogas. Quantas pessoas já foram mortas por bandidos em busca de dinheiro para comprar o crack?
Causa espanto que o Ministério Público condene a ação da polícia sob o comando do governo de São Paulo que procura - e pelo que se sabe continuará com a ação anti-droga - acabar com as cracolândias, verdadeiros viveiros de marginais e traficantes que contribuem para ampliar o consumo de drogas que causa a morte de milhares de pessoas pelo Brasil a fora, inclusive em pequenas cidades do interior do país.
Os cidadãos trabalhadores e honestos que pagam impostos estão sendo usados como fonte de recursos para custear o tratamento daqueles que se drogam.
Os cofres estatais são nutridos por gente séria, cumpridora da lei e respeitadora da ordem. É esse extrato da sociedade que tem de ser respeitado, porquanto é o que mantém vivo o tecido social e faz a Nação existir.
O que acabo de afirmar nestas linhas não é novidade nenhuma, mas a verdade dos fatos.
Os trabalhadores brasileiros de todos os níveis exigem segurança para ir e vir e protestam contra o assédio e a violência imposta pela horda de traficantes e viciados em entorpecentes.
3 comentários:
Vejam o que aborrece os Humanos hermanos sem Direitos que dezejam Direito iguais pra todos, mas se o Juiz de Direito age, o esquerdismo diz: Direita não.
Cracolândia tem em 14 dias total de prisões de 6 meses. Cerco do Denarc à área no centro de São Paulo prendeu 103 pessoas, metade de 2011 inteiro.
Em duas semanas, o Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil fez na cracolândia mais da metade das prisões de traficantes contabilizadas na mesma região do centro de São Paulo em 2011. Foram 103 presos, totalizando 83 autos de flagrante e 2,883 quilos de crack apreendidos entre os dias 6 e ontem. Em todo o ano passado, foram 200 prisões em flagrante.
Entre os presos nos últimos 14 dias, porém, dezenas eram apenas usuários que vendiam pequenas quantidades de pedra para manter o próprio consumo. Nenhum ponto de tráfico ou suspeito de controlar parte da venda de crack na região foi para a cadeia. "Não importa a quantidade de droga. Depende da postura.
A gente acaba pegando o pequeno também que vende para sustentar o vício", admite Edison Santi, delegado responsável pelo Setor de Inteligência do Denarc.
A mobilização do Denarc na cracolândia envolve os 360 investigadores do departamento, responsável por investigar o narcotráfico nos 645 municípios paulistas. A ordem, segundo investigadores ouvidos pelo Estado, é "esquecer" os outros inquéritos ou prisões previstos para outras regiões do Estado e na própria Grande São Paulo. Existe até uma "meta" imposta pelo comando do setor para que cada uma das dez equipes de investigadores que estão na região faça pelo menos duas prisões em flagrante por semana.
O problema da operação, ainda de acordo com relatos de policiais, é que não houve nenhum trabalho de inteligência anterior para identificar quem eram os traficantes da região. Na sexta-feira passada, dois investigadores que tentaram se infiltrar na Favela do Moinho, em Campos Elísios, ao lado da cracolândia, acabaram descobertos por marginais. Eles foram expulsos e tiveram de entrar às pressas em um carro da Força Tática da PM que estava parado na entrada da favela.
Outra dupla de policiais que tentou se misturar entre os usuários da Rua Helvétia conseguiu prender na terça-feira Desirée Mendes Pinto, de 35 anos, grávida de quatro meses. Ela era procurada havia duas semanas pela sogra e foi flagrada pelos investigadores com 54 pedras de crack. Além dos 103 presos, dos quais cinco eram menores de idade, o Denarc tem checado diariamente documentos e registros criminais de moradores da Favela do Moinho.
O Indio Evo do Ovo da Eva do Ave é que deve ficá deveras aborrecido com isso.
O mesmo que SuScede aqui, SuScede em Bolônia Polônia Colônia.
Político ameaça fumar maconha no Parlamento da Polônia por legalização.
O líder de um novo partido de esquerda polonês, Janusz Palikot, ameaça acender um cigarro de maconha no parlamento do país pela descriminalização do consumo da droga e o uso do que chama de "drogas leves" no país.
O político faz parte de um movimento que planeja enviar um projeto de lei ao parlamento nesta sexta-feira descriminalizando a posse de pequenas quantidades de maconha. Ele disse que ainda planejou acender um cigarro da droga em uma das salas do prédio.
Porém, a ameaça pôs o político em rota de colisão com a porta-voz do Parlamento, Ewa Kopacz, que prometeu não deixar Palikot fumar dentro da casa legislativa e acioná-lo ao Ministério Público caso o faça.
FARC Agra desce.
Você esqueceu de acrescentar, caro Aluízio, os trabalhadores, alem de construir o Brasil, gerar riqueza e recolher impostos, são eles quem pagam os salários milionários e as aposentadorias integrais dos marajás do Ministério Público.
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