A vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas durante Instalação da CPMI do Cachoeira. Intrigas, traições e interesse político-eleitoral do PT maculam a CPI |
No dia em que o Congresso deu sinal verde para a CPI que vai investigar a ligação de políticos e empresas com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a articulação política do governo Dilma Rousseff foi alvo de fortes críticas da própria base aliada. Sem orientação do Palácio do Planalto, até parlamentares do PT passaram a bombardear o "vazio" na coordenação do governo e, em conversas reservadas, disseram temer o preço que será cobrado pelo PMDB na CPI.
"A presidente Dilma está muito bem, mas a articulação política do governo é muito fraca e amadora", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Favorável à investigação, ele se surpreendeu ao saber que o Planalto deflagrou uma operação para controlar a CPI e evitar desgaste, já que a Delta Construções - suspeita de injetar dinheiro em empresas de fachada ligadas a Cachoeira - é responsável por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A bola da CPI está quicando há duas semanas e ninguém do governo conversou com a gente."
Besteirol - "É claro que dessa CPI pode nascer uma nova linha de investigação, revelando que o esquema Cachoeira, além de ajudar uns, trabalhava para macular outros, mas é um besteirol dizer que essa apuração vai apagar outros processos", disse o governador Jaques Wagner (PT-BA).
Diante das queixas de aliados, Lindbergh foi na quinta-feira à tribuna para apontar as falhas do Planalto na articulação política. No seu diagnóstico, falta diálogo não só com os parlamentares, mas com os governadores, que querem renegociar as condições de pagamento das dívidas dos estados.
"Ideli é muito frágil e o grau de esgarçamento na relação com os governadores é grande", insistiu Lindbergh. "Há uma ausência de articulação política por parte do Planalto e, por isso, está havendo solidariedade federativa. Nós, do Rio, decidimos não votar nada que prejudique os estados, independentemente dos partidos."
A revolta de aliados é o pano de fundo que pode contaminar a primeira CPI importante da gestão Dilma. Nos bastidores, integrantes da base avaliam que a precária negociação diante de temas espinhosos - como a dívida dos estados, o fim da guerra dos portos e a nova repartição dos royalties - pode incentivar uma reação contra o Planalto.
Petistas dizem que o PMDB, com o senador Vital do Rêgo (PB) na presidência da CPI, tem a faca e o queijo na mão e pode pressionar por mais cargos no primeiro escalão. "Isso não existe. Também somos governo e temos consciência da gravidade de uma CPI como essa", observou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), que esteve com Lula nesta semana.
Ideli não quis responder às críticas de Lindbergh. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) disse que não cabe ao governo tratar de CPI. "É assunto restrito ao Legislativo." O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), amenizou o clima de desorientação. "O governo tem posição neutra sobre a CPI. Ninguém me pediu para abafar nem desabafar nada." Do site da revista Veja
4 comentários:
A Alemanha sucumbiu a um homem. Um homem que formou uma horda de vergonha, indecência, corrupção, maldades e total injustiça.
Um homem que no começo de seu governo, já no início, promoveu algo que seria de suma importância a garantia de seus planos: O desarmamento da população. Sob forte propaganda conduzida, convenceu seu povo que o desarmamento seria o caminho mais curto para a paz, Assim garantiu que não haveria forças internas a lhe impedir ou atrapalhar.
Pisou na legislação daquele País. Tudo fez.... todas as transgressões e crimes cometeu. Caminhou em sentido contrário as leis e assim governou. NADA lhe aconteceu.
Com o tempo, ao povo faltava tudo. Era apenas massa a financiar seus objetivos mais que obscuros. O povo sustentava a guerra, a pena de graves privações. Ao povo, nada em devolução aos impostos que pagavam. Não tinham hospitais, justiça ou segurança, nenhum projeto de desenvolvimento interno, do País, apenas planso e projetos que jamais saiam do papel...farsas! ... nenhuma educação de real valor, mas sim as cartilhas a catequizar os mais novos, na inserção e aprovação de suas regras mais que absurdas.
Apenas com mentiras, falsidades, enganações e propagandas que a isso tudo sustentava sob véu de falso valor, conseguiu transformar a Terra num verdadeiro inferno.
Se Hitler tivesse se mantido dentro das linhas que delimitam o território Alemão, talvez Cuba fosse vista hoje como seu País irmão, e castro seu compadre.
Hitleres vão sempre existir!
Tome conhecimento de quem se recuzô a botar sua Asa sinatu Assa sinatura na CPI.
Jaqueline Roriz, mensaleiros e filho de Dirceu não assinaram CPI do Cachoeira.
A Mesa do Congresso Nacional divulgou nesta sexta-feira, 20, a lista dos parlamentares que assinaram o requerimento de criação da CPI mista do Cachoeira. Foram 72 dos 81 senadores e 396 dos 513 deputados.
Dois réus no processo do mensalão em andamento no Supremo Tribunal Federal não assinaram o pedido: Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O deputado paranaense Zeca Dirceu (PT-PR), filho de outro réu, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi outro que não assinou. O ex-ministro prestou consultoria à empresa Delta, uma das envolvidas no escândalo que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi absolvida em plenário mesmo depois de um vídeo no qual aparecia recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, o operador do chamado mensalão do DEM e não deu apoio à CPI.
O tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG) não deu sua assinatura. Réu em algumas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador Paulo Maluf (PP-SP) também não apoiou a investigação.
Entre os que ficaram de fora da lista está ainda o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). Ele ganhou fama ao dizer que “se lixa” para a opinião pública quando era relator do processo contra o ex-colega Edmar Moreira, o deputado do castelo que gastava recursos da Câmara com uma empresa de sua propriedade.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, também não assinou.
Parentes de ministros também não rubricaram: Garibaldi Alves (PMDB-RN), pai de Garibaldi Alves Filho (Previdência), e Lobão Filho e Nice Lobão, filho e esposa de Edison Lobão (Minas e Energia).
Na Câmara, o presidente Marco Maia (PT-RS) e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), já tinham avisado que não assinariam o requerimento devido aos cargos que exercem. O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), e o presidente da CCJ do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foram outros a não assinar.
Na “bancada dos famosos” apenas o deputado Acelino Popó (PRB-BA) ficou de fora.
Como assim, "revela toda a sordidez"? Essa é a essência da ideologia - quanto mais sórdido, mais fiel ao conceito...
Essa P...., já é Criada Contaminada.
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