BLINDAGEM DE VACAREZZA: Cabral dança "Na boquinha da garrafa", durante a farra com seus amigos em Paris. |
Ainda que a troca de mensagens de celular entre o petista
Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral (PMDB), tenha ampliado as pressões para que a CPI do Cachoeira
coloque em votação os pedidos de convocação dos governadores suspeitos
de ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira, a comissão de
inquérito não deve alterar seu cronograma de trabalho. Os governistas
dizem que tampouco cogitam antecipar eventuais falas de Cabral e dos
governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal,
Agnelo Queiroz (PT).
"Temos um plano de trabalho e vamos cumprir esse plano de trabalho.
O tema dos governadores só vamos analisar no momento certo”, disse
nesta sexta ao site de VEJA o relator da CPI, deputado Odair Cunha
(PT-MG). “A Delta Centro-Oeste é a ponta do iceberg. Ela pode nos
remeter a quebras de sigilo mais avançadas, mas somente a partir das
provas, e não a partir do desejo político de alguns".
Nesta quinta-feira, Cunha já havia observado que não haveria garantia
de que a convocação dos governadores seria aprovada ou mesmo levada a
voto na próxima sessão administrativa do colegiado, agendada para o dia 5
de junho. "Eu posso ter uma opinião de novo pelo sobrestamento ou
pela rejeição [da convocação dos governadores]? Posso. O que vai me
guiar são os depoimentos que teremos até lá e a análise dos documentos
até lá", explicou na ocasião.
A CPI do Cachoeira aprovou na quinta a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico
do ex-diretor da empresa Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, das
filiais da empreiteira em Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e no Distrito Federal e de empresas apontadas como "laranjas" no
esquema coordenado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Apesar do desgaste do episódio envolvendo Vaccarezza, flagrado pelo SBT
trocando mensagens em que indicava a blindagem do
governador peemedebista, o deputado petista Paulo Teixeira (PT-SP) disse
não ver razão para que o correligionário abandone o assento na CPI. “A
relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e
nós somos teu”, disse Vaccarezza na mensagem flagrada pela TV.
"Creio que ele deva explicar. E ele vai conseguir. Aquilo foi
um diálogo do Vaccarezza com o governador e não é extensivo ao
partido”, resumiu Teixeira. “Foi um diálogo privado dele com o
governador, não há deliberação partidária [para tirá-lo da CPI]”,
completou. Leia MAIS
2 comentários:
Aqui não é a Cachoeira que tranzbordô, foi a Lagoa que vazô na Caza do Sarney.
Operação prende 7 dos 10 vereadores de cidade de AL; 3 estão foragidos. Istoé, sobobra unzinho só. O centro da cidade alagoana de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, foi tomado no começo da noite de quinta-feira (17) por homens da Força Nacional e da Polícia Militar que interromperam uma sessão na Câmara Municipal e levaram presos os sete vereadores presentes.
Todos os dez vereadores da cidade são acusados de fraude na venda de um terreno público a um grupo empresarial. Três deles, que não estavam na sessão, são considerados foragidos.
Isso tem de acontecer na Prefeitura de São Paulo também, onde deu a Luz a Luiz. La Boa La Goa Lagoa se alargô e fez um Rio Largo que vazô. Se você for brigá por poder pode apodrecê e se perdê. Aqui é assim ou dá ou descee todos obedesce pra descer Rampa.
Justiça Eleitoral recolhe jornais com fotos de Sérgio Cabral. PT nega que quer blindar o Cabral.
A Justiça Eleitoral determinou a apreensão de todos os exemplares de jornais do PR do Rio, sigla comandada pelo deputado Anthony Garotinho, com fotos do governador Sérgio Cabral (PMDB) e três secretários estaduais em festas com empresários em Paris.
A juíza da 192ª zona eleitoral Ana Paula Pontes Cardoso considerou, em sua decisão, que a publicação é propaganda eleitoral extemporânea. Ela aponta ainda que o jornal atribui "atos ilícitos a membros" do PMDB, o que pode ser considerado crime, segundo o Código Elietoral.
O jornal publicou as fotos divulgadas por Garotinho em seu blog durante a viagem oficial de Cabral a Paris em setembro de 2009.
O material, diz a decisão liminar, "visa a promover o partido representado [PR] em detrimento do representante [PMDB], o que revela sua natureza de disputa, e por conseqüência, de propaganda com fins eleitorais, o que extrapola os limites da propaganda partidária".
O PR recorreu da decisão, alegando que a publicação faz críticas políticas e não promove qualquer pré-candidato do partido, o que configuraria propaganda antecipada.
O secretário-geral do partido no Rio, Fernando Peregrino, disse que foram impresso entre 20 mil e 30 mil exemplares, todos recolhidos por oficiais de Justiça na sede do Partido.
Garotinho também foi condenado a retirar informações publicadas sobre as empresas do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, e de sua mulher, Inês Helena Fernandes. Ele diz que ainda não foi notificado sobre a decisão.
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