Grafiteiro chavista conclui pintura do caudilho num mural: culto à personalidade como no fascismo e no nazismo. |
Em tradução livre e ligeira do espanhol, aqui estão algumas análises formuladas por sociólogos e politólogos da Venezuela, apresentadas pelo site Informador, a respeito da situação de incerteza e confusão que envolve os venezuelanos em razão do câncer que acomete Hugo Chávez. Um desses analistas acredita que o segredo que o caudilho guarda sobre a realidade de sua saúde já começa a complicar até mesmo seus partidários. Ainda que trabalhem com um plano B para superar um cenário adverso, que seria a morte de Chávez às vésperas das eleições previstas para 7 de outubro deste ano, o clima de suspense mantido pelo caudilho impede qualquer tipo de estratégia, desarmando eleitoralmente o chavismo. Leiam:
Uma bomba relógio. O câncer que padece o caudilho Hugo Chávez alcançou essa catetoria para ele para seu regime. Mas quando se apresenta num contexto eleitoral, já que as eleições presidenciais, onde pretenderá reeleger-se novamente, tem sua data fatídica no dia 7 de outubro deste ano.
O sociólogo Antonio Cova Madura disse que "estar ausente de um país, que como bomba relógio piora em todos os planos e que ao parecer que nada nem ninguém o detém em sua marcha ao despenhadeiro, é algo que inquieta e preocupa a todos os venezuelanos".
Destacou que Chávez tenta de maneira pertinaz fazer crer que nem ele nem muito menos seu corpo, lhe prestam demasiada atenção ao que parece ser a marcha inexorável do câncer, cujo estado de avanço se empenha em ocultar.
"Ante esse prazer mórbido que o paciente Chávez parece haver encontrado negando sua enfermidade, e outras vezes aceitando-a, seus partidários permanecem confundidos e impossibilitados de armar uma estratégia de campanha eleitoral."
Assinalou que talvez o que mais moleste o paciente, e mais perigoso se torne para seus seguidores e para o país, "é o inoportuno câncer que se empenha em resistir a todas as terapias que até agora têm lhe aplicado'.
O catedrático da Universidade Católica (privada), Andrés Bello, enfatizou que "quando falamos de câncer temos que ter presente algo: câncer que não desaparece, progride até concluir a obra a que vem realizar".
Acrescentou que é óbvio que Chávez trabalhou arduamente para eternizar-se no poder. "e tem que se aborrecer pelo fato de que agora um câncer inesperado venha a arruinar tudo o que tão esmeradamente foi montando".
"Mais ainda, um câncer é o pior bumerangue para uma estratégia tão cuidadosamente seguida: liquidar qualquer coisa que brilhe ao seu redor e abortar toda liderança revolucionária que não for a sua própria".
O politólogo Ricardo Sucre assinou que Chávez tem um grande dilema nestes momentos: "Concentrar-se em sua saúde e ceder a candidatura ou enfrentar as eleições presidenciais sem fazer caso de um necessário repouso médico".
"Tudo dependerá de como evolua a sua saúde nos próximos dias, mas terá que falar claro ao país. Do contrário, estaremos expostos a situações de conflito imprevisíveis que podem por em perigo, inclusive, as eleições de 7 de outubro", alerta o acadêmico.. Tradução livre - do side Informador - Leia no original en ESPAÑOL
O sociólogo Antonio Cova Madura disse que "estar ausente de um país, que como bomba relógio piora em todos os planos e que ao parecer que nada nem ninguém o detém em sua marcha ao despenhadeiro, é algo que inquieta e preocupa a todos os venezuelanos".
Destacou que Chávez tenta de maneira pertinaz fazer crer que nem ele nem muito menos seu corpo, lhe prestam demasiada atenção ao que parece ser a marcha inexorável do câncer, cujo estado de avanço se empenha em ocultar.
"Ante esse prazer mórbido que o paciente Chávez parece haver encontrado negando sua enfermidade, e outras vezes aceitando-a, seus partidários permanecem confundidos e impossibilitados de armar uma estratégia de campanha eleitoral."
Assinalou que talvez o que mais moleste o paciente, e mais perigoso se torne para seus seguidores e para o país, "é o inoportuno câncer que se empenha em resistir a todas as terapias que até agora têm lhe aplicado'.
O catedrático da Universidade Católica (privada), Andrés Bello, enfatizou que "quando falamos de câncer temos que ter presente algo: câncer que não desaparece, progride até concluir a obra a que vem realizar".
Acrescentou que é óbvio que Chávez trabalhou arduamente para eternizar-se no poder. "e tem que se aborrecer pelo fato de que agora um câncer inesperado venha a arruinar tudo o que tão esmeradamente foi montando".
"Mais ainda, um câncer é o pior bumerangue para uma estratégia tão cuidadosamente seguida: liquidar qualquer coisa que brilhe ao seu redor e abortar toda liderança revolucionária que não for a sua própria".
O politólogo Ricardo Sucre assinou que Chávez tem um grande dilema nestes momentos: "Concentrar-se em sua saúde e ceder a candidatura ou enfrentar as eleições presidenciais sem fazer caso de um necessário repouso médico".
"Tudo dependerá de como evolua a sua saúde nos próximos dias, mas terá que falar claro ao país. Do contrário, estaremos expostos a situações de conflito imprevisíveis que podem por em perigo, inclusive, as eleições de 7 de outubro", alerta o acadêmico.. Tradução livre - do side Informador - Leia no original en ESPAÑOL
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