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Ele (Lula) recebeu esse tipo de informação. Gente que o subsidiou com
esse tipo de informação e ele acreditou nela. As notícias que me
chegaram era que ele era a central de divulgação disso. O próprio
presidente - afirmou Gilmar.
O ministro deu a entender que votaria pela absolvição dos réus – como fez no julgamento de outras ações penais no STF.
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O objetivo era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário
está envolvido em uma rede de corrupção. Tentaram fazer isso com o
Gurgel (Roberto, procurador-geral da República) e estão tentando fazer
isso agora. Porque desde o começo eu assumi e não era para efeito de
condenação. Todos vocês conhecem as minhas posições em matéria penal. Eu
tenho combatido aqui o populismo judicial e o populismo penal. Mas por
que eu defendo o julgamento? Porque nós vamos ficar desmoralizados se
não o fizermos - afirmou.
Estamos lidando com bandidos. Bandidos que ficam plantando essas informações
O
ministro mostrou à imprensa o extrato de seu cartão de crédito com a
comprovação de que saiu do bolso dele o dinheiro para pagar uma viagem à
Alemanha em abril de 2011. Ele chamou de “gangsterismo” e de
“molecagem” a atitude de pessoas que levantaram suspeitas sobre o
custeio da viagem à Alemanha.
- Não viajei em jatinho coisa
nenhuma. Até trouxe para vocês (documentos) para encerrar esse negócio.
Vamos parar com fofoca. A gente está lidando com gangsters. Vamos deixar
claro: estamos lidando com bandidos. Bandidos. Bandidos que ficam
plantando essas informações - declarou, com raiva.
DETONANDO AS MENTIRAS DE LULA E DO PT
Gilmar
também admitiu que viajou para Goiânia em um jatinho a convite de
Demóstenes por duas vezes. A primeira foi em 2010, para atender ao
convite de um jantar. Ele teria sido acompanhado do colega Dias Toffoli e
do ex-ministro do STF Nelson Jobim. A segunda viagem foi em 2011 para
comparecer a uma formatura da qual era paraninfo. Toffoli e a ministra
Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também teriam
ido. As viagens teriam sido feitas em aviões de uma empresa de taxi
aéreo chamada Voar.
- Vamos dizer que o Demóstenes me oferecesse
uma carona num avião se ele tivesse. Teria algo de anormal? Eu fui duas
vezes a Goiânia a convite do Demóstenes. Uma vez com o Jobim e o
Toffoli. E outra vez com Toffoli e a ministra Fátima Nancy. Avião que
ele colocou a disposição. Eu não estava escondendo nada. Por que esse
tipo de notícia? Vamos dizer que eu tivesse pego um avião se ele tivesse
me oferecido. Eu teria algum envolvimento com o eventual malfeito dele?
Que negócio é esse? Grupo de chantagistas, bandidos. Desrespeitosos -
disse.
O ministro contou que desde 1979 vai sempre à Alemanha.
Recentemente, as idas são frequentes porque a filha dele mora lá e
porque dá aulas. Ele deixou claro que tem dinheiro suficiente para pagar
suas viagens:
- Eu preciso que alguém pague a minha passagem,
gente? O meu livro “Curso de Direito Constitucional” vendeu de 2007 até
agora 80 mil exemplares. Dava para dar algumas voltas ao mundo. Não é
viagem a Berlim. Vamos parar de conversa. Eu não preciso ficar me
apropriando de fundo sindical e nem de dinheiro de empresa.
Segundo
o ministro, ele e Demóstenes eram amigos e também mantinham estreita
colaboração sobre projetos apresentados pelo senador. Depois que as
denúncias vieram à tona, eles teriam rompido relações.
Gilmar manteve sua versão à revista “Veja” de que, em encontro reservado, Lula teria pedido para que fosse adiado o julgamento do mensalão. Em troca, ele forneceria ao ministro blindagem na CPI do Cachoeira por conta das suspeitas levantadas sobre a viagem à Alemanha. Jobim, que também estava no encontro, negou a versão de Gilmar.
- Se eu fosse Juruna, eu gravava a conversa, né? Ficaria interessantíssimo - provocou.
Por meio de sua assessoria, o ex-presidente informou que não vai comentar as declarações. Do site do jornal O Globo
4 comentários:
E quem chefia os bandidos? Não é, por acaso, "O Chefe"?
O que parece, é que Gilmar Mendes atá preparabdo os espíritos dos demais Juizos para punir o Lula por tudo que fez em 8 anos, antes e depois. Parece que não vaza escape.
Gilmar Mendes diz que ‘intuito é trazer STF à vala comum’.
Indignado com o que afirma ser uma sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte, o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira, em entrevista no seu gabinete no início da noite, que o Brasil não é a Venezuela de Chávez, onde o mandatário, quando contrariado, mandou até prender juiz.
Gilmar acredita que por trás dessa estratégia está a tentativa de empurrar o julgamento do mensalão para pegar o STF num momento de transição, com três juízes mais jovens, recém-nomeados, dois dos mais experientes para sair, uma presidência em caráter tampão. Gilmar, que afirma ter ótima relação pessoal com Lula, conta que se surpreendeu com a abordagem recente do ex-presidente na casa do ex-ministro Nelson Jobim.
Gilmar afirma que há estresse em torno do julgamento do mensalão e diz que os envolvidos estão fazendo com que o julgamento já esteja em curso. Ironicamente, diz, as ações para abortar o julgamento estão tendo efeito de precipitá-lo.
PT pede união dos "militantes" para desbaratar 'manobra' contra Lula.
O presidente nacional do partido, Rui Falcão, recomenda que os militântes petistas fiquem "atentos às manobras" da oposição, a qual estaria "tentando comprometer" o ex-presidente com um encontro com Gilmar Mendes.
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), pediu nesta terça união da militância petista para "desbaratar" o episódio em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de tentar interferir no julgamento do mensalão através do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Para ele, trata-se de uma manobra da oposição para tirar o foco da possível convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pela CPMI do Cachoeira.
Só agora V.Exa. percebeu?!!
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