Uma comissão paralela foi criada pelo Clube Naval para acompanhar os
trabalhos da Comissão da Verdade. A cada parecer da comissão do governo,
o grupo pretende dar sua versão sobre o tema.
"Escolhemos oficiais e sócios que participam do dia a dia do clube.
Decidimos formar um grupo para acompanhar os trabalhos da comissão e as
discrepâncias em relação à nossa verdade", disse o almirante Ricardo da
Veiga Cabral, do Clube Naval.
Sete militares reformados da Marinha foram escolhidos para integrar o
grupo que acompanhará os trabalhos da Comissão da Verdade. Todos tem
formação em direito.
Em reunião, na quinta-feira, na sede do Clube da Aeronáutica, no centro
do Rio, os presidentes dos clubes militares apoiaram a iniciativa do
Clube Naval de criar uma comissão paralela.
Além do almirante Cabral, os presidentes do Clube Militar, general
Renato Tibau da Costa e da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar
Carlos de Almeida Baptista assinaram uma nota em que relatam a visão dos
militares sobre a comissão federal.
Na nota, afirmam que as famílias dos militares "são totalmente
desamparadas e ignoradas pelo Estado, enquanto que às famílias dos
antigos militantes tudo é concedido. Honrarias, pensões indenizações".
O tema será abordado novamente na reunião de junho, que acontecerá no
Clube Militar. "Essa comissão criada pelo governo me parece ter uma
tendência à esquerda, analisando os interesses dos militantes na época",
disse o almirante Cabral.
A Comissão da Verdade do governo irá apurar as violações de direitos
humanos de 1946 a 1988, mas com foco no regime militar (1964-1985). Da Folha de S. Paulo deste sábado
2 comentários:
É só os milicos publicarem as fotos dos assassinados pelos terroristas da esquerda.Mostrar gravações das farcs financiando o pt e que foi gravado pela abin.
Só lamentamos que os "melancias" encastelados no desgoverno, silenciem e os verdadeiros patriotas, militares da reserva, que tem história em seus curricula,
tomem a iniciativa de defender a Verdade!
Eduardo.45
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