Então presidente, Lula conversa com o ministro do STF Gilmar Mendes em evento que aconteceu em 2009 em Brasília |
Depois desta denúncia da Reportagem-Bomba da revista Veja que foi às bancas neste sábado, fica finalmente comprovado: A CPI DO CACHOEIRA NÃO PASSA DE UM EMBUSTE CRIADO PELO LULA para apagar da história o capítulo do mensalão.
Isto é vergonhoso e repugnante!
Leiam a matéria que está no site da Folha de S. Paulo:
O ex-presidente Lula procurou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão.
Em troca da ajuda, Lula ofereceu ao ministro, segundo reportagem da
revista "Veja" publicada neste fim de semana, blindagem na CPI que
investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, com políticos e empresários.
Mendes confirmou hoje (26) à Folha o encontro com Lula e o teor
da conversa revelada pela revista, mas não quis dar detalhes. "Fiquei
perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do
presidente Lula", afirmou o ministro.
O encontro aconteceu em 26 de abril no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-integrante do Supremo.
Lula disse ao ministro, segundo a revista, que é "inconveniente" julgar o
processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em
que Mendes se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO),
hoje investigado por suas ligações com Cachoeira.
Membro do Ministério Público, Demóstenes era na época um dos principais
interlocutores do Poder Judiciário e de seus integrantes no Congresso
Nacional.
A assessoria de Lula disse que não iria comentar.
Na conversa, Gilmar ficou irritado com as insinuações de Lula e disse que ele poderia "ir fundo na CPI".
De acordo com a reportagem da "Veja", o próximo passo de Lula seria
procurar o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, também com o
intuito de adiar o julgamento do mensalão.
Em recente almoço no Palácio do Alvorada, na ocasião da instalação da
Comissão da Verdade, Lula convidou Ayres Britto para tomar um vinho com
ele e o amigo comum Celso Antonio Bandeira de Mello, um dos responsáveis
pela indicação do atual presidente do Supremo.
À Folha Britto também confirmou o convite, mas disse que não percebeu qualquer malícia em Lula e que o encontro não ocorreu.
"Estive com Lula umas quatro vezes nos últimos nove anos e ele sempre
fala de Bandeirinha. Ele nunca me pediu nada e não tenho motivos para
acreditar que havia malícia no convite", disse. Ele diz que a "luz
amarela" só acendeu quando Gilmar Mendes contou sobre o encontro, "mas
eu imediatamente apaguei, pois Lula sabe que eu não faria algo do tipo".
Na última sexta-feira (25), em Salvador, Ayres Britto disse que os
ministros do STF "estão vacinados contra todo tipo de pressão". "Ainda
está para aparecer alguém que ponha uma faca no pescoço dos ministros do
STF." Do site da Folha de São Paulo
4 comentários:
De O Globo.
VAZAMENTO.
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim.
Um fato e duas versões. Em "furo" de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa, pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de coragem, confirmou tudo à revista.
Pois bem, acabo de falar com o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio do Moreno;
Conteúdo da conversa: Não houve nada disso do que a Veja, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista.
Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: " Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?". No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade."
Razão do encontro: "Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo.
De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu."
Presença do Gilmar. O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.
Continua com Jobim e Gilmar.
Repercussões do fato.
Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.
Diante do relato de Jobim, eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo " Jobim nega pressão de Lula" ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação: " Jobim DESMENTE a Veja".
Mas, durante a conversa, eu notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do espetáculo.
Os bons repórteres, como os meninos da Veja, Cabral á frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: "Vazou, furou". Com a notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um proposito, pode ter outro, o de tentativa de coação de juíz ou coisa que valha. Seria coerção? sei lá.
Nelson Jobim, meu velho amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito, como anfitrião, não poderia confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera coincidência, do tipo " ah, eu estava passando por aqui...".
Só que o próprio Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência. Logo, Gilmar sabia que naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma.
E deixo pra botar no pé, o fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
Claro que é! Eu mesmo confirmei tudo à revista.
Quem é quem nesse negócio de Babento Bazabento Vazabento Vazamento no Cazamento?
ou o Supremo toma uma providência drástica contra o apeDELTA, ou ficara ainda mais desmoralizado ( do que já está )
Mais uma porrada da Veja no lombo dos esquerdopatas.
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