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sábado, junho 02, 2012

ECONOMIA BRASILEIRA VOLTA AO PADRÃO DO VOO GALINHA

Com queda dos investimentos das empresas e do governo, o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre ficou abaixo das expectativas mais pessimistas -e os dados não prenunciam uma aceleração tão cedo.
Segundo divulgou o IBGE, a produção nacional, reunindo indústria, agricultura e serviços, praticamente não cresceu no período e se mantém perto da estagnação desde a metade do ano passado, a despeito da queda dos juros e da sucessão de pacotes oficiais de estímulo.
Tudo somado, o Produto Interno Bruto -ou seja, toda a renda gerada no país- medido de janeiro a março foi apenas 0,2% superior ao dos três meses anteriores. As previsões mais comuns no mercado e em Brasília variavam de 0,3% a 0,6%.
O resultado não só é incompatível com a meta do governo Dilma Rousseff de um crescimento de 4,5% neste ano, já sepultada, como põe em risco até o prêmio de consolação de uma taxa acima dos modestos 2,7% de 2011.
Não há um cenário de alarme, porque o desemprego se mantém baixo, preserva o consumo das famílias e atenua o desgaste político.
Mas a estagnação ameaça as promessas de um caminho mais curto rumo ao desenvolvimento: desde o início do mandato da presidente, foram cinco trimestres consecutivos de expansão abaixo de 1%, o que não acontecia desde o final dos anos 90.
PIOR FORA DA EUROPA
Entre as maiores economias que já divulgaram os resultados do trimestre, o desempenho brasileiro é o pior fora da Europa.
Detalhados, os números evidenciam o impacto da crise global sobre um dos calcanhares de aquiles da economia nacional: a escassez de investimentos para ampliar a capacidade produtiva.
Diante das incertezas do quadro internacional, as obras de infraestrutura e as compras de máquinas e equipamentos tiveram a maior queda desde o colapso do final de 2008, no momento mais agudo da crise.
Apenas 18,7% da renda nacional foram destinados aos investimentos, abaixo dos 19,5% há um ano. A política econômica tem como meta uma taxa de 25%, para que o crescimento do consumo interno possa ser atendido sem uma escalada da inflação ou das importações.
"VOO DE GALINHA"
Motor do crescimento na era Lula e alvo principal dos recentes pacotes de Dilma, o consumo das famílias se mantém em alta, mas não exibe mais o antigo fôlego.
Para Armando Castelar, da Fundação Getúlio Vargas, o modelo de estimular o consumo de bens duráveis está esgotado. "As famílias estão endividadas. A inadimplência está em alta, apesar da queda do desemprego."
Em consequência, o ritmo de expansão anual da economia é decrescente desde o salto de 7,5% comemorado em 2010. "Voltamos ao padrão do voo de galinha."
O consumo é insuficiente para uma retomada vigorosa do comércio e dos serviços, que respondem por quase 70% do PIB e são os setores mais resistentes a crises.
Para piorar, a agricultura teve resultado desastroso no trimestre em razão dos efeitos da seca no Sul em lavouras de soja. A indústria, setor mais afetado pela freada, teve crescimento, mas graças à comparação com o fraco desempenho no final de 2011. Da Folha de S. Paulo deste sábado

MEU COMENTÁRIO: Querer dizer, como diz este texto da Folha que a economia brasileira é melhor do que a da Europa não tem nenhum cabimento. Isso é um delírio. A menos que o editor da Folha de S. Paulo acredite que países como Portugal, Grécia e Espanha sejam realmente países europeus no estilo da Alemanha e Inglaterra.
O Brasil continua sendo um país em que a produção em ciência e tecnologia é zero. A salvação é a lavoura. Todavia, se prevalecerem as teses ecochatas capitaneadas por aquela inteligência rara que é a tal de Marina Silva, juntamente com o seu séquito de idiotas, o Brasil estará liquidado. Ou seja, do jeito que os ecochatos gostam. Todo mundo andando de tanga e fumando maconha. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Sr Aluizio Amorim:

O pessoal do estadão,jornal que não serve para embrulhar peixe,comentava que a folha era um projeto de jornal.
Hoje posso afirmar, que a folha de São Paulo, de graça é caro pois o projeto de jornal deu errado.
A folha de São Paulo hoje é um canteiro onde se planta notas e noticias falsas ou desvirtuadas
Saudações

Anônimo disse...

Para reforçar o seu comentário ao final do post digo que o correto é dizer que a economia na Europa está pior que no Brasil e não que o Brasil está melhor que a Europa, afinal não fomos nós que melhoramos , foram eles que pioraram. Da mesma forma quando a economia brasileira passou a ser a 6° do mundo passando a britânica, a comemoração foi descabida, pois o que aconteceu foi que a economia britânica retraiu muito e não a brasileira que cresceu. Se um atleta mediano ganha uma corrida somente porque o favorito tropeçou e torceu o tornozelo nos últimos metros da prova ele não pode sair por aí falando que é o bom, que é melhor que o outro; deixa o tornozelo do outro sarar para ver se o exibido de momento terá alguma chance. Citei este exemplo pois ele exemplifica bem uma das caracteristica de um petralha: um petralha não tenta melhorar, ele fica torcendo para os outros piorarem (na maioria das vezes não fica só na torcida, tenta derrubar mesmo).

Titônio - Mga

Anônimo disse...

Anônimo disse... o fato é que os grandes do velho mundo cresceram com as colonizações, e se mantiveram no alto com a industrialização, em que eles eram os detentores,a maiorias dos países hoje possui um setor industrial grande o pequeno, mais a china veio para desequilibrar as economias, emergentes e mesmo as grandes,no brasil o fato e que a má distribuição de renda dita a regra, e o governo pensou que a solução era endividar a classe média com financiamento a ver navios o rico tem seus próprios recursos o pobre miserável e um excluído, mais uma vez foi sacrificado a classe média, ou aquele que pensa que pode. metodologia que não funciona é querer resultado a curto prazo ou apenas mostrar que se faz alguma coisa, mais a população mesmo que ignorante sabe que a desigualdade da sociedade e muito grande e as massas iram se movimentar para mudar espere e verá.