Chávez com seus amigos do Foro de São Paulo comemora em Brasília |
A adesão da Venezuela ao Mercosul, que começará a ser formalizada nesta
terça-feira, 31, em Brasília, ainda pode ser contestada juridicamente
pelo Paraguai, segundo fontes do Tribunal Permanente de Revisão do
Mercosul (TPR), com sede em Assunção, ouvidas pela BBC Brasil.
Suspenso do Mercosul desde o fim de junho - em razão da destituição
de Fernando Lugo da Presidência do país - o Paraguai não pôde participar
da reunião de cúpula realizada em Mendoza, na Argentina, quando foi
acertada a entrada da Venezuela no bloco regiona
O ministro da Secretaria de Informação e Comunicação da Presidência
do Paraguai, Martín Sannemann, disse à BBC Brasil que a entrada da
Venezuela para o Mercosul durante a suspensão do Paraguai significa a
troca do "irmão pobre pelo irmão rico".
Segundo ele, na interpretação do governo paraguaio, o Mercosul foi
"institucionalmente quase ferido de morte" porque "não respeitou os
acordos" que estabelecem que as decisões devem ser tomadas pelos quatro
países fundadores desta integração - Brasil, Argentina, Uruguai e
Paraguai.
Autoridades do governo paraguaio disseram que ainda analisam os próximos passos jurídicos a serem adotados.
O Paraguai já havia entrado com uma ação no Tribunal Permanente do
Mercosul por ter sido suspenso do bloco, com o argumento de que a
suspensão violaria artigos do Tratado de Assunção e do Protocolo de
Ushuaia, documentos constitutivos do Mercosul.
Essa ação foi rejeitada. O tribunal entendeu que o Paraguai apelou
com instrumentos jurídicos que não eram cabíveis ao caso e não chegou a
analisar a legalidade ou não da suspensão do país e a entrada da
Venezuela ao Mercosul.
"O Paraguai usou uma medida de emergência que é que aplicada às
questões comerciais, e não políticas, e deveria ter recorrido, primeiro,
a instâncias jurídicas inferiores, antes da ação ao Tribunal, que é a
corte arbitral do Mercosul", disse o secretário do Tribunal, o advogado
Raphael Vasconcelos, ao ler, de Assunção, o parecer do órgão.
Reunião
Ao apelar com o argumento de medida de
emergência, o Paraguai esperava uma resposta rápida, de no máximo duas
semanas, como preveem os acordos do Mercosul, ou seja, antes da reunião
desta terça.
"O problema é que a reunião em Brasília será um encontro de amigos
para o qual não fomos convidados. E temos claro que foi política e não
jurídica a decisão de incluir a Venezuela no Mercosul com o Paraguai
suspenso", disse um assessor do gabinete do presidente paraguaio,
Federico Franco.
O ingresso da Venezuela no Mercosul já estava anunciado desde 2006,
mas dependia de aprovação do Congresso do Paraguai para ser formalizado -
os congressos do Brasil, da Argentina e do Uruguai já haviam aprovado a
adesão.
Segundo Sannemann, para o Paraguai, o problema não é a Venezuela, mas
"a linha política e ideológica" do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"A saída de Lugo e a chegada de Franco obedeceram às regras
constitucionais do nosso país. Mas não nos deram, no Mercosul, a
oportunidade de explicar o que aconteceu", disse.
"Como paraguaios, não nos corresponde comentar, por exemplo, as
reeleições permanentes de Chávez, mas por que não podemos ter a
oportunidade de explicar que aqui tudo foi dentro das regras
paraguaias?", questionou Sannemann. Leia MAIS
7 comentários:
Que foto medonha! É o legítimo Quarteto Fanático! Chamem um exorcista!!!!!!
A escória do mundo.
Que bando de canalhas! E o pior, é que são aprovados pelas populações analfabetas!
Que tristeza!!!
Eduardo.45
Quadro Patinhos ou Cuadro Borguiños Porquinhos. Duas Borgas Porgas Porcas e dois Borgos Porcos de Borgoña Porcona, Berbona Vergoña Vergonha.
Aluizio,
Vê si gosta.
Vice-ministra da Costa Rica é demitida após vídeo erótico.
Declaração de Karina Bolaños a seu amante acabou vazando no YouTube.
A vice-ministra de Cultura da Costa Rica, Karina Bolaños, foi demitida nesta segunda-feira (30/07) por conta de uma sensual e calorosa declaração de amor a um amante. Ela surgiu em um vídeo erótico no You Tube no qual aparece apenas de lingerie lamentando estar “sozinha” e “desejando” seu parceiro.
Em um comunicado oficial, o ministro da Cultura costa-riquenho, Manuel Obregón, reconheceu que "as informações que circularam estão estritamente relacionadas à vida privada de Karina e não com seus afazeres enquanto funcionária pública”.
Contudo, lamentou que seja necessária sua remoção do cargo “para que possa enfrentar o caso no âmbito particular”. No mesmo documento, consta que a demissão de Karina foi formalizada em um decreto assinado pela presidente do país, Laura Chinchilla.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/23372/vice-ministra+da+costa+rica+e+demitida+apos+video+erotico.shtml
Convém chamar as coisas por seu nome para não se cometer engano. O Mercosul, tal como foi concebido, procurava que um grupo de países democráticos unidos por um propósito comum avançassem na rota do livre comércio. Como tal, já não existe mais. Em sua última edição da segunda-feira 12 de julho, The Economist assinalava com visão certeira que com a degradação dos objetivos originais, o grupo havia se convertido em “um clube de companheiros que se reúnem para se dar beijos e abraços de urso, algo que de pouco serve em um mundo cada vez mais complicado”.
Procurador-geral diz que STF ‘fará Justiça e condenará todos’.
Roberto Gurgel vai centrar sua sustentação no ‘núcleo político comandado por José Dirceu’ ao se dirigir ao Supremo.
Protagonista do primeiro dia do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse na quarta-feira,1, que, para "ser feita a justiça", o tribunal terá de condenar todos os réus do caso.
"Creio que o Supremo fará justiça. E na visão do Ministério Público, justiça é condenar todos", afirmou em entrevista ao Estado. Gurgel voltou a afirmar que as provas colhidas durante as investigações são "contundentes" e "falam por si".
Será? Yo tengo muchas Dudas y usted, tiene mucha Fé o Fébre?
Postar um comentário