Diante das claras evidências de que os sucessivos achaques ao Supremo
Tribunal Federal e os ataques à imprensa livre não foram suficientes
para que tivesse êxito a ofensiva lulopetista lançada para desmontar a
"farsa do mensalão" - maior escândalo de corrupção da história política
do Brasil -, o partido agora endurece a retórica e parte para as
ameaças. Durante o evento que lançou a candidatura de Jorge Lapas à
prefeitura de Osasco - o candidato lançado originalmente pelo partido,
João Paulo Cunha, desistiu da disputa após ser considerado corrupto pelo STF e acumular três condenações no julgamento do mensalão
-, o presidente do PT, Rui Falcão, lançou sua artilharia verbal contra o
Poder Judiciário. E avisou: "Não mexam com o PT, porque quando o PT é
provocado, ele cresce, reage."
Falcão classificou a condenação de Cunha, que recebeu 50.000 reais de
propina do valerioduto quando presidia a Câmara dos Deputados, como um
"golpe" contra o PT. Como é de praxe no partido, Falcão culpou a "elite"
e a "mídia".
Segundo ele, tudo não passou de uma armação dos opositores que exercem
controle sobre o Judiciário e sobre a imprensa. Vale lembrar que foram
justamente os petistas, liderados por Lula, que tentaram controlar os
rumos do julgamento no Supremo. A estratégia incluiu, até mesmo, uma clara chantagem ao ministro Gilmar Mendes,
que denunciou a ação de Lula. A mais alta corte do país, contudo,
resistiu às pressões, numa clara demonstração de que instituições
republicanas não se curvam às vontades imperiais de políticos
recordistas de popularidade: cinco mensaleiros já foram condenados.
O presidente do partido relatou sentimentos de angústia e a preocupação
no PT na semana passada, quando João Paulo renunciou à candidatura após
ser condenado por corrupção passiva, peculato duas vezes e lavagem de
dinheiro no Supremo. "Essa elite suja, reacionária não tolera que um
operário tenha mudado o país, que uma mulher dê continuidade a esse
projeto, mostrando que o preconceito que atingia as mulheres não
sobrevive mais", bradou Falcão.
Além dele, líderes do partido como os deputados estaduais Edinho Silva -
também presidente do PT paulista - e Ênio Tatto, e o prefeito de
Osasco, Emídio de Souza (PT), também mencionaram a condenação em
discurso. Nenhum citou o nome de João Paulo, que não foi ao ato. Leia MAIS
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4 comentários:
Ladrão não suporta a garra da Justiça. Eles não aceitam ser declarados criminosos justamente.
Qualquer pessoa que tenha pelo menos 5% de cérebro e mesmo tendo espírito de porco, ainda observa que o PT é uma gangue de bandidos.
Não é Lapas, é Abas em Apas e Azpas. Ao dize la Aba, emenda em Laba Lava e faz Lavagem na Lavandelia Lavanderia. Agora não pode mais lavar Bibero Binero Minero e Dinero Dimheiro, mas Barba Berba Verba deve poder pra chegá ao Poder lavadinho da Silva.
Mas de que elite les falam? Não foi o Lula que foi citado pela Forbes? Ele não é um dos novos milionários brasileiros, junto com o ronaldinho das comnicações, seu filho? Tem que precisar que elite é essa. Os petês vão começar a se matar entre si?
Que saudades de 31 de março de 1964! Tivessemos outra daquele, eu mesmo fazia essa PTralhada engolir cada verborragia que dizem!
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