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quarta-feira, outubro 24, 2012

CHAVEZ AGORA CENSURA TAMBÉM OS LIVROS E SÓ PERMITE LITERATURA COMUNISTA NA VENEZUELA

O regime comuno-bolivariano do caudilho Hugo Chávez agora não está apenas fechando redes de televisão, rádios e jornais. Controla os dólares e não libera importação de livros que não sejam de ideologia comunista, como revela esta reportagem do site do jornal O Estado de S. Paulo. 

Os venezuelanos agora não terão acesso à pluralidade das idéias no que tange a obras literárias e acadêmicas. As livrarias são obrigadas na marra a venderem apenas o lixo comunista. Leiam:

Há pelo menos três livrarias no aeroporto de Caracas, mas se estiver em busca de um escritor consagrado da literatura latino-americana para passar o tempo antes do embarque, o visitante sairá frustrado de qualquer uma delas. O colombiano Gabriel García Márquez? "Não." O mexicano Carlos Fuentes ou o argentino Julio Cortázar? "Também não." O peruano Mário Vargas Llosa? "Nem pensar, só tenho esses aqui", diz a vendedora, desconcertada, apontando para uma estante quase vazia que começa com "Culinária para Crianças" e termina numa série de análises sobre o socialismo do presidente Hugo Chávez

No centro da capital venezuelana ou em bairros de classe média a situação é a mesma. "As autoridades não estão liberando dólares para importar livros, papel ou tinta. E não adianta dizer que o problema é a crise, pois sabemos que há uma questão ideológica por trás disso: para esse governo, literatura ?desengajada? não é prioridade", diz Andrés Boersner, dono da tradicional livraria Noctua.

Também estão em falta muitos clássicos, livros universitários e técnicos. "Hoje, de 50 títulos que me pedem, não tenho 45", conta Boersner. "Fiquei deprimido ao entrar numa livraria em Barcelona e ver todas as novidades literárias que não chegam mais na Venezuela."

O curioso é que a situação chegou a esse ponto apenas três meses depois de Chávez ter anunciado seu "Plano Revolucionário da Leitura", cujo objetivo é "estimular a leitura para ampliar a consciência". Mas é claro que não é qualquer leitura. Apenas a que "desenvolva uma ética socialista" e "desmonte o imaginário capitalista para dar novo contexto à história".

As bibliotecas públicas receberam caixas e caixas de obras "revolucionárias": coletâneas de discursos de Chávez, livros escritos por ministros, Cartas de Marx para Engels, o diário de Che Guevara na Bolívia e biografias de Simón Bolívar. Estão sendo organizados em bairros pobres os "Esquadrões Revolucionários de Leitura", cujo objetivo é "refletir e contribuir para a construção do socialismo do século 21".

E apesar de as editoras privadas não conseguirem importar papel, tinta e peças para seu maquinário, editoras ligadas ao governo distribuem milhares de livros a preços que não passam de US$ 2. Mais uma vez, não são quaisquer livros. Há sim, alguns clássicos como Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, mas a maior parte é o que as autoridades definem como "livros de esquerda".

IDEAIS SOCIALISTAS
"Recuperamos obras que estavam esquecidas, pois antes só havia espaço para a literatura de direita", disse ao Estado Miguel Márquez, presidente da editora Los Perros y las Ranas, ligada ao governo. Ela foi criada em 2006, ao receber uma doação de Cuba, e já distribuiu 50 milhões de livros. "São livros que contribuem para humanizar nossa sociedade, ou seja, para acabar com a valorização do dinheiro, típica do capitalismo, e impulsionar o socialismo."
Enquanto isso, as obras "não revolucionárias" são cada vez mais raras. Leia MAIS

8 comentários:

Anônimo disse...

Mas cadê o Chaves?

Anônimo disse...

Bem feito, mas bem feito mesmo!

Quem não quer enxergar o lixo cultural que representa o bolivarianismo merece esse tratamento.

E, atenção - logo logo esta novidade revolucionária vai chegar ao Brazil.

É 1.984 puro.

Sds

Wendell disse...

SE CONTINUARMOS A ENGOLIR OS VÔMITOS DO LULA – O FAMOSO “OPORTUNISTA DE PLANTÃO” O BRASIL SERÁ VENEZUELA, CUBA...
Se formos conferir as dezenas de vídeos e discursos oficiais avulsos do Lula, são uns vômitos, uns contradizendo os outros, concluiremos sem esforço algum que esse cara é um comunista-oportunista de plantão; aliás, os comunistas agem assim mesmo, conforme o 5º mandamento de “Os 10 mandamentos de Lênin”, que diz: … mas tão logo haja a OPORTUNIDADE assuma o poder.
Quem imaginaria alguém que se diga honesto ainda mais demonstrando ser um tremendo adversario e depois sem mais ou menos recebe de braços abertos a não ser por oportunismo a uma entidade como o Maluf?
E as coisas que o público desconhece, feitas às escondidas nos bastidores de pessoas que agem à base de “todos os meios justificam os fins”, não respeita a dignidade da pessoas humana, trata-a como uma simples mão de obra de crescimento do partido e de um deus Estado materialista e ateu?
Seres humanos amigos de Ahmadinejad, Chavez, Fidel Castro com mais de 100 000 mortos nas costas e outros semelhantes?
Nós eleitores temos imensa culpa nisso, de cairmos na conversa dessa entidade Lula e depois sermos submetidos à escravidão, merecidamente por sermos uns otarios e termos coragem de engolir seus vômitos, dando por corretas todas as corrupções e aceitando votar no PT!

Anônimo disse...

Pelo andar da carruagem, em breve essa política literária vai vigorar também aqui no Brasil. Cagliostro

Anônimo disse...

Em breve usufruiremos dessa política também em nosso Brasil. Com uma oposição passiva, dependente de apenas uma ou outra voz no Senado e na Câmara, tal situação facilitará a adoção de medidas totalitárias, controlando a imprensa e editoras. É pagar para ver. Saudades de Lacerda, Teotônio Vilela (pai), etc. Cagliosotro

Manoel Francisco Gomes disse...

Estrnho que haja censura a Gabriel Garcia Marques. Ele é até muito chegado a Fidel Castro. Ou melhor, era, já que atualmente está gagá, pelo que me consta.

Anônimo disse...

Votam em ditadores como a Dilma, Chavez, Lula...tem que acontecer isso mesmo, o povo merece. Esse povo tem que morrer em filas de hospitais, passar fome, ter seus direitos violados pelo partidão.

Anônimo disse...

A censura e a propaganda lá são explícitas, já aqui a coisa se expressa por debaixo dos panos, doutrinando ideologicamente principalmente a meninada, de forma subliminar. Já nem falo daquela TV Brasil, TV Escola, mas dessas com audiência acima do traço como a Cultura e a Futura. Como faço companhia para meu neto de 6 anos todas as manhãs, ficamos zapeando os canais pelos programas infantis e foi quando topei com um tal Leitura Animada - A cor da Cultura, no canal Futura, que é um legítimo estandarte da política de cotas da chamada negritude: trata-se de um grupo de professora ( ela em trajes típicos da mama África) e alunos, todos pretos ou pardos cujo tema da aula são lendas da Nigéria e outras plagas de lá, bichos africanos, a beleza e a sabedoria da África, tudo em tom reverente e os livros de historinhas do fulano (não guardei o nome) muito elogiados e indicados porque tratam da mesma temática. O patrocínio? Certamente os impostos que a maioria mestiça das várias etnias ( os brasileiros) recolhe aos cofres públicos. E vão fazer um programinha pros índios, outro pros japas, outro pros italianos e também para os brancos (colonizadores, imperialistas, escravocratas e reacionários portugueses) ou estes nem merecem ser citados porque são os inimigos, o outro lado a execrar juntamente com os americanos que nos influenciaram depois? E a Marta Suplicy está incentivando isto no MC: verbas só para artistas pretos. A imprensa cooptada não vê que está acontecendo uma lavagem cerebral em crianças com menos de 10 anos? Cadê a igualdade democrática ou alguns são mais iguais que os outros? O que esses idiotas pretendem: um Oriente Médio no nosso quintal?