E neste momento em que a cabeça da serpente mensaleira, ou seja o núcleo político do esquema chega próximo de ser julgada pelos ministros, uma série de eventos muito coincidentes parecem conspirar contra o andamento do julgamento.
O jornalista Reinaldo Azevedo acaba de fazer uma revelação que traz uma preocupação evidente. Transcrevo:
As coisas tendem a se complicar… Torço para que não aconteça!
O Supremo
não conseguiu, nesta quinta, estabelecer a pena de Ramon Hollerbach. E
ele é apenas o segundo dos 25 condenados… O Supremo só volta a cuidar do
mensalão no dia 7 de novembro. Joaquim Barbosa, o relator, tem de
viajar à Alemanha para cuidar da saúde.
Ele estará
de volta ao Brasil no dia 3, mas, nos dias 5 e 6, alguns membros do
Supremo participam do Encontro Nacional da Magistratura. Assim, a
dosimetria será retomada só no dia 7, e há sessão marcada também para o
dia 8.
Ayres Britto
permanece no tribunal até o dia 16 de novembro, uma sexta-feira. No
domingo seguinte, dia 18, faz 70 anos e tem de deixar a Corte. Ministros
dizem que será possível concluir a dosimetria até lá. Será? Incluindo a
do dia 7, dado o calendário de votações, cabem mais cinco sessões
apenas. Pois é… Gastaram-se três sessões inteiras (uma delas extra, a de
terça) e não conseguiram resolver a situação de dois réus. Como
conseguirão resolver a de 23 nas outras cinco? Não sei. Nesse ritmo, com
certeza, não será possível.
Caso não dê mesmo tempo, as coisas se complicam bastante. No dia 19 de novembro, o relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, assume a presidência do tribunal; o revisor, Ricardo Lewandowski, será o vice. E aí? Entendo que os ministros deveriam entrar num acordo para passar, nas sessões que disserem respeito ao mensalão (digam respeito à dosimetria ou a eventuais recursos), a presidência da Corte para o decano, Celso de Mello. Ou a confusão não será pequena. Afinal, o presidente serve como uma espécie de juiz especial das diferenças entre relator e revisor. Imaginem o relator na presidência, e o revisor na vice… Do blog do Reinaldo Azevedo
Caso não dê mesmo tempo, as coisas se complicam bastante. No dia 19 de novembro, o relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, assume a presidência do tribunal; o revisor, Ricardo Lewandowski, será o vice. E aí? Entendo que os ministros deveriam entrar num acordo para passar, nas sessões que disserem respeito ao mensalão (digam respeito à dosimetria ou a eventuais recursos), a presidência da Corte para o decano, Celso de Mello. Ou a confusão não será pequena. Afinal, o presidente serve como uma espécie de juiz especial das diferenças entre relator e revisor. Imaginem o relator na presidência, e o revisor na vice… Do blog do Reinaldo Azevedo
5 comentários:
Isso já se ezberaba esperava porque o Ignazio da Siba Silba caio no Dezespero do Vespero.
Não vamos falar em BenSalon MenSalon à Bezbera Vezpera do Vespero de Binte e Oito de Octuber para que o Judicado não seja Brejudicado e o Juizo não dê Brejuizo Prejuizo ao BêTê PaTê.
Qual a novidade?!
Ainda bem que desde o começo desconfiei e farejei o cheiro de pizza.
Senhores!, senhores!,...isso aqui é Brasil!
Se não recolherem os passaportes dos condenados.....já vi tudo.
Só louco acredita em Justiça nesse país de merda. Só quem vai se ferrar mesmo será Marcos Valério, o testa de ferro da operação.
Não exagera Aloizio. É assim mesmo. O STF não tem por hábito estipular penas, por isso essa demora. E ainda tem infiltrados petistas que estão lá apenas para tumultuar. O próximo presidente do STF é o Barbosa. Vai demorar sim, mas todos devem sair condenados com penas altas.
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