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A manifestação nacionalista de 11 de setembro: combustível para a eleição deste domingo (Foto: La Vanguardia) |
– Constituições e tribunais não nos deterão.
Estamos falando de onde? Da Venezuela? De algum país africano que vive de golpe em golpe?
Nada disso. Esse tipo de guerra de palavras está se dando na civilizada e democrática Espanha, às voltas com eleições na comunidade autônoma (equivalente a um Estado americano) da Catalunha, neste domingo, 25, em que a independência da região está, pela primeira vez em séculos, colocada seriamente sobre a mesa.
Os parágrafos acima constituem o lead da excelente matéria que o jornalista Ricardo Setti postou em seu blog no site da revista Veja. Setti está em Barcelona, portanto, no olho do furacão.
Neste domingo, 25 de novembro, os catalães vão às urnas decididos a tornar a Catalunha um país independente e, portanto, desligado completamente da Espanha. A Catalunha é denominada "Província Autônoma', porém integrada ao Estado espanhol.
Além da crise que castiga a Espanha, a fúria pela independência que esquenta a cabeça dos catalães é um fantástico imbróglio que ocorre num contexto de turbulência fervido no caldeirão da crise econômica que, aliás, é um dos ingredientes dessa encrenca.
Vale a pena ler o que informa desde Barcelona, o jornalista Ricardo Setti, num texto bem articulado e com muita informação. Clique AQUI para ler tudo.
2 comentários:
De novo a Calunha. Isso sem falar na região Basca, onde o grupo terrorista ETA praticou atentados contra a população inocente e autoridades da Espanha, reinvidicando independência. A Espanha é multifaceta, mas toda e qualquer separação deve ser precedida de um plebiscito nacional e não apenas regional. Lembremos que há séculos há movimentos e guerras por independências político-econômicas regionais, isso sem falar na era Franquista e nos anos oitenta quando um militar golpista ameaçou matar parlamentares em pleno Parlamento. Se o povo e autoridades da Catalunha pretendem fazer a independência mesmo na marra (cfr., menciona a reportagem) é porque, no fundo, são parecidos com uma Venezuela ou algum país africano. A diferença fica por conta da Espanha pertencer ao velho continente.
-> Senhores Neo-Feudais (bielderbergos - alta finança capital global) em pânico... sempre que... se fala em SEPARATISMO tendo em vista a Sobrevivência de Identidades Étnicas Autóctones.
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NOTA 1: Ninguém acredita (bom, exceptuando os 'parvinhos-à-Sérvia' - vide Kosovo) que com a evolução demográfica em curso... Portugal (França, etc) irá conseguir sobreviver!
(obs: com o desmoronamento da base sociológica que esteve na sua origem... uma Identidade não vai conseguir sobreviver)
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NOTA 2: O pessoal com um discurso anti-separatismo-50-50... como é óbvio, não é português, francês, etc... trata-se, tão somente, de MERCENÁRIOS ao serviço dos senhores Neo-Feudais (bielderbergos - alta finança capital global).
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P.S.
Uma NAÇÃO é uma comunidade de indivíduos de uma mesma matriz racial que partilham laços de sangue, com um património etno-cultural comum... uma PÁTRIA é a realização e autodeterminação de uma Nação num determinado espaço.
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