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sexta-feira, novembro 09, 2012

NO INQUÉRITO ENVOLVENDO LULINHA, O FILHO DE LULA, NINGUÉM FOI INTIMADO A DEPOR. DEU EM NADA!

Depois de sete anos sem avançar nas investigações, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal arquivaram o inquérito sobre possível tráfico de influência de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Lula. Em 2004, no segundo ano do governo do pai, Lulinha recebeu R$ 5 milhões da operadora de telefonia Telemar, atual Oi, uma concessionária pública. O dinheiro foi injetado na Gamercorp, uma empresa de jogos eletrônicos aberta no ano anterior com um capital de R$ 10 mil. O inquérito foi arquivado sem que ninguém tenha sido chamado a depor.

À época, o Ministério Público abriu a investigação porque a Telemar, além de ser uma concessionária pública, recebeu financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O caso Gamecorp foi o maior escândalo envolvendo a família Lula nos oito anos de governo. O episódio ganhou grande dimensão porque, logo depois do repasse do dinheiro, o então presidente Lula assinou decreto permitindo a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, que deu origem à Oi. Até então, a legislação não permitia o negócio. O caso Gamecorp chegou a ser analisado pela CPI dos Correios, em 2005, no Congresso, mas, por pressão do Planalto e da bancada do PT, os integrantes da comissão decidiram não convocar Lulinha e representantes da Telemar e do BNDES.

Em 2010, o procurador Marcus Marcelo Goulart recomendou o arquivamento do inquérito 5a Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), um órgão da Procuradoria Geral da República. A CCR, no entanto, manteve o inquérito aberto. O arquivamento ocorreu em agosto, segundo informou a Folha de S.Paulo, após novo pedido do procurador Bruno Vieira. Desta vez, a CCR aceitou a sugestão.

Em sete anos de inquérito, O Ministério Público e a Polícia Federal não ouviram Lulinha, o pai e outros citados no escândalo. Os procuradores se limitaram a enviar pedidos de informação por escrito à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES. No pedido, o Ministério Público perguntou à Telemar e ao BNDES se sabiam que Lulinha era filho de Lula. O pedido de informação a Lulinha só foi feito em 2009. Na defesa do filho ex-presidente, o advogado Roberto Teixeira escreveu que não havia "impedimento legal" para Lulinha participar da sociedade da Gamecorp pelo fato de ele ser filho do presidente da República.

Após analisar as respostas e confrontar com reportagens de jornais, o Ministério Público decidiu arquivar as investigações. Na interpretação do órgão, Lulinha não fez tráfico de influência e o aporte de capital na Gamecorp não causou prejuízo para os sócios da operadora de telefonia. Nos últimos anos, a empresa criada por Lulinha acumulou prejuízos. Procurados na tarde de ontem para dar detalhes do arquivamento, o Ministério Público e a Polícia Federal não retornaram telefonemas e e-mails. Do site do Estadão

4 comentários:

Anônimo disse...

O filho: Ronaldinho dos negócios!
O pai: o marcola da política!
E assim o nosso pobre Brasil vai sendo levado pelos canalho petra-
lossauros.
Até quando???
Eduardo.45

Atha disse...

"Após sete anos de investigações, inquérito foi arquivado sem que ninguém tenha sido chamado a depor".

Se Lula fosse o Papá do Valério, o Processo já havia sido insinerado, faz tempo. Por conta disso, não creio que Dirceu e o Gênio Genuino vão ver the Boon Sun nascer quadrado e Quadrilhado.

Atha disse...

'Tenho certeza que Lula não sabia', diz Suassuna sobre o mensalão.

"Eu tenho certeza de que Lula não sabia de nada."

A defesa do ex-presidente foi feita pelo escritor Ariano Suassuna na abertura da Flupp (Feira Literária Internacional das Unidades de Polícia Pacificadora) na noite de anteontem no Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro.

Para ele, o julgamento do mensalão tinha que acontecer, "mas que ninguém vá atribuir a Lula".

"Getúlio Vargas deu um tiro no peito quando descobriu que estava cercado de corruptos", afirmou o escritor.

"Fui secretário de Cultura de Miguel Arraes (1916-2005). Era um ovinho desse tamanho. No fim do meu mandato, descobri que tinha uma mulher lá que vendia vale- refeição. Eu fiz o que Lula fez: puni e demiti. Eu não sabia."

Suassuna, autor de "Auto da Compadecida", disse estar preocupado com o movimento de descrédito da política nos dias de hoje.

"Há hoje um estado de espírito em que a pessoa tem vergonha de dizer que é político. Não é assim não. A política bem entendida é uma das coisas mais importantes. Não sou político; sou um escritor que tem preocupação política, porque sei da importância da política", afirmou.

Mas ressalvou: "Não sou nem otimista nem pessimista. Os otimistas são ingênuos e os pessimistas, amargos. Sou um realista esperançoso. Sou homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de deus vai dar justiça para todos".

Suassuna, essa é sua Sina.

Valdecy disse...

SE V É DEVOTO DA MULA SEM CABEÇA, PEDE PROTEÇÃO ÀS 13 ALMAS BENDITAS-SABIDAS-ENTENDIDAS DE ALGUNS SUPERTICIOSOS CATÓLICOS E EM DUENDES, AÍ SIM, CRÊ NO SUASSUNA.
Se sim, pode ter certeza, Lula não teria nada a ver com o mensalão, apesar de presidente da república seus assessOres fizeram tudo isso na calada da noite e dentro do gabinete anexo a ele de dia e nunca desconfiou de nada.
Mas se não for e acreditar em possível conluio do Lula, fique tranquilo que são Valerio irá resolver.
Será que o Suassuna não era um dos fariseus hipócritas e pertencia ao Sinedrio do Templo de Jerusalém e ressuscitou aqui no Brasil?
Ou não será membro do PT; são hipóteses...