![]() |
Documento do MP instaurando o inquérito, publicado pelo site da Folha de S. Paulo. Cliquesobre a imagem para vê-la ampliada |
![]() |
Ricardo Flores |
Na ocasião, Flores disse que tomou esse valor emprestado do empresário Jorge Ferreira, que administra restaurantes em Brasília e é conhecido por ser amigo de dirigentes do PT. Na época, Ferreira negou ter emprestado o valor. "Nunca. Para o presidente da Previ? Me tira disso." A Folha não conseguiu localizá-los hoje domingo dia 16.
A procuradora Ana Carolina Resende informou ao BB da abertura do inquérito no último dia 5 de dezembro e pediu cópia de processo administrativo que apurou o negócio.
Após a reportagem da Folha, em março, o conselho diretor do Banco do Brasil, patrocinador do fundo de pensão, pediu à Previ a saída de Flores por "grave infração de natureza ética e quebra de confiança". Em documento assinado pelo diretor jurídico do BB, Antônio Pedro Machado, aprovado pela diretoria do banco, apontou-se a possibilidade de o empréstimo ter sido simulado, uma vez que Flores retificou seu IR para incluí-lo após ser procurados pela imprensa. E, ainda, infração ao código de ética da instituição que proíbe funcionários de tomarem empréstimo junto a clientes da instituição. O conselho da Previ, porém, arquivou a investigação ao mesmo tempo em que Flores deixou o cargo.
A procuradora quer saber por qual razão a investigação foi arquivada.
Após deixar o cargo na Previ, Flores foi acomodado na Brasilprev, empresa de seguro que tem o BB como acionista, com salário de R$ 55 mil mensais.
Recentemente, Flores teve o nome citado na investigação da Polícia Federal que deflagrou uma quadrilha que comprava pareceres públicos. Amigo de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência da República acusada de ser membro da quadrilha, o nome dele é citado em e-mails dos investigados. Uma empreiteira de familiares de Rosemary conseguiu um contato em empresa do BB em área controlada por Flores no banco. Flores não é investigado nesse caso. Do site do jornal Folha de S. Paulo
2 comentários:
Ih! se o ministério público investigar todos os imoveis comprados por integrantes deste governo nos últimos 10 anos vai encontrar tanta coisa. Sem contar os "laranjas".
mj
Concordo com o comentarista anônimo acima: faltará efetivo ao MP para investigar todos os castelos, mansões, fazendas, flats de luxo, coberturas e inúmeros outros bens adquiridos pelos primeiros escalões da República. Com os atuais meios disponíveis levariam uns 10 anos para arrolar tudo.
Postar um comentário