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| Luiz Inácio da Silva, o ex-Lula. |
O empresário Marcos Valério de Souza recusou a oferta de delação premiada no inquérito que investiga a suspeita de envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro Antonio Palocci com o esquema do mensalão.
Autor das acusações contra Lula e Palocci, Valério disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que só aceitaria o acordo caso fosse beneficiado nos outros inquéritos criminais a que responde.
Ele prestou depoimento em abril, em Minas Gerais.
A delação é um instrumento legal que estimula acusados a colaborar com investigações em troca de benefícios que vão da redução da pena até o perdão judicial.
Com a recusa de Valério --condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 40 anos de prisão por operar o mensalão--, a Folha apurou que aumentou o ceticismo dos investigadores em relação ao desenrolar da apuração.
A investigação contra Lula e Palocci começou após Valério declarar ao Ministério Público, em setembro, que os dois petistas negociaram com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de US$ 7 milhões ao PT.
Essa é a primeira vez que se investiga a possível participação do ex-presidente no esquema do mensalão.
A tentativa de ouvir Valério em Minas foi da delegada Andrea Pinho, a responsável na PF pelo inquérito. Mas, na maior parte do tempo, o empresário ficou calado.
Ao prestar o depoimento em setembro, Valério se dizia disposto a aceitar a delação premiada, que agora recusou.
As negociações não prosperaram porque, na opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Valério queria apenas "melar o julgamento" do mensalão.
Segundo a Folha apurou, ao ser ouvido em abril ele não tirou a principal dúvida dos investigadores: descobrir quando exatamente teria acontecido a suposta reunião em que Lula, Palocci e Horta teriam tratado do repasse da Portugal Telecom ao PT.
No mensalão, Valério foi condenado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e evasão de divisas.
A lei que trata da delação premiada prevê, por exemplo, que em casos de crimes como lavagem de dinheiro, o beneficiado pode ter a pena reduzida "de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto".
O juiz pode decidir pela concessão da medida a "qualquer tempo". Há casos de delações aceitas inclusive durante a execução da pena. Leia MAIS
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10 comentários:
Grande Aluizio, é chocante mas é o nosso futuro se não agirmos hoje:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lzBYyQiZk9A
patriota
Não surpreende, afinal de contas quem tem c#, tem medo.Ele sabe com quem está lidando e também o que essa quadrilha pode fazer.Celso Daniel e mais outras tantas vitimas, se pudessem confirmariam o que digo.
O apenado viu que não conseguiria reduzir sua pena, mas tão somente nos futuros inquéritos gerados pelas próprias denúncias, e aí? Aí: peidou na farofa...
O demônio voltará para seu lugar de origem.
Tânia SP
Ele deve ter levado uma grana preta!!! Mas deverá ter o mesmo destino de Celso Daniel, Toninho do PT e outros mais...
Esta quadrilha q está ai são de bandidos mesmo!!!!
Eu acho que ele esta ganhando tempo,pois o novo ministro ja manifestou contrariedade com o rigor dos juizes no mensalao.Logo logo,estao todos livres.
Meu deus,,,,,ja' disse antes,,,o Maduro perde mas leva, o Lula sera' "investigado" mas nada sera' encontrado, se for encontrado nao sera' julgado, se for julgado nao sera' condenado, se for condenado, nao cumprira' pena, se cumprir pena sera em regime aberto,,,se for em regime aberto recebera' autorizacao para viajar,,,e o deboche continuara'. Lula hoje e' o dono do Brasil. Se juntar todos os generais e compara-lo ao Lula,,,serao todos ofice-boys.
Parece tudo muito bem calculado
Comerá o pão que o diabo amassou pela eternidade.
Como de costume, sobrou para o Valério. Se ele conhecesse melhor o país em que vive, não teria se envolvido nessa. Nem a delação premiada funcionou. Forças gigantescas forçarão o processo a um engavetamento definitivo. Ex: Maluf, seguido de uma procissão.
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