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quarta-feira, agosto 07, 2013

GOVERNO DO PT TERGIVERSA, DIZ QUE INFLAÇÃO RECUA E QUE ESTÁ TUDO ÀS MIL MARAVILHAS. E ISTO VIRA MANCHETE DE JORNAL.

Estacionamento nos supermercados só está lotado de carrinhos de compra vazios. Consumidores ficam em casa bebendo água e vendo televisão, com saudades do governo de FHC.
A Folha de São Paulo traz como manchete aquile tipo de matéria que econômica que todo jornalista produz quando não há nenhuma novidade. É um artifício para preencher espaço. E, como todos os leitores atentos sabem, assunto é o que não falta. E eu, como jornalista velho de guerra, vejo de longe, só pelo título, que se trata de matéria furada.
E não precisa ser jornalista para identificar isso. Qualquer pessoa que vai aos supermercados sentem no bolso o retorno trágico da inflação que devora os salários e põe o governo do PT na lona. Nem as ninjas, nem capilés, nem torturras e nem black blocs serão capazes de turvar essa percepção da população brasileira. Nem mesmo o sobrinho de Gilberto Carvalho, o dono do CADE, que libera a conta-gotas para o jornalismo de aluguel e blogs da esgotosfera acusações contra o governo de São Paulo, terá forças suficientes para iludir os brasileiros com relação ao governo desastrado e incompetente do PT.
A manchete da Folha de S. Paulo desta quarta-feira afirma que a cesta básica está caindo. Só se for da prateleira. E lá pelas tantas informa que os preços caíram em Florianópolis! Ora, como sabem os leitores este blog está sediado justamente em Florianópolis que é uma das capitais mais caras do Brasil. Aqui os preços subiram e já estão com autonomia de voo sem volta.
Aliás, na noite desta terça-feira os shoppings e supermercados estavam às moscas. O movimento de automóveis diminuiu de forma expressiva. Os salários pagos neste início do mês já foram tragados pela maldita inflação e os consumidores ficam em casa bebendo água e vendo televisão. Lazer, refeição fora de casa, barzinho, festas, viagens e passeios, nem pensar.
Se eu fosse editor da Folha de São Paulo jamais editaria uma matéria dessas como manchete. É pura piada de mau gosto.
Transcrevo para vocês conferirem:
Vilões nos primeiros meses do ano, os alimentos apresentam queda generalizada de preço e, agora, empur- ram para baixo os índices de inflação.
Em julho, o valor da cesta básica caiu em todas as capitais pesquisadas pelo Dieese --fato inédito desde 2007.
Itens retirados momentaneamente dos carrinhos de compra devido ao alto preço, como o tomate e o feijão, tiveram as maiores influências para a queda no mês passado.
"Há muita volatilidade nos preços desses alimentos, que dependem das condições de clima e safra", diz José Silvestre, coordenador do Dieese.
Historicamente, a maioria dos alimentos "in natura", como hortaliças e frutas, sobe nos primeiros meses do ano, devido ao excesso de chuvas, e caem na metade, beneficiados pelo clima.
É o que acontece neste momento. Além disso, a colheita de grãos já foi encerrada no país, garantindo boas condições de oferta para soja e milho --ingredientes em muitos alimentos industrializados e na ração de animais.
Mas, apesar de a queda recente não ter sido suficiente para anular a alta do primeiro semestre --no acumulado do ano, a cesta básica só cai em Florianópolis--, a deflação de alimentos deve perder força nos próximos meses.
"Julho deve ser o pico de queda para os preços dos alimentos ao consumidor", diz Adriana Molinari, analista da Tendências Consultoria.
Para ela, a inflação de alimentos volta para o terreno positivo em agosto.
Segundo a analista, os preços no atacado já mostram desaceleração da queda de preços nos itens "in natura" e alta das carnes, do leite e de derivados do trigo.
Nesses casos, o preço sobe por causa de restrições na oferta. No caso do trigo, a alta do dólar também pesa, já que pelo menos metade do abastecimento é garantida pelo produto importado.
O impacto do câmbio na inflação só não é maior porque as matérias-primas caem no mercado internacional.
"A dinâmica internacional das commodities mais do que está compensando a alta do dólar", diz em relatório o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otavio Leal.
Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o impacto do câmbio na inflação será limitado. "A trajetória de convergência para a meta [de 4,5%] se inicia neste semestre", disse ontem. Da Folha de S. Paulo desta quarta-feira

6 comentários:

Anônimo disse...

Sr Aluizio Amorim:

A foia é um jornal que DE GRAÇA É CARO.
Reparem,ela se presta a ser o veiculo para divulgar uma agenda positiva dos petralhas.
Saudações

Anônimo disse...

ENTENDA A FARSA DO CÁLCULO DA INFLAÇÃO.
O IBGE alterou em 2012 a forma de cálculo do IPCA, índice usado oficialmente para medir a inflação no Brasil.
Até dezembro de 2011, o indicador tinha 384 itens que resumiam o consumo médio do brasileiro. Desde janeiro de 2012, porém, passou a ter 365 itens.
No lugar dos que saíram, entraram novidades como o salmão e o celular com internet, produtos que a maioria da população não compram com frequência.
"A atualização do IPCA é um procedimento de praxe", afirmou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, em 2012, quando a mudança foi anunciada.
Pois é, disseram que é um procedimento de praxe, tanto que desde 1979 (33 anos), a forma de calcular o índice só mudou cinco vezes, isto porque, aconteceram diversos planos econômicos, uma nova constituição etc.
Pois bem, o governo do PT achou melhor mudar o cálculo da inflação, justamente quando a inflação voltou com força no Brasil, por que será?
Quando foi anunciada no início de 2012, a nova estrutura do IPCA provocou uma onda de revisões das estimativas para a inflação naquele ano. Por coincidência, todas para baixo !
Isso porque a nova fórmula de cálculo dá importância a itens que estão com preços em queda, como automóveis e eletrodomésticos, e reduz o peso de itens que estavam em aceleração, como os serviços domésticos e alimentação.
Por exemplo, produtos que a maioria da população procuram economizar em momentos de recessão tiveram aumento de peso, como aparelhos eletrônicos (de 1,38% para 2,77%), veículos (de 7,37% para 12%) e etanol (de 0,42% para 0,84%), enquanto educação (de 7,27% para 4,21%), empregado doméstico( de 3,67% para 3,03%) e alimentos (de 23,32% para 22,09%) perderam importância, apesar de que, a inflação aumentou mais justamente nestes três itens nos últimos anos.
O mais bizarro é que em 2001, o governo FHC já tinha efetuado mudanças nos cálculos, com a incorporação de comunicação e educação, enquanto vestuário por exemplo, perdia importância, caindo à metade em relação à 1991, resultado do barateamento de roupas e calçados, medida oposta à adotada pelo governo do PT, isto é, no governo FHC produtos que ficaram mais baratos perdiam peso no cálculo, enquanto no governo atual, produtos de grande consumo e importância perdem importância.
PRA MELHORAR A MAQUIAGEM, O PT TAMBÉM ALTEROU A FATIA DAS REGIÕES NO CÁLCULO DO PESO DA INFLAÇÃO.
Por exemplo, São Paulo tinha até dezembro de 2012, 33,1% de peso no total do IPCA, devido ao grande consumo. A partir de 2012, participa com 31%. Há 15 anos, tinha fatia de 36%, apesar da população do Nordeste ter crescido apenas 1,07%, indo de 47,7 milhão (2000) para 53,1milhão (2010); enquanto a do Sudeste aumentou 1,05%, de 72,3 milhão (2000) foi para 80,4 milhões em 2010 (uma mudança de apenas 1,5157(2000) para 1,5141(2010), isto é, 0,1% de aumento populacional em relação ao Sudeste).
Ou seja, as populações do Norte e Nordeste, onde o consumo de automóveis, internet e equipamentos eletrônicos tem consumo menor, receberam maior peso no cálculo da inflação.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1046646-entenda-o-que-muda-no-calculo-da-inflacao.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/908750-regioes-norte-e-centro-oeste-tem-maior-aumento-populacional.shtml
By Carlos

Anônimo disse...

ENTENDA A FARSA DO CÁLCULO DA INFLAÇÃO.
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DIVULGUEM !!!
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Você sabia que o IBGE alterou em 2012 a forma de cálculo do IPCA, índice usado oficialmente para medir a inflação no Brasil ?
Pois é, até dezembro de 2011, o indicador tinha 384 itens que resumiam o consumo médio do brasileiro. Desde janeiro de 2012, porém, passou a ter 365 itens.
No lugar dos que saíram, entraram novidades como o salmão e o celular com internet, produtos que a maioria da população não compram com frequência.
"A atualização do IPCA é um procedimento de praxe", afirmou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, quando a mudança foi anunciada em 2012.
Pois é, disseram que é um procedimento de praxe, tanto que desde 1979 (33 anos), a forma de calcular o índice só mudou cinco vezes, isto porque, aconteceram diversos planos econômicos, uma nova constituição etc.
Pois bem, o governo do PT achou melhor mudar o cálculo da inflação, justamente quando a inflação voltou com força no Brasil, por que será?
Quando foi anunciada no início de 2012, a nova estrutura do IPCA provocou imediatamente uma onda de revisões das estimativas para a inflação naquele ano. Por coincidência, todas para baixo !
Isso porque a nova fórmula de cálculo dá importância a itens que estão com preços em queda, como automóveis e eletrodomésticos, e reduz o peso de itens que estavam em aceleração, como os serviços domésticos e alimentação.
Por exemplo, produtos que a maioria da população procuram economizar em momentos de recessão tiveram aumento de peso, como aparelhos eletrônicos (de 1,38% para 2,77%), veículos (de 7,37% para 12%) e etanol (de 0,42% para 0,84%), enquanto educação (de 7,27% para 4,21%), empregado doméstico( de 3,67% para 3,03%) e alimentos (de 23,32% para 22,09%) perderam importância, apesar de que, a inflação acelerou justamente nestes três itens nos últimos anos.
O mais bizarro é que em 2001, o governo FHC já tinha efetuado mudanças nos cálculos, com a incorporação de comunicação e educação, enquanto vestuário por exemplo, perdia importância, caindo à metade em relação à 1991, resultado do barateamento de roupas e calçados, medida oposta à adotada pelo governo do PT, isto é, no governo FHC produtos que ficaram mais baratos perdiam peso no cálculo, enquanto no governo atual, produtos que ficaram mais caros e de grande consumo perdem importância.
PRA MELHORAR A MAQUIAGEM, O PT TAMBÉM ALTEROU A FATIA DAS REGIÕES NO CÁLCULO DO PESO DA INFLAÇÃO.
Por exemplo, São Paulo tinha até dezembro de 2012, 33,1% de peso no total do IPCA, devido ao grande consumo. A partir de 2012, participa com 31%. Há 15 anos, tinha fatia de 36%, apesar da população do Nordeste ter crescido apenas 1,07%, indo de 47,7 milhão (2000) para 53,1milhão (2010); enquanto a do Sudeste aumentou 1,05%, de 72,3 milhão (2000) foi para 80,4 milhões em 2010 (uma mudança de apenas 1,5157(2000) para 1,5141(2010), isto é, 0,1% de aumento populacional em relação ao Sudeste).
Ou seja, quiseram que as populações do Norte e Nordeste, onde o consumo de automóveis, internet e equipamentos eletrônicos tem consumo menor, recebessem maior peso no cálculo da inflação.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1046646-entenda-o-que-muda-no-calculo-da-inflacao.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/908750-regioes-norte-e-centro-oeste-tem-maior-aumento-populacional.shtml
By Carlos

Anônimo disse...

TAUTOLÓGICA, CONTRADITÓRIA E FALHA A PESQUISA OAB/IBOPE!

1. A OAB, buscando apoio para suas ideias, contratou o Ibope, que fez pesquIsa nacional com 1.500 pessoas entre 27 e 30 de julho.

2. Primeiro Problema: a pesquisa foi telefônica.

3. 85% querem reforma política. Mas 92% querem que seja por Iniciativa Popular. Bem, para se divulgar uma proposta consensual e obter as assinaturas necessárias, não se levaria menos de 3 meses. Em seguida, teria que ser votada no Congresso. Mas a OAB pergunta se seria aplicada em 2014 e 84% dizem que sim. Absolutamente inviável dia 3 de outubro estar tudo pronto. Quem sabe se não ano que vem.

4. A pergunta sobre financiamento de campanha é capciosa. 17% aprovam doações privadas e 78% não. Mas não se inclui a hipótese do financiamento público, o que distorce as respostas. Provavelmente a maioria não ia querer pagar campanha com dinheiro que deveria ser aplicado em saúde, educação, segurança...

5. Perguntar algo cuja resposta é óbvia, é outro defeito. Por exemplo: limite de gasto em campanhas (a favor 80%) e maior rigor na punição ao caixa 2 (a favor 90%).

6. A pergunta sobre sistema eleitoral é irrespondível. A hipótese OAB, que tem apoio de 56%, trata de um sistema de lista com propostas. Único no mundo. Uma jabuticaba política. Ou seja, um partido deveria votar em convenção as propostas. Certamente seriam aprovados aumentos de salários, fim da crise na saúde, emprego decente para todos, triplicar a bolsa família e duplicar o piso de aposentadoria... Afinal, os partidos querem ter votos. Ninguém iria propor coisas como ajuste fiscal ou meta de inflação...

7. Assim mesmo, do outro lado, manter o sistema atual tem 38% de respostas positivas. Então por que 85% querem reforma política se 38% (quase a metade) querem manter o sistema eleitoral atual? Ou para os entrevistados, reforma política nada tem a ver com sistema eleitoral?????

8. Nos temas destacados, só 14% escolhem o combate à corrupção. Claro, pois se coloca numa mesma lista funções sociais de governo (Saúde, Educação...) e questão comportamental que não fazem parte do mesmo gênero.

9. São 84% os que apoiam as manifestações. Mas as razões indicadas ficam circunscritas às sensações: Revolta 37%, Descaso 32%, Esperança 13%, Frustração 9%. Essas sensações são alternativas ou fazem parte de um mesmo grupo geral?

10. Primeiro foi Dilma querendo constranger o Congresso com plebiscito. Agora é a OAB com uma pesquisa de perguntas falhas, contraditórias, insuficientes e tautológicas que a imprensa destaca. Nem Dilma nem a OAB ajudam assim o fortalecimento das instituições.

11. Claro, o IBOPE não tem culpa, pois aplicou o questionário que recebeu.


Blog do Cesar Maia – 27/06/2013

JUJU disse...

É por essa e muitas outras que deixei de ser assinante da "Falha de SP".

Anônimo disse...

Aqui em São Paulo, O Haddad está promovendo uma verdadeira "revolução" no trânsito da cidade com seus corredores de ónibus. A Haddad conseguiu parar a cidade com congestionamentos enormes mas não chegou ao pior ainda. Os petistas da CBN tentam dar uma força para o trabalho do companheiro. É como inflação, podem tentar pintar que está uma maravilha mas niguém vai engolir. Podem dizer que a inflação está diminuindo mas o que ficou, ficou!