Sob o chavismo, a PDVSA se transformou num aparelho comunista que sustentou o finado caudilho Chávez e agora mantém Nicolás Maduro no Poder e ainda amamenta seus cupinchas. |
Vale a pena ler este artigo para ter uma idéia do que se passa com a economia venezuelana, praticamente destruída pelo finado caudilho Hugo Chávez e seus comparsas.
O artigo enfoca prioritariamente o caso da PDVSA, a estatal petroleira de onde o chavismo retira há 14 anos os recursos que o mantém no poder. Como é sabido, a Venezuela está entre os maiores produtores de petróleo do mundo.
Todavia, sob o chavismo, o país tem de importar gasolina. Tudo isso por conta da maldição do comunismo bolivariano que transformou a Venezuela - pasmem - numa Nação a serviço dos criminosos assassinos Fidel Castro e seu irmão Raúl. A PDVSA é uma companhia estatal nos moldes da Petrobras e é por isso que as informações neste artigo interessam de perto aos brasileiros no momento em que o Brasil também passa a ser protetor de Cuba com a importação de médicos cubanos e com a Petrobras dominada pelos pelegos sindicais do PT. Além disso, a PDVSA é parceira da Petrobras na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cuja entrada em funcionamento estaria prevista para o início de 2014. Leiam:
O petróleo deveria ser o recurso que tirasse da pobreza os venezuelanos e o veículo que assegure décadas de progresso e segurança para o país sul=americano. Entretanto, o manejo da PDVSA durante os últimos 14 anos tem tido um efeito completamente distinto e a companhia tem sido submetida a tal quantidade de abusos e corrupção pelos chavistas que a crise econômica pela qual passa poderia levar a petroleira estatal à bancarrota muito antes do que se pensa. A PDVSA, que no passado foi considerada uma das empresas petroleira mais produtivas na América Latina, passou a ser um ninho de corrupção, ineficiência, criminalidade e o centro de poder político e econômico da maquinaria chavista.
Desde a eleição de Hugo Chávez em 1998, a companhia vem sendo dizimada pelo governo e hipotecada a países e organizações criminosas. Em lugar de aproveitar os lucros decorrentes dos altos preços do petróleo, os chavistas se encarregaram de empenhar o patrimônio dos venezuelanos para garantir sua permanência no poder.
Esta ambição tem levado a companhia a uma situação tão precásria que seus diretores enfrentam problemas para financiar suas atividades diárias.
À diferença de cifras oficiais, a produção atual de petróleo da Venezuela é de 2,4 milhões de barris por dia, muito aquém do máximo alcançado antes da chegada de Chávez, quando a companhia chegou a produzir 3,3 milhões de barris diários. Ainda que a produção tenha diminuído e a empresa não possa pagar suas contas, a PDVSA duplicou o número de trabalhadores desde o ano de 2003 que passou a 110.000 empregados.
Apesar de haver descoberto novas reservas de óleo pesado que fariam da Venezuela um dos três principais produtores de petróleo no mundo, o país enfrenta uma das mais profundas crises econômicas em sua história.
Hoje a PDVSA já não é somente a caixa de manejo do regime. A empresa se tem diversificado a tal ponto que o aparelho chavista depende por completa da PDVSA para governar e manter seus programas sociais. As entidades da PDVSA executam uma rede de distribuição de alimentos, assumem o encargo de propriedades expropriadas, recolhem fundos que se destinam a subornos políticos e inclusive materializam operações financeiras suspeitas para governos estrangeiros e organizações criminosas.
Acordos preferenciais com a China, Rússia, Irã e doações para Cuba e outros países no Caribe e América Central, deixam a PDVSA completamente sem recursos. Essa deplorável administração da empresa obriga a Venezuela a importar gasolina para satisfazer sua demanda interna.
Eleitoralmente a PDVSA tem sido essencial para os chavistas. Nas eleições presidenciais de outubro de 2012, a Venezuela solicitou um empréstimo de US$ 32 bilhões de dólares para apoiar o que seria a última campanha de Hugo Chávez. Empréstimos como este representam uma parte minúscula da maneira em que sistematicamente se empenha a empresa a governos estrangeiros para financiar agendas políticas de curto prazo.
O regime chavista vendeu a soberania venezuelana que tanto disse proteger em troca de 14 anos de poder e da destruição absoluta da economia venezuelana. Chávez sempre promoveu sua mensagem anti-imperialista contra os Estados Unidos. O que nunca disse é que aceitaria abertamente o imperialismo chinês, russo e cubano para proteger seu reinado e o de seus afilhados políticos, convertendo a Venezuela num estado autocrático, clientelista e protetor da criminalidade.
O futuro da PDVSA está acorrentado ao regime corrupto de Nicolás Maduro. O ungido de Chávez que tem sido incapaz de esconder suas deficiências como líder e administrador público.
A PDVSA somente poderia salvar-se se um regime democrático reestruturasse por completo a empresa e a separasse das mãos corruptas do Estado. Desafortunadamente, o tempo para que isso ocorra se acaba e as dívidas e falta de investimentos na PDVSA já sobrepuseram à capacidade do Estado para ressuscitá-la.
A iniciativa privada apoiada por um regime democrático poderia restituir à Venezuela o sonho de converter-se no país próspero que merecem seus habitantes e que lhes tem sido negados por seus governantes. O tempo encurta e a solução está nas mãos dos venezuelanos que crêem na democraica e que estão dispostos a recuperar os recursos que os chavistas têm roubado. Do site Interamerican Security Watch - De CLIQUE AQUI para ler el articulo en español
Nenhum comentário:
Postar um comentário