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quarta-feira, setembro 04, 2013

RAUL CASTRO, O CARNICEIRO DE HAVANA.

O artigo abaixo foi publicado no National Review Online em 10 de agosto de 2006 e agora está no site Mídia Sem Máscara, traduzido para o português.  O autor, o general Ion Mihai Pacepa, é o oficial de mais alta patente a desertar do bloco soviético. No Natal de 1989, Ceausescu e a sua esposa receberam pena de morte em um julgamento onde a maior parte das acusações provinham, quase literalmente, do livro Red Horizons, de Pacepa.
Recentemente, lançou o livro Disinformation: Former Spy Chief Reveals Secret Strategy for Undermining Freedom, Attacking Religion, and Promoting Terrorism,(Desinformação: Ex-chefe de espionagem revela estratégia secreta para minar Liberdade, atacar a religião e promover o terrorismo) em co-autoria com Ronald Rychlak. 
Faço a postagem de partes do artigo com link ao final para leitura completa no site Mídia Sem Máscara, que recomendo. Leiam. É aterrador:

O novo livro de Pacepa
Quem é Raul Castro? O pensamento dos especialistas ocidentais de que ele pode levar Cuba a um governo de consenso e à democracia não passa de pensamento mágico. Eu certamente gostaria que eles estivessem certos, mas Raul Castro transformou um paraíso terrestre em ruínas, e há boas razões para crer que ele transformará Cuba em uma ditadura pior do que já é.
Eu me encontrei com Raul Castro muitas vezes, em Cuba e na Romênia. Ele era responsável pela coordenação do serviço de inteligência cubano (a Dirección General de Inteligencia – DGI) e, no início dos anos 1970, entrou no negócio de drogas juntamente com o departamento onde eu trabalhava (Departamentul de Informatii Externe – DIE). Quando ele não estava em Havana ou Moscou, estava em Bucareste. Nós trabalhamos, conversamos, pescamos e mergulhamos juntos. Disputamos quem era melhor no tiro ao alvo; ele era um excelente atirador. Juntos, corremos em nossos idênticos carros Alfa Romeo. Não vi nada nele que indique que queira democratizar Cuba.
Raul Castro estava sempre sob a influência do álcool e da auto-idolatria. Meu contato na inteligência cubana na época, Sergio del Valle, era o companheiro mais próximo de Raul Castro; voltando aos primeiros tempos na Sierra Maestra, costumava chamar o seu chefe de “Raul, O Terrível” em alusão ao primeiro russo auto-coroado czar. Raul Castro era o czar não coroado de Cuba – o seu título oficial era “General Máximo”. Fidel discursava, hora após hora. Raul conduzia a economia de Cuba, a sua política externa, o comércio exterior, o sistema judiciário, as cadeias, o turismo – até mesmo os hotéis e as praias.
Raul Castro é geralmente conhecido como um apagado ministro de defesa, mas ele também tem sido o comandante brutal de uma das mais criminosas instituições comunistas: a polícia política cubana. Eu testemunhei a sua capacidade. Ele era cruel e implacável. Fidel pode ter concebido o terror responsável por manter Cuba presa no curral do comunismo, mas Raul tem sido o açougueiro. Ele tem colaborado na matança e no terror de milhares de cubanos, e não tenho dúvidas de que lutará com unhas e dentes para preservar o poder. Por outro lado, mais cedo ou mais tarde Raul Castro deverá pagar pelos seus crimes, e eu não creio que ele seja um suicida.
(...)
Ninguém, em Cuba e fora dela, sabe examente qual o estado de saúde – física ou política – de Fidel. Por lá talvez esteja acontecendo algo que Raul Castro aprendeu com os seus mestres da KGB. Leonid Brezhnev morreu no dia 10 de novembro de 1982, mas o chefe da KGB, Yury Andropov, conseguiu manter a morte oculta da população durante alguns dias e assim ganhou tempo para manobrar e se instalar no assento do condutor. Uma vez empossado no Kremlin, o cínico Andropov apressou-se em exibir uma imagem para o Ocidente de comunista “moderado”, um homem sensível, cordial, voltado para o Ocidente, apreciador de um drinque de scotch de vez em quando, leitor de romances ingleses e ouvinte de jazz americano e da música de Beethoven. Ele não era nada disso.
Raul também pode tentar se apresentar como um afetuoso anjo de paz. Mas a era de segredo de Andropov já se foi. Rezo para que as pessoas que conhecem Raul Castro tão bem como eu conhecia Ceausescu, venham a público despir o ditador cubano, permitindo ao mundo vê-lo nu, como verdadeiramente é: um assassino e terrorista internacional que fez fortuna com a venda ilegal de armas, drogas e seres humanos. Clique AQUI para ler o artigo completo

5 comentários:

Anônimo disse...

Editorial da Rede Globo representa um marco histórico!

A ABJETA RETRATAÇÃO DO JORNAL O GLOBO.


Mais aqui: http://libertatum.blogspot.com.br/

Alexandre, The Great disse...

É curioso observar como os piores ditadores do mundo, e adulados pelo pt e seus áulicos, apresentam-se sempre UNIFORMIZADOS DE MILITARES: Chavez, Kim Jong, Sadam Hussein, Fidel e Raul Castro, Kadafi. Forçoso dizer, também, que todos receberam homenagens do Brasil(através dos governos petistas). Quem não enxerga o viés autoritário do pt, é conivente ou beneficiário de uma das piores ditaduras do planeta!

Pintor Zueira disse...

O único Raul que já gostei, foi do Raul Seixas... Mas o didator acima deve ser isso e muito mais, manter-se no poder por tanto tempo em qualquer forma de governo exigem muitas atracidades. "O que é isso companheiro(a)?"

Anônimo disse...

OK!
Agora, uma pergunta:
ONDE ESTÁ O FIDEL QUE NÃO APARECE NEM SE FALA MAIS NELE?

Gustavo disse...

Aluizio o livro do Pacepa já existe em português??
Obrigado por qquer informação..