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sábado, outubro 05, 2013

SEM OS NECESSÁRIOS AJUSTES QUE LHE CONFIRAM COMPETITIVIDADE, A ECONOMIA BRASILEIRA PERMANECERÁ ESTAGNADA.

Num artigo publicado na Folha de S. Paulo deste sábado, bem escrito, claro e objetivo, o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) vai diretamente ao ponto, ao listar uma série de ajustes que devem ser aplicados na economia brasileira que são urgentes. Sem eles, o Brasil não sairá desse imobilismo que continuará dependendo excessivamente dos preços das commodities para crescer. Vale a pena ler. Transcrevo na íntegra. O título original é “Custo alto do novo pacto social tira a competitividade do país”:
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, a chamada Constituição cidadã, está completando vinte e cinco anos. Essa nova Constituição trouxe vários avanços, em especial na área social.
O regime de universalização de atendimento aos idosos e inválidos do meio rural, o estabelecimento do piso de um salário mínimo para as aposentadorias, a universalização do sistema público de saúde, a garantia de acesso à educação pública e gratuita e a montagem de uma ampla rede de assistência social são exemplos do novo pacto social estabelecido na Constituição de 1988.
Naquele momento, a sociedade fez opção por um Estado de bem estar social mais amplo, ante a promoção do investimento público e privado que havia caracterizado o esforço modernizador do Estado brasileiro na ditadura militar, quando o Brasil cresceu, em média, 6,2% ao ano com taxas de investimento superiores a 20% do PIB.
O novo pacto social, firmado na segunda metade da década de 1980 e confirmado nas eleições posteriores, teve uma consequência indesejável que foi a forte elevação da carga tributária de 25% para 36% do PIB, aliada a uma baixa poupança doméstica. Esta carga é muito elevada para o nosso nível de desenvolvimento e nos tira competitividade frente a outros países emergentes. Adicionalmente, não temos elevada produtividade para compensar esse peso dos impostos, como ocorre com países desenvolvidos.
Assim, o Brasil passou a ser uma economia cara e de baixa produtividade, que depende excessivamente dos preços das commodities para crescer.
Do lado do gasto público, temos uma despesa com previdência de 12% do PIB, quase o dobro do que seria esperado pela nossa estrutura etária, e já gastarmos com educação e saúde (em % do PIB) o equivalente à média dos países da OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, inglês), apesar de problemas conhecidos da qualidade do gasto.
Adicionalmente, custos com saúde e educação estão protegidos em todos os níveis de governo por regras de vinculação constitucional, ou seja, são gastos prioritários independentemente da vontade do prefeito, governador e presidente da República.
Um agravante do nosso pacto social é que, apesar da queda da desigualdade de renda e da pobreza desde a estabilização da economia, em 1994, o nosso gasto social ainda é pouco distributivo, ou seja, gastamos muito para ter uma redução pequena na desigualdade de renda.
E a mudança demográfica em curso é um novo fator de pressão sobre gastos da previdência e de saúde.
Assim, é provável que a manutenção da estabilidade econômica com crescimento e inclusão social exigirá um ajuste do nosso pacto social, como, por exemplo, uma reforma da previdência, redefinição da regra atual de reajuste do salário mínimo e de alguns programas sociais (seguro desemprego e abono salarial).
Sem esses ajustes, será difícil aumentar o investimento público, reduzir a carga tributaria e manter as conquistas sociais da Constituição cidadã no século 21.

3 comentários:

bpistelli disse...

***** FORA DE TÓPICO ********

PLANTÃO DO JORNAL DO ALUÍSIO

EDUARDO CAMPOS ESTÁ VIAJANDO PARA ENCONTRAR-SE COM MARINA SILVA, isto é informação bruta obtida no comentário dos jor-NAZISTAS da BOBONEWS às 10:10 de hoje.

NÃO POSSO AFIRMAR QUE MARINA É CANDIDATA PELO PSB e qual q posição na chapa, ela entrando no partido vai dar tempo de tv para E.Campos e a lei eleitoral tem a singularidade no período do ano eleitoral.
Ela, candidata a vice pode com os diretórios estaduais da REDE conseguir as 500 mil assinaturas válidas e SE FILIAR À REDE, o Eduardo Campos escolheria outro vice e Marina colocaria outro vice e ela ficaria candidata a presidente, isto se for feito depois de 1-1-14 até a data das convenções, é um buraco-negro da lei ( singularidade ).

** ISTO É INFORMAÇÃO, NÃO É NOTÍCIA e pesquise outras fontes para poder divulgar como notícia.


bpistelli disse...

Ajustes?
Eufemismo petralha, a economia está a desmoronar e exige RECONSTRUÇÃO TOTAL e como já postei "mil vezes" no Blog do Coronel, exige algo como um "plano econômico", ou um pós guerra.

1- Extinção da moeda nacional, em uma nação em reconstrução moedas fortes e estáveis dão celeridade a ajuste dos preços relativos. AQUI UMA PIZZA custa US$ 30,00 e saiu em jornais europeus, "quartinhos tipo albergue" locados a preço de hotel de quatro estrelas em Paris.

O salário do brasileiro em dólares é mais alto que o europeu e o poder de compra igual o do mexicano.
BIG MAC custa US$ 5,00 a 7 .

Um plano tipo real levaria o PT a derrubar o governo em guerrilha comunista e greves intermináveis e com CONDIÇÃO ESSENCIAL PARA HAVER A negociação a deposição de Aécio.

Isto é insustentável. Dolarizar é essencial pois se eliminar o risco cambial os investimentos voltam e o salário se equipara ao exterior.
FIM DA BOLSA FAMÍLIA (bolsa miséria ou bolsa preso , maconha )
PRIVATIZAÇÕES EM MASSA DE ESTATAIS como Petrobrás, Banco do Brasil, a incorporação da Caixa E.Federal ao Banco do Brasil ao privatizar, que sejam os bancos fundidos para haver a privatização. Pagamento à vista da dívida interna com os dólares obtidos nas privatizações, em cotação de R$ 10,00 por dólar.
*** Como o governo petralha diz ter 350 bi de reservas e a dívida interna é 3 trilhões, sobrariam os 50 bi de dólares de reserva.

COMO O PAÍS NÃO PRODUZ DÓLARES não é possível a inflação e qualquer desvalorização cambial, exceto contra outras moedas não dólar.

O PSDB teria alguns trilhões de dólares de recursos após a reforma e necessitaria uma CONSOLIDAÇÃO CONSTITUCIONAL onde os deputados e senadores ENXUGARIAM A CONSTITUIÇÃO tirando 200 artigos mudando pouco.

TODO JORNAL TEM EDITOR, edita-se a matéria do repórter para dar o número correto de toques e o espaço das fotos. Isto seria EDIÇÃO NA CONSTITUIÇÃO e junto pode haver reformas para desburocratização.

LUGAR DE BANDIDO É NA CADEIA, idem para parasitas e comunistas.

Curada a economia a população até poderia escolher entre manter a economia dolarizada ou recriar uma moeda nacional ( desastre à vista ) pois o melhor é integração com os países avançados e sem moeda não haverá muito protecionismo e lugar para insegurança jurídica.

Walmor disse...

Caro Aluízio, se for verdade a fusão de Marina Silva com Eduardo Campos, vamos ver o circo pegar fogo pra cima do PT. E nesse fogo, vão fazer "o diabo" enlouquecer. A casa vai cair ou a dupla pode se tornar, como se diz em telefonia, a interface do PT. Vixe!!