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quinta-feira, janeiro 16, 2014

EDITORIAL DO DIÁRIO CATARINENSE DEFENDE NEGOCIAÇÃO COM ARRUACEIROS QUE INVADEM OS SHOPPINGS COM 'ROLEZINHOS'. ISTO É INADMISSÍVEL!

Com esta ilustração desejo prestar a minha homenagem às Forças Armadas e às Polícias e policiais de todo o Brasil. 
A Rede Brasil Sul de Comunicação - RBS, grupo gaúcho que edita entre outros títulos os jornais Zero Hora de Porto Alegre e Diário Catarinense em Santa Catarina, além de retransmitir a TV Globo nos dois Estados, tem o mesmo viés editorial da Rede Globo. Aparentemente, veicula todas as notícias. Mas se for feita uma análise apurada Globo e RBS, no final das contas, remam a favor da maré vermelha que vem sendo agitada desde que o PT é governo no Brasil.

E faço aqui esta crítica não no sentido de destruir esses veículos de comunicação. Tanto é que seus donos sabem muito bem que no dia em que esse veículos de mídia sofrerem qualquer atentado à liberdade de imprensa terão aqui neste blog a minha intransigente defesa. E esse procedimento de minha parte é igual para todos os veículos de comunicação.

Mas apesar disso, não deixarei de criticá-los e o faço aqui, no que concerne ao Diário Catarinense, tendo em vista editorial desse jornal postado em seu site em que argumenta que os "rolezinhos", ou seja, verdadeiros ataques aos shoppings e objeto de minha crítica aqui neste espaço, deva ter uma solução negociada.

É a típica interpretação de um fato pela deletéria ótica da ditadura do pensamento politicamente correto. É a mesma coisa que rasgar a lei. Contemporizar ou negociar com bandidos e arruaceiros é consentir com a esculhambação geral, com o vale tudo. Essa postura covarde por parte da grande mídia é que tem levado água ao moinho da impunidade e ao desgaste das Forças Armadas e das polícias.

Defender negociação com qualquer tipo de delinqüente é o mesmo que favorecê-los. A intolerância geral e irrestrita com qualquer tipo de ação que prejudique a ordem pública em qualquer instância e de qualquer modo, tem ser expressada de forma inequívoca. A segurança dos cidadãos de bem é inegociável. Já basta a leniência do governo do PT, useiro e vezeiro em invocar os direitos humanos para bandoleiros.

É justamente por isso, pela leniência e condescendência das autoridades e da grande mídia, que a escalada criminosa no Brasil cresceu como nunca antes neste país!, devendo-se ressaltar que o nível de brutalidade dos bandoleiros é marcado por requintes de crueldade. Basta recordar que há pouco, no Maranhão, uma menina morreu queimada viva quando estava num ônibus sob ataque de um bando de psicopatas. No ano passado, uma dentista em São Paulo, foi também queimada viva, sem falar em outros episódios que são tantos neste Brasil a fora que esse ambiente de horror vai se tornando lugar comum.

Transcrevo o editorial do jornal Diário Catarinense, que revela a opinião equivocada do Grupo RBS e que não contribui de forma nenhuma para por um fim à escalada de violência que toma conta do Brasil. 

O título do editorial é "O fenômeno dos rolezinhos". Entretanto, conforme assinalei em artigo aqui no blog isso não é fenômeno coisa nenhuma. É mais uma faceta da articulação da luta de classes levada a efeito pelo governo do PT. Esta é que é a verdade pura e simples. Leiam a íntegra do editorial e tirem as suas próprias conclusões. Todavia, reitero que as críticas podem ser duras, mas peço aos estimados leitores que evitem palavras chulas. Procurem usar argumentos civilizados na formulação de seus comentários. Obrigado pela compreensão.

Eis o texto do editorial:
As incursões organizadas de jovens de periferia aos shoppings das grandes capitais estão provocando um candente debate nacional sobre temas controversos como limites do direito de manifestação, discriminação social e racial, luta de classes e repressão policial. Os chamados rolezinhos são, antes de tudo, um fenômeno novo gerado pelo poder de mobilização das redes sociais, que guardam algumas semelhanças com os protestos de rua que surpreenderam o país em junho do ano passado. Da mesma forma, envolvem muitas pessoas pacíficas e bem-intencionadas, mas também oportunistas que se escondem na multidão para transgredir. E é justamente pela sua ambiguidade que o movimento precisa ser tratado com cautela e racionalidade. 
O país precisa encontrar um caminho de convivência em que todos os direitos sejam respeitados — tanto o de ir e vir, ameaçado pelos defensores da repressão aos jovens, quanto o de desfrutar da ordem pública, garantido a todos os cidadãos. Os grandes centros de consumo foram idealizados justamente para oferecer conforto e segurança aos frequentadores, independentemente da sua condição social, da cor da pele ou do poder aquisitivo. São espaços privados de uso público, que não podem servir de palco para a segregação nem para a intimidação de ninguém. Ambas as ações são incompatíveis com os direitos humanos e com as garantias individuais asseguradas pela Constituição Brasileira.
Ninguém pode impedir que jovens e adolescentes oriundos da periferia frequentem os mesmos locais habitualmente frequentados por consumidores melhor situados na escala social. Porém, em nome dessa almejada igualdade, não se pode aceitar que grupos de indivíduos promovam desordens, correrias e agressões que possam constranger ou colocar em risco a própria integridade e a de outras pessoas. O temor de arrastões também é compreensível, pois os brasileiros já viram repetidas vezes este filme. Mas nada justifica o preconceito, o cerceamento antecipado e muito menos a repressão violenta e indiscriminada, seja por parte de agentes privados, seja por policiais chamados a intervir. 
Condenável mesmo é a politização desse episódio de desfecho imprevisível. Em vez de tentar tirar proveito do fenômeno, como alguns já estão fazendo, integrantes do governo e da oposição deveriam dar exemplo de convivência civilizada, debatendo o tema com transparência e buscando soluções negociadas para eventuais impasses. O Brasil só será um país justo quando o diálogo vencer o medo, o ódio e o preconceito. Do site do jornal Diário Catarinee Grupo RBS

11 comentários:

Victor Carlson disse...

Quero ver a opinião deles quando fizerem um rolezinho de controle social da mídia na redação do DC.

Sérgio Alves de Oliveira disse...

Prezado Amorim: Qdo começou a expandir o seu império,a RBS,dominada pela Globo,optou por aumetar o seus espaço de "trabalho",escolhendo SC. Como gaúcho,pensei: "nossos vizinhos estão perdidos". Esse criminoso editorial mostra com clareza que tudo neste país de "m....." é um "faz-de-conta". Governo e Grande Mídia fingem ser inimigos. Mas um dá cobertura ao outro,em tudo.Os "xingamentos"recíprocos só servem p/encher jornais e enganar. Nós ,que queremos nos livrar disso com um SUL INDEPENDENTE,estamos fazendo a nossa parte. Não adianta criticar sem agir.

Anônimo disse...

Seria bom os proprietários de lojas nos shopping comentarem essa posição tomada pela RBS. Rolezinho na casa dos outros é refresco.

Unknown disse...

É estarrecedor tal maneira de pensar.....Só quero ver quando os bandidos invadirem a redação desse "distinto", jornal....o que é que eles vão dizer......

Unknown disse...

A um tempo atras tinhamos mais opção de escolha de jornais diários e podiámos optar por um que coincide se com o nossa posição e opinião politica regional, e nacional, bons tempos aqueles mesmo em época de "ditadura". Hoje se quiser começar a estragar o seu dia abra o site do Diário Catarinense, e nem pense em mandar algum comentário sobre qualquer assunto que eles abordam,pois é uma tarefa inútil, alem do mais cometem erros imperdoáveis da linguá portuguesa. Outro exemplo recente e vergonhoso sobre a posição irresponsável publicada sobre a Casan e de seu Presidente, e tambèm preferindo dar enfase as manchetes escrachantes e a meu ver nojentas sobre a vida dos "famosos" que visitam a nossa "Ilha do Pesadelo"

Anônimo disse...

Para evitar a esculhambação geral dos shoppings, tem que colocar catracas e cobrar ingresso por pessoa. Isso é legítimo, por se tratar de propriedade privada.
O valor cobrado, por ex. 10 reais, valerá como parte do pagamento em alguma despesa realizada dentro do shopping.
O lojista depois será creditado pela administração mediante a apresentação do comprovante.
Vamos ver se a turma do rolê vai pagar para entrar.

Alexandre, The Great disse...

Concordo integralmente com seu artigo. E a foto que o ilustra é do CFAP da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, um centro de excelência em ensino profissionalizante que se enquadra dentre as melhores escolas militares do Brasil.

Anônimo disse...

"O país precisa encontrar um caminho de convivência em que todos os direitos sejam respeitados — tanto o de ir e vir,"

para quem la do jornal escreveu essa merda, digo só uma coisa: isso já existe, mané!!!!

o direito de ir e vir a um shopping, por exemplo, eh assegurado ha tempos!!

o que nao pode eh concentrar um numero absurdo de pessoas, INTENCIONALMENTE, ao mesmo tempo em um unico lugar!

eh como se fizessem um rolezinho dentro de um veleiro ou iate, que tem uma capacidade máxima a ser respeitada...

o espaço dos shoppings também eh limitado e deve obedecer a esse critério técnico...

não se pode, de novo, INTENCIONALMENTE, promover um movimento que leve a num mesmo lugar um numero de pessoas acima da capacidade do local...

Anônimo disse...

Caro Aluizio
Infelizmente estamos vivendo num pais de selvagens, salvo as exceções de praxe. Ora, ora, se esses "jovens" nem tão jovens frequentassem os Shoppings de maneira civilizada não haveria problema. Ocorre que invadem os estabelecimentos de maneira selvagem. É a educação e civilidade que falta a eles, o que deveria começar dentro de suas casas.
Esther

Anônimo disse...

Estão dando asas a cobra, no futuro serão picados.

Anônimo disse...

e é neste país de selvagens
que se realizará a copa de 2014...
tenho medo do fiasco que será...

o mundo terá definitivamente a visão ,(e de desta vez com razão ).. que somos um povo primitivo e selvagem