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domingo, fevereiro 09, 2014

CANSADOS DE ESPERAR QUE O BRASIL DÊ CERTO, BRASILEIROS ESCOLHEM A FLÓRIDA (EUA) COMO REFÚGIO EM BUSCA DE SEGURANÇA.

Os brasileiros que tem condições econômicas estão se refugiando em Miami e podem viver livres dos arrastões e dos petralhas. (Foto de Veja)
Miami é o refúgio no exterior preferido de brasileiros cansados de esperar que o Brasil dê certo. Nas últimas décadas, a cidade americana já havia se consolidado como destino dos exilados da ditadura cubana, da classe média venezuelana, esmagada pelo chavismo, e de argentinos em busca de um canto para esconder seus dólares. Atualmente, porém, nenhuma nacionalidade se mostra mais interessada em se refugiar, temporária ou permanentemente, em Miami. Os brasileiros são os estrangeiros que mais pesquisam as propriedades à venda no site da associação de imobiliárias da cidade e só perdem para os canadenses como os maiores compradores de imóveis em todo o Estado da Flórida.
Há cinco anos, eles nem sequer figuravam na lista dos principais clientes. Ao contrário dos canadenses, que preferem as residências mais baratas, os brasileiros dominam o segmento a partir de 500 000 dólares. Segundo uma estimativa da imobiliária Piquet Realty, 13% de todas as vendas na região de Miami em 2013 foram para brasileiros. Outras estatísticas falam em 20%. O número pode ser ainda maior, pois boa parte das casas e dos apartamentos é comprada em nome de empresas (que nos Estados Unidos pagam menos impostos sobre propriedade), o que torna impossível determinar a nacionalidade dos clientes.
O que faz um cidadão de um país com 7 400 quilômetros de litoral, como é o Brasil, comprar uma residência de veraneio a oito horas de avião e que, se não puder se mudar para lá em definitivo, só conseguirá desfrutar poucas vezes ao ano? A motivação, quase sempre, é simular a vida num Brasil onde as coisas funcionam. Em Miami, podem-s­­e fazer compras em português e há brasileiros em toda parte, mas ninguém corre o risco de ser assaltado a mão armada no sinal. A cidade é um exemplo de civilidade. Quando um carro tem o pneu furado, a prefeitura pode ser responsabilizada pelo buraco na rua que o causou.
Nas areias de Miami Beach não há lixo nem vendedores ambulantes, só bandos de gaivotas, postos de salva-vi­das e banhistas. Pode-se deixar tranquilamente os pertences embaixo do guarda-sol enquanto se mergulha ou sacar a câmera fotográfica para registrar a paisagem. Nas mesas de bar ao ar livre da Lincoln Road, um calçadão movimentado, os clientes conversam sem precisar esconder relógios, joias e celulares. “Aqui vemos o dinheiro dos impostos ser revertido em favor dos contribuintes. Tudo funciona”, diz o fazendeiro e incorporador Romualdo Ferreira, de Goiânia, que desistiu de construir uma casa de praia na Bahia para comprar um apartamento na Baía Biscayne, em Miami. Leia MAIS no site da revista Veja

16 comentários:

rafernandes disse...

Aluízio,

Como residente na Flórida há mais de 12 anos, posso dizer que o quadro que vc pintou da região de Miami é fiel. Entretanto, apesar de todo esse quadro favorável, os próprios americanos julgam que Miami em particular e a Flórida, genericamente falando, destoam do restante dos EUA porque a massa de latinos introduziu uma certa bagunça na região. De fato, os índices de criminalidade, embora baixíssimos comparados com os da América Latina, são altos para os padrões norte-americanos e também se vê que o trânsito é mais agressivo do que no resto do País. Também se vê um pouco de lixo nas ruas, representado geralmente por copos descartáveis e latas de cerveja, também atribuido à comunidade latina. Por outro lado, esta comunidade latina vai, com o passar do tempo, se integrando aos usos e costumes dos EUA e esses defeitos latinos tendem a desaparecer.

Aluizio Amorim disse...

Rafernandes,
Fico muito grato pelo seu comentário.
Abraço

Unknown disse...

Foi exatamente nisso que pensei: o que o rafernandes comentou. A falta de educação e o "jeitinho" acompanham o brasileiro aonde quer que vá. Infelizmente...

riverostar disse...

A verdade é que esses canalhas sonham com isso. Com todos os brasileiros de bem fora do país. Aí eles criam um novo país no qual eles são os donos e se apoderam de todas as nossas riquezas.

Anônimo disse...

Mas considerando o nível cultural e financeiros desses turistas latinos que estão ocupando Miami, isso não deveria ocorrer .... Não é aceitável nem compreensível !!!
Mauro

Anônimo disse...

Mas considerando o nível cultural e financeiros desses turistas latinos que estão ocupando Miami, isso não deveria ocorrer .... Não é aceitável nem compreensível !!!
Mauro

Anônimo disse...

Sou um profissional qualificado, de meia idade e em vias de me aposentar no Brasil. Há tempos venho pensando em como me fixar nos EUA, pois as minhas expectativas quanto ao futuro do Brasil não são boas e acho que morro antes do Brasil ficar civilizado.
A reportagem mostra que não sou o único que está pensando nisso. Na verdade, estou atrasado em relação a vários patrícios.
Sou patriota mas estou cansado de esperar pelo país do futuro. Não tenho mais tempo para isso...

Anônimo disse...

Tânia SP
Aluizio, o meu sonho é ir embora daqui, como eu gostaria!!!! sonho c/ isto todos os dias, afinal sonhar não paga impostos, né?
E faz muito bem quem pode sair daqui sim, prq isto aqui já se tornou um Cubão 2.

O Libertário disse...

Na década de 50/60 do século passado o Brasil foi infestado de produtos japoneses de baixa qualidade. Desdenhávamos dos produtos japoneses mas comprávamos porque eram baratinhos. Na década seguinte foi a vez dos produtos coreanos; mesmo script, mesma plateia, mesma reação.
Na década de 90 entraram os chineses que já começam a surpreender. Todos têm uma coisa em comum: aprenderam com os ocidentais, principalmente com os americanos, e se desenvolveram. Nós, brasileiros, estamos há séculos ao lado deles e não aprendemos nada, preferindo arrotar arrogância e jogar nas costas deles a culpa pelo nosso atraso. Não mudamos nesse tempo todo e com todos esses exemplos, dificilmente mudaremos. Infelizmente.

Anônimo disse...

Ah, se eu pudesse ir embora daqui...
Tenho um filho que vive em Londres e sempre lhe digo p/ não pensar em voltar. Esse país não tem futuro e quem puder se mandar daqui que o faça!

Lourdes

Selva disse...

Ha dez anos quando convidaram meu filho pra ir trabalhar fora ele perguntou minha opiniao ,com dor no coraçao disse a ele pra ir que esse pais nao tem mais jeito,estava e estou certa a olhos vistos esse pais ja chegou ao fundo do poço.

Anônimo disse...

O bom de se refugiar nesses países, sobretudo nos EUA é que, além das vantagens apresentadas no texto, lá o brasileiro tem o real DIREITO DE PROPRIEDADE de seus pertences onde não há necessidade de ficar pagando imposto de propriedade, questão absurda e tirânica como ocorre nesse país de merda que é o brasil.

Anônimo disse...

Gostaria de pedir asilo aos EUA, pedir socorro!
Deixe-me viver no meio das pessoas civilizadas.
Sentir o gosto da liberdade, da oportunidade, da justiça social.
Ter direito as necessidades básicas, ao laser. Coisa que nunca terei, só a conta gotas, feito para manter uma falsa esperança!

Por favor EUA, conceda-me asilo para mim, liberte-me da escravidão, da tirania. De ter que trabalhar 50 anos e 25 tirados por um sistema tirano e não ter nada em troca a não ser notícias de escândalos.

Paulo Tridon de Carvalho disse...

Trabalho com importações do mundo inteiro e faço coro com a reportagem e digo mais: O LIXÃO é aqui. De resto o que é bom para a gente (que pode se mudar para lá) é ruim para o americano descendente de anglo-saxões que de fato construíram os EUA superpotência. Afro e afro-descendentes junto com os latino-americanos tem o costume de não serem educados, de serem sim violentos, preguiçosos, de não acompanharem no quesito rendimento escolar, etc, etc. Para os americanos isso no final será um péssimo negócio.

bpistelli disse...

Em abril eu viajo a Orlando pois meu visto foi concedido B1/B2 para fazer turismo e negócios, vou ficar oito dias para conhecer Orlando sem ir aos parques da Disney, vou às lojas e outlets comprar um relógio de pulso, roupas para mim, mini-câmeras para eu levar e registrar fatos sem os outros perceberem ( pen-cam , botton cam, e/ou outras e registrar em São Paulo a vida por onde ando que lembra NY mas com a segurança de Bagdá a Av. Paulista.
Onde nenhum jornalista pode fazer tomadas de câmara é ter imagem exclusiva, se for boa vale algum dinheiro e sou jornalista com MTB e autodidata, a faculdade foi só para melhorar o português e modo de redação, a Cásper não ensinava comunismo em 1990-1993 (turma 94) e poucos alunos comunistas. existiam.

Hugo disse...

Na geração que lá está duviodo que eles percam esse maldito hábito de jogar lixo aonde não deve. Com os filhos indo à escola e aprendendo boas maneiras - pode ser que mudem.