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terça-feira, fevereiro 18, 2014

O ASSÉDIO CUBANO: O EXEMPLO DA VENEZUELA, AS FORÇAS ARMADAS E O FUTURO DO BRASIL.

Com os últimos acontecimentos na Venezuela, onde seguramente a maioria da população daquele país se levantou contra o castro-comunismo como modus operandi do governo do tiranete Nicolás Maduro, que culminou nesta terça-feira com a prisão do líder oposicionista Leopoldo López, repercute intensamente no Brasil, pelo menos entre a parcela mais esclarecida da população brasileira e comprometida com a defesa do Estado de Direito democrático. A pergunta que não quer calar: O Brasil será a Venezuela no futuro imediato?
Essa repercussão se pode verificar principalmente nas redes sociais e blogs independentes fora da grande imprensa brasileira já dominada em sua grande maioria pela patrulha comunista a serviço dos interesses do Foro de São Paulo, a entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que segue tendo na sua direção o PT. O Foro de São Paulo tem por objetivo a comunização total da América Latina. Prova disso é que foi transformado num tabu pela grande mídia, como também outro tabu expulsou da crônica política a palavra “comunismo”, como se o comunismo tivesse evaporado depois da queda do Muro de Berlim e da débàcle da ex-URSS. Notem que a palavra comunismo não é mais citada em nenhum texto dos analistas políticos, mesmo aqueles - poucos, é verdade - de viés liberal ou conservador.
A hipótese de que o Brasil poderia ser a Venezuela amanhã face aos últimos acontecimentos, não está descartada e o temor levantado por ampla parcela da sociedade brasileira não pode portanto ser desconsiderado. Pelo contrário, haja vista para um detalhe crucial: quando o finado caudilho Hugo Chávez, um coronel do Exército, chegou ao poder pelo voto popular jurou de pés juntos que respeitaria a Constituição, para mais adiante fazer dela picadinho, fechar o Senado e criar uma Assembléia Nacional bolivariana, totalmente controlada pelo PSUV Partido Socialista Unido da Venezuela, a versão venezuelana do PT. Entretanto, quando Chávez conseguiu isso já tinha o apoio da maioria das Forças Armadas que vinha sofrendo o assédio cubano desde o dia em que o caudilho começou a importar médicos de Havana. Esse programa de saúde muito parecido com o programa Mais Médicos do governo do PT, funcionou com uma espécie de cavalo de Tróia. Junto com os médicos, de forma subreptícia, foram desovados em solo venezuelano agentes cubanos do serviço de inteligência da ditadura cubana denominado G2.
Posteriormente, se verificou os acordos operacionais entre os militares venezuelanos e cubanos. As Forças Armadas da Venezuela, pelo menos até agora, foram completamente doutrinadas. São elas que apóiam o regime comunista do chavismo. Aliás, não é só na Venezuela. As Forças Armadas em qualquer país do mundo são o esteio de qualquer regime poítico, seja ele uma tirania ou uma democracia. A velha e boa filosofia do direito mostra que o Direito, aqui definido como o conjunto das normas legais que emergem da Lei Maior, a Constituição do Estado, se ampara em última medida, na força pura e simples. Essa força que garante a vida democrática pode garantir também um regime tirano.
Em rápidas palavras, é isso aí. Na Venezuela as Forças Armadas já foram envolvidas pelo  esquema do Foro de São Paulo e são elas que garantem a existência da ditadura chavista hoje dirigida por Nicolás Maduro.
No Brasil, supõem-se, ainda, que as Forças Armadas não foram completamente dominadas pelo esquerdismo levado a efeito pelo Foro de São Paulo. Todavia, a recente importação de médicos cubanos, a transferência de recursos públicos para financiar obras em Cuba, Angola, Venezuela, Bolívia - todas ditaduras comunistas - a par das ditas manifestações populares organizadas pelo PT e seus satélites, se deram de forma inexplicavelmente fácil! Tão fácil que nem o assassinato do cinegrafista da Band foi capaz de sensibilizar seus colegas de profissão que continuam procurando chifre em cabeça de burro para justificar a ação dos criminosos que todos sabem quem são.
A única diferença no que tange à estratégia de ação do Foro de São Paulo no Brasil, em comparação com a Venezuela, é o fato de que se, por enquanto as Forças Armadas ainda constituem um bolsão de resistência à comunização do Brasil, a grande mídia e a maioria dos jornalistas há muito já sucumbiu ao dito “socialismo do século XXI”, eufemismo para o velho e assassino comunismo. Notem como o tabu construído pelos jornalistas e seus veículos tem funcionado, estabelecendo uma ponte para que o Foro de São Paulo possa avançar na transformação do Brasil numa nova Venezuela. 
Entretanto, se alguém pensa que o PT e o Foro de São Paulo não estão trabalhando na cooptação da esfera militar, se enganam. Prova disso é a movimentação que o Foro já vem realizando para transformar todas as Forças Armadas da América Latina.
No ano passado, conforme noticiei com exclusividade aqui neste blog, o índio cocaleiro Evo Morales, o presidente da Bolívia, presidiu um seminário em Santa Cruz de La Sierra, na bolívia, que contou coma presença de militares bolivianos e seus colegas da Nicarágua, Equador, Cuba e Venezuela, quando ficou estabelecido que será criada uma Escola Militar Bolivariana para todo o continente sul-americano. Além disso também transcrevi aqui no blog um artigo, diria, um tanto misterioso, veiculado pelo jornal O Globo, cujo título não poderia ser mais incisivo: “O assédio cubano”
Por tudo isso, têm fundamento os temores dos cidadão brasileiros comprometidos com a manutenção do Estado de Direito democrático e, por conseguinte, com as liberadades civis, no que respeita ao futuro institucional do Brasil.
Acrescente-se que eleições periódicas na Venezuela e mesmo em Cuba continuam ocorrendo. Entretanto, esse mecanismo democrático mantém de pé a ditadura comunista em Cuba há mais de meio século. Na Venezuela, o regime comunista chavista a cada eleição avança mais no sentido da completa cubanização dessa nação caribenha. As pessoas precisam entender que o neo-comunismo que emergiu dos escombros do Muro de Berlim não tem mais nada a ver com o passado. Esse comunismo do século XXI se utiliza das instituições democráticas para mais adiante assestar o golpe final contra elas, numa ação incruenta para alcançar seus objetivos. Uma vez alcançados os comunistas mostram a sua verdadeira face cruel e assassina! Que o digam os venezuelanos!

11 comentários:

Anônimo disse...

MILITANTE PETISTA NO FACEBOOK DIZ QUE O PT POSSUI UMA MILICIA ARMADA!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=305964576195464&set=a.251308178327771.1073741828.251304538328135&type=1&theater

Anônimo disse...

E ai ??? ainda esperam pelo circo da eleicao ???? Sinceramente, agora, nem sei se manisfestacoes em frente aos quarteis, darao algum resultado. Quem tem as armas tem o poder. As nossas armas estao nas maos de quem ???? Sempre disse que Forcas Armadas de terceiro mundo nao servem para defender a nacao. Servem para assegurar o poder de quem estar no poder.

mkruscisnki disse...

Militares tentam convencer o general da reserva Augusto Heleno a disputar a presidência da República, em 2014. De integridade jamais questionada, ele tem um currículo para poucos. É “tríplice coroado”: foi primeiro lugar nas exigentes Academia das Agulhas Negras, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e Escola de Comando e Estado-Maior no Exército. E comandou a Minustah, missão militar da ONU no Haiti. sem contar que os militares brasileiros sao treinados a nao ter ideologia, ja que a defesa da constituicao por parte deles, inclusive os obriga a receber ordens de ex terroristas.

Antonio disse...

Cara vcs são muito inocentes

Navarro disse...

Aluízio,
A situação do Brasil será a da Venezuela, mas não DE IMEDIATO. A diferença daqui e de lá é que lá existia um ditador que foi morto e o outro está Maduro para cair. Esse fato torna melhor a situação da Venezuela porque a ditadura no Brasil é de uma Organização PT que se você corta a cabeça de uma, então aparece outro. Por tudo, isso, a agonia do Brasil será mais demorada e muito pior.
www.blogdonavarro.com.br

Samir disse...

Fico indignado de ver o Jornal Nacional e aquele cínico do Willian Bonner não mencionar uma palavra sequer do que anda acontecendo na Venezuela, assim como tb os demais jornais da grande imprensa.

Tito disse...

Como militar, posso resumir o sentimento das FFAA:
Eles que venham, por aqui não passarão!

Anônimo disse...

Aluizio,
Dê uma olhada no último artigo de um deputado do PT chamado Chico Vigilante e veja o que ele pretende para o país! O sujeito escancarou! Disse com todas as letras o que quer para o nosso futuro! Dê uma olhada! O jogo ficou claríssimo! E toda a imprensa esconde isso!

mkruscisnki disse...

Pobre Venezuela! Terá de piorar muito antes de melhorar!

Pobre Venezuela! Terá de piorar muito antes que melhore! Sofrerão mais, como sempre, os pobres e os vulneráveis. O leitor fique atento: tudo aquilo que as esquerdas reivindicam por aqui — inclusive as esquerdas do PT — foi rigorosamente cumprido na Venezuela: a radiodifusão foi estatizada; o estado decide plenamente os rumos da economia e determina o preço até do papel higiênico; os produtores rurais foram considerados sabotadores do socialismo, e o país praticamente parou de produzir alimentos; a esmagadora maioria dos pobres vive da caridade oficial disfarçada de programas de redistribuição de renda; o Poder Judiciário obedece às determinações do bando chavista, reunido num partido; leis eleitorais restritivas impedem que a oposição dispute a eleição em igualdade de condições com as forças do governo, e os pleitos nada mais são do que simulacros de eleições livres; há milícias ditas “populares” armadas, que mataram pelo menos três pessoas em manifestações recentes; mesmo o jornalismo impresso vive sob o chicote do governo, que controla o papel.

Observem como não há forças de esquerda no Brasil — pouco importa a sua coloração — que critiquem o modelo venezuelano. Se, por aqui, PSOL e PT vivem às turras para disputar fatias da opinião de esquerda, no que concerne à Venezuela, estão todos juntos. Tanto uns como outros sabem que o que se tenta construir por lá é “socialismo pela via eleitoral”, como se isso fosse possível. Como não é, o resultado é o que vemos.

A Venezuela quebrou, foi para o vinagre. A economia do país está destroçada. Os canais políticos de representação desapareceram. O esforço sistemático do chavismo para eliminar seus adversários acabou dando resultado: uma parte enorme da população se tornou estrangeira no seu próprio país. O poder se sustenta ainda na caridade oficial e se ancora em milícias armadas e nos setores mais corruptos das Forças Armadas, comprovadamente ligados ao tráfico internacional de drogas.

O país não está muito pior do que na reta final de Chávez. Mas agora não há nem mesmo a força encantatória (para quem se encantava, claro!) do “líder”. Nicolás Maduro é só um bronco, que tem o carisma de um joelho de porco. E exibe traços evidentes de psicopatia. Antevi certa feita que Chávez ainda terminaria amarrado em praça pública, pelos pés, como um Mussolini latino-americano. O destino se encarregou dele primeiro. Se Maduro continuar nessa toada, é o que acontecerá com ele — embora rescenda a certa covardia; talvez fuja primeiro.

Não custa lembrar: não fossem a fraude e a impossibilidade das oposições de ter acesso aos meios de comunicação, Maduro teria perdido a eleição.

A prisão do líder oposicionista Leopoldo López indica que as chances de haver uma saída política estão se estreitando. Reitero que qualquer tentativa de estabelecer conexões entre o que se passa na Venezuela e o que se dá no Brasil é uma tolice. Se a relação existe, é de contraste: os que hoje vão às ruas naquele país lutam justamente contra forças similares que tentam promover por aqui a baderna porque querem que os esquerdistas que estão no poder sejam ainda mais radicais.

Os estudantes venezuelanos, ao contrário, estão pedindo democracia, economia de mercado, instituições republicanas, respeito aos direitos individuais, pluralidade política e civilidade — tudo aquilo que a esquerda é incapaz de garantir porque não reconhece tais valores.

Por Reinaldo Azevedo


Prof. Raul Sallenave disse...

Se o Brasil ou a Argentina chegarem ao ponto em que chegou a Venezuela este continente será, inevitavelmente, comunizado. Estamos nos encaminhando para uma guerra civil continental que poderá se arrastar por anos e anos. É fácil começar uma guerra civil, mas terminá-la é muito difícil. Definitivamente estamos muito longe de nos aproximarmos das economias desenvolvidas, do capitalismo, de uma sociedade mais igualitária socialmente. Pobre povo americano, pobre América.

Anônimo disse...

Sou militar e afirmo categoricamente: se necessário for nós passaremos por cima desses comunas sem dó nem piedade. Para ser sincero: não vejo a hora. Bolivarianismo aqui não!