O que segue é parte do texto do site InfoMoney, que entrevistou o co-fundador da Empiricus Research, o autor do relatório analítico da economia brasileira intitulado "O Fim do Brasil", que pode ser lido e ouvido na íntegra aqui. Leiam
As ofensivas do PT e do governo contra o Santander e a Empiricus Research são o tema mais comentado no mercado financeiro nos últimos dias. Os bancos e as casas de análise estão assustados com toda a repercussão dos casos e agora não se sentem mais confortáveis em falar sobre o governo, com medo de represálias. Por ordem da Justiça Eleitoral, a campanha da Empiricus que envolvia Dilma teve que ser tirada do ar. Já petistas dizem que a funcionária responsável pelo relatório do Santander sedrá demitida.
Felipe Miranda, co-fundador e analista da Empiricus e autor do relatório “O Fim do Brasil”, que gerou toda a polêmica com o governo, afirmou, em entrevista ao InfoMoney, que tudo isso que está acontecendo é muito grave e ameaça a liberdade de expressão no país. “Eu fiquei decepcionado e triste em ter a liberdade expressão cerceada por um governo que não aceita críticas. Pelo que parece, hoje é proibido dar opinião. Muito ruim e muito triste tudo isso”, diz.
O analista afirmou ainda que, caso a funcionária do Santander seja mesmo demitida, ela pode ir fazer uma entrevista para trabalhar na Empiricus - afinal, ela já teria mostrado ser corajosa e ética. “Claro que uma contratação não passa apenas pelo boa ética, que ela já mostrou ter, mas sou totalmente simpático a esta ideia”, afirmou.
Felipe Miranda, o co-fundador da Empiricus Research e autor do relatório 'O Fim do Brasil', agora perseguido pelo PT. Foto InfoMoney |
Confira trechos da entrevista e ao final clique no link para leitura completa:
IM - Depois destes episódios recentes e particularmente com a decisão da Justiça de mandar tirar a campanha do ar da Empiricus, você acha que a liberdade de expressão, de forma geral, está ameaçada?
FM: Sim, com certeza. O que você viu com o Santander e com a gente foi uma censura muito grave. Agora os bancos, em geral, já estão adotando novos procedimentos para se relacionar com seus clientes a respeito de eleições. Então a liberdade de expressão já está prejudicada gravemente. Isso é algo muito sério e preocupante para o nosso país.
IM - Era essa a intenção do governo em sua opinião? Você acha que tem um terror que inibe as pessoas e instituições a fazerem críticas?
FM: Esse é um governo que já provou não aceitar críticas. E quem não aceita críticas não caminha para frente. Só ouvindo elogios e censurando as críticas, como eles terão um bom diagnóstico da situação? Tem que ouvir e admitir os erros, afinal, ficar só se elogiando e barrando o resto é fácil.
IM - O que você tem a dizer da declaração em que o Lula diz que "a analista do Santander não entende porra nenhuma do Brasil"?
FM: Eu sabia que o Lula sabe tudo sobre o país, sobre o continente, sobre o planeta e sobre a galáxia, mas não sabia que ele entende mais de ações do que uma analista que estudou isso a vida inteira.
IM - Há boatos (não confirmados pelo banco, mas sim vindos do PT) de que uma pessoa, que foi a responsável pelo relatório, foi demitida. Se for verdade, o que você acha disso?
FM: Um grande absurdo. A analista não fez nada. O que estava escrito no relatório era uma simples decorrência lógica do que tem acontecido e que todo o mercado já sabe. Se o banco a demitiu, isso prova que a instituição é governada por outros interesses, e não apenas em prol dos clientes. O cliente agora ficou na mão e não foi priorizado. A analista teve uma atitude louvável e se ela foi demitida eu poderia até estudar sobre ela vir trabalhar aqui. Claro que uma contratação não passa apenas pela boa ética, que ela já mostrou ter, mas sou totalmente. Clique AQUI para ler a entrevista completa
6 comentários:
As liberdades estão totalmente ameaçada neste país. De repente eu penso que não nos livraremos desta praga de psicopatas se não for pelas armas. Que o povo se atente para o que ocorreu na Venezuela a sob a responsabilidade do Foro de São Paulo fundado por lula e castros. A intenção é fazer o mesmo com o Brasil.
Não vote no PT, não vote no 13.
Um ótimo artigo do Reinaldo Azevedo.
Não votem no PT, não votem no 13.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-petista-padilha-quer-punir-os-paulistas-com-racionamento-para-ver-se-escorrem-votos-das-torneiras-secas/
Aluízio, é a velha tática das ditaduras fascistas: se o mensageiro é portador de notícias ruins sobre o Governo, a solução é MATAR o mensageiro ... É assim que o PT sempre age, como ditadura fascista que é. O PT sempre foi CONTRÁRIO à liberdade de opinião. No comunismo, quem tem OPINIÃO, é só o PARTIDO, exclusivamente!!!!
A tatica diabólica desses petralhas é usar dessa vez o mal para capitanear votos afim de no final se sairem como "salvadores", como disse o segundo comentarista. Mas o pior de tudo, é que, uma população emburrecida, salafrária e corrupta como a maioria da população brasileira, é possível levar o barco da enganação a navegar na imundice e obter o malfadado sucesso para a eleição da praga petralha.
Aluísio,
Eu ouvi/vi toda a apresentação da Empiricus. Embora em linhas gerais - e eu insisto: em linhas gerais - a análise me pareça correta, a apresentação como um todo é copiada das "n" apresentações catastrofistas que são divulgadas aqui nos EUA, sempre sob o pretexto de apresentar um produto "salvador" que fará com que o cliente não só se proteja do desastre iminente como até consiga ganhar dinheiro quando todos estarão perdendo fortunas. A apresentação deste Felipe, infelizmente, veste este figurino por completo: no final da extremamente longa e repetitiva apresentação, vc se cadastra para receber uma newsletter ou para comprar um vídeo, livro, produto, qualquer coisa que, no fundo, no fundo, é o objetivo final de toda a apresentação. Espanta-me que o PT se dê ao trabalho de hostilizar um cara desses: só está dando corda para o moço.
Estou com o Aloísio. O "Salvador" da pátria, na verdade, a pretexto de "alertar" a população quer, na verdade vender o seu peixe e, de quebra, angariar simpatias políticas.Ele é, antes de tudo, tolinho!
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