Fernando Henrique Cardoso, há 20 anos, anunciando o Real, o plano econômico mais bem sucedido da história do Brasil que os desgovernos do PT tentam destruir. |
Vinte anos depois de seu lançamento, em primeiro de julho de 1994, o Plano Real não só é celebrado como o início de um período de estabilidade econômica sem precedentes para o país, mas também como um norte a ser perseguido pelo candidato que assumir a Presidência da República em 1º de janeiro de 2015. Se há poucos anos era impensável a hipótese de que um governo pudesse permitir que os pilares do tripé econômico que sustenta o real se deteriorassem, hoje, trata-se da realidade. Com a inflação persistente há pelo menos cinco anos e a gastança pública desenfreada, os candidatos têm pela frente um caminho árduo, porém, claro: mostrar como e quando conseguirão trazer a economia brasileira de volta ao rumo. Com exceção da candidata Dilma Rousseff, cujo governo foi o principal autor da derrapada econômica, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) têm se valido justamente do argumento de restaurar os pilares econômicos para que o país consiga retomar sua trajetória de crescimento. O ponto positivo do debate é que o resgate dos fundamentos é uma demanda da sociedade, e não apenas um item do programa de governo dos candidatos. Não à toa, a origem dos protestos que tomaram o país em 2013 (e continuam ainda hoje) é justamente o aumento dos preços aliado aos gastos públicos descontrolados — em especial na construção de estádios. Reverter tal corrente mostra-se um desafio difícil — mas absolutamente necessário.
Nova matriz — Se o bem-sucedido plano ajudou o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, a eleger-se presidente, a ameaça de pôr em risco o equilíbrio econômico conquistado a duras penas pode ser uma das principais pedras no sapato para a reeleição de Dilma Rousseff. O governo Dilma, além de se negar a reconhecer os feitos do plano, implantou o que o PT chamou de "nova matriz econômica", que consiste num modelo de estímulo ao consumo como forma de impulsionar o crescimento. O governo Lula já havia testado seus limites nesta seara, em especial após a crise financeira de 2008, como forma de frear a desaceleração econômica decorrente da conjuntura internacional. Em outra frente de ação, Lula se mostrou um pai generosíssimo para diversas companhias que, graças a injeções inexplicáveis de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se tornaram gigantes. Os juros destes aportes eram subsidiados pelo Tesouro Nacional, ou seja, com dinheiro sacado do caixa da União.
Contudo, a gestão atual levou a "nova matriz" a outro patamar — muito mais sofisticado. Para não ter de abrir mão da política fiscal frouxa diante da inflação crescente, o governo passou a usar a Petrobras como ferramenta de controle de preços, impedindo que a estatal repassasse ao mercado a variação do barril do petróleo. Os reajustes só ocorreram quando as finanças da empresa se mostraram insustentáveis. No caso do setor elétrico, um pacote desenhado com o objetivo de cortar a conta de luz em quase 20%, também com o objetivo de conter a inflação, conseguiu desagradar a todos os atores da sociedade em questão de meses. Primeiro, aos empresários que viram seus contratos virarem pó. Depois, aos próprios consumidores que recebem desde o início deste ano os primeiros reajustes represados pelo pacote petista. No lado das contas públicas, medidas de contabilidade criativa minaram a credibilidade do governo diante do mercado externo, fazendo com que o país entrasse numa espiral de pessimismo e desconfiança.
Promessas — Enquanto Dilma tem, apesar de tudo, defendido a nova matriz e reafirmado que seu modelo de governo trouxe ganhos ao país, os candidatos de oposição disparam críticas severas. Ambos fazem promessas de implantar reformas para que o país retome o viés de crescimento, de combater a inflação elevada e reestabelecer o equilíbrio fiscal. No último sábado, quando foi oficializado candidato pelo PSB, Campos comprometeu-se a tirar o país do "atoleiro" em que está. "É um país que não merecemos depois de tanto esforço do povo brasileiro. Pois, pela primeira vez na história recente da democracia, veremos um presidente entregar o país pior do que recebeu", disse o candidato. A exemplo do adversário tucano, o pernambucano se comprometeu a promover uma reforma tributária em seu primeiro ano de governo, caso seja eleito. Aécio, por sua vez, afirmou que se a equipe econômica liderada por FHC conseguiu vencer o dragão inflacionário nos anos 1990, não há razão para crer que o feito não será repetido, sobretudo porque o cenário está longe de ser tão grave como há vinte anos. O tucano também não tem poupado Dilma pelos estragos feitos na área econômica. "Com a determinação do presidente Itamar Franco e com a liderança inconteste de FHC transformamos a realidade brasileira, com o Plano Real, quando quase ninguém acreditava ser possível", disse, ao ser lançado candidato pelo PSDB, no final de junho. Leia MAIS e veja quem foram os construtores do Plano Real
6 comentários:
A pura verdade do Plano Real nunca foi dita .
Em maio de 1993 ,o engenheiro Henrique Leusin idealizou o plano real em 2 dias, que entregou ao filho do embaixador Meira Penna.Este repassou ao Recúpero e FHC.Varios questionamentos foram feitos vindo do BC e Ministério da Fazenda.Só depois eles juntaram os economistas para formatar e executar o plano.Lembra da parabólica “o que é ruim eu escondo “ Recupero. Por que eu nunca apareci ? economistas não aceitariam um engenheiro .Em 27/06/2004 , 10 anos do Real,O Globo fez a reportagem no Colégio Cruzeiro.Escola que eu estudei. E tem muito mais.
O pt não "tenta" destruir o Plano Real, ele JÁ destruiu - a conta vai começar a chegar por baixo da porta de cada brasileiro no dia 14 desse mês...
o Barba sempre foi contra tudo, principalmente contra o Brasil...
o desprezível atrasou nosso pais em uns 30 anos...
hoje praticamente vivemos de produzir grãos e distribuir grana assistencialista...
A nossa miséria política é que os petistas vagabundos estão liquidando o Plano Real com sua incompetência.
Os cães petistas querem destruir o Plano Real, espalhar a miséria e a incerteza, e em cima disso tripudiar sobre nossos direitos e liberdade. Precisamos contê-los logo.
O Plano Real
Naquela época, O Brasil estava na m.... .3 ministros da fazenda em 7 meses.FHC foi intimado para ser ministro da fazenda.Eu estava trabahando no computador ,quando vi pela TV, uma enquete dado Lula 50,0 % para a presidencia.Foi neste momento que eu pensei ,”que m.... de país eu fui nascer.Meus olhos estavam ardendo por causa do video 14”,mas minha menta estava 100%.Fechei os olhos e comecei a desenvolver a lógica do plano real.Bom , 2 dias depois ,indo FGV-rj para pegar dados de outros paises acabei matado a charada da inflação no Brasil.Pensei em mostrar aos pessoal da PUC-rj , mas logo me veio na cabeça ,”vão me enrolar “..Por coisas da vida, O pai do Flavio Meira Penna foi embaixador na Polônia, Suiça e ONU, e estava aposentado e morando em Brasila.Foi neste momento que eu pensei “Ai esta o canal,FHC -ONU”.Depois de algumas semanas O Flavio começou a fazer varias perguntas sobre o plano,do tipo 1-“O que voçe quer dizer período trasitório de 3 a 4 meses . 2- O governo precisa cortar 20% dos gastos. Foram + de 50 perguntas até dez 94.Quando eu perguntei para o Flavio .”O cara esse plano é meu .Ele respondeu ,Leusin ,voçe não pediu sigilo e outra, eles querem que voce vá para Brasília,eu recusei.Eu só voltei a ter contato com o Flavio em 1997,por telefone ,quando ele trabalhava no JB –rj.A primeira fala dele foi “demorou”.Foi combinado de almoçar no outro dia, oque não aconteceu ,por que ele ligou para Brasilia e a ordem era “ O Leusin não pode aparecer”. Eu ´so fiz uma única pergunta “O Presidente e o Malan sabiam das nossas conversas. Ele respondeu “ Leusin, sempre foram os maiores interesados”.A partir então ,eu passei a mandar cartas registradas ao Presidente FHC .Tipo,out-98 ia haver a desvalorização do Real.FHC foi a TV falar dos problema no proximo governo.Outra carta,Mar-99 ,R$ 2,15, como deveria proceder para colocar o dólar a 1,75.Arminio Fraga ganhou o crédito.Arminio deu um empreginho a minha sobrinha ”Cintia”no Fundo dele , adiministrado pelo primo..Eu falei para o meu irmão que não gostei disso. Outra carta 2001 ,a Argentina estava com problemas meses antes da derocada. .Mas era querida do FMI. O Brasil saiu íleso.Outra carta “Apagão Eletrico”, nessa eu exagerei, dei um exporo.Na minha área Engenharia Elétrica .Bom, em mar 2002 ,o pessoal do PT ficou sabendo ,quem eu era .E me usaram também.Voltando ao plano real,eu falei ao Flavio “Dá pra fazer FHC presidente”.Eu fui questionado depois “Tem certeza FHC, Presidente.Eu falei ,mole 45% ,2* turno.Eu errei , foi no 1*.E tem muito mais.bye.
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