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quinta-feira, agosto 14, 2014

ACOSSADOS PELO TEMPO CACIQUES DO PSB SE REÚNEM EM SÃO PAULO EM BUSCA DE DEFINIÇÃO. TÊM 10 DIAS PARA DEFINIR TUDO.

Caciques do PSB se reuniram na manhã desta quinta-feira em São Paulo para discutir a logística de remoção do corpo de Eduardo Campos para Recife e discutir os rumos do partido na campanha presidencial. O presidente nacional do partido, Roberto Amaral, o líder no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o líder na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), o presidente do partido no Rio, deputado Gláuber Braga e o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) estão na capital paulista. Roberto Freire, presidente nacional do PPS, um dos partidos que compõem a chapa, também está em São Paulo.
Após o encontro, Delgado e o ex-ministro Fernando Bezerra seguiram para o Instituto Médico Legal (IML) para acompanhar a liberação do corpo.
Júlio Delgado afirmou que Eduardo Campos, caso estivesse vivo, gostaria de ver Marina Silva candidata. A ex-senadora, vice na chapa da coligação "Unidos pelo Brasil" (PSB, PPS, PHS, PRP, PPL, PSL, além da Rede), ainda não se posicionou sobre o assunto.
— É um sentimento que tenho (de que Eduardo gostaria de ver Marina candidata), pela relação que eles construíram ao longo dos últimos meses — afirmou, por telefone, o deputado, presidente do PSB em Minas Gerais e integrante do Diretório Nacional do partido.
A opinião é compartilhada por Beto Albuquerque, que considera a candidatura de Marina "natural".
— Não sabemos exatamente qual será o destino (da candidatura). Temos que conversar internamente, ver a disposição de um ou de outro, nossos aliados também, saber o que estão pensando. Não sei se a Marina, que é nossa grande companheira, aceita ou não (a candidatura). Não a consultamos, não tivemos nenhum diálogo ainda. O nome dela, num primeiro momento, parece ser natural. Mas num abalo desses a gente não sabe o que está passando na cabeça de cada um — disse o deputado, ressaltando que o PSB vai "honrar o legado de Campos". — A chama que ele acendeu, e que não era pequena no Brasil, estava crescendo muito. Essa chama, não vamos deixar apagar. Vamos honrar esse legado do Eduardo, não vamos deixar a peteca cair
O prazo do partido para resolver a questão é apertado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estipula um prazo de dez dias para a definição sobre a candidatura, mas a agenda é ainda mais apertada, já que a campanha na televisão começa na próxima terça-feira.
NOME ESPECULADO
Por telefone, a secretária de Roberto Amaral afirmou que o vice-presidente do partido estava em reunião. Delgado, um dos nomes influentes do partido e ventilado como um possível candidato a vice-presidente, nega que a sucessão presidencial esteja na pauta do encontro.
— Estou aqui com o (Rodrigo) Rollemberg, o Beto (Albuquerque) e o Roberto Amaral e não existe essa discussão. Estamos aqui para prestar as últimas homenagens ao nosso grande irmão, o Eduardo — afirmou.
Questionado se aceitaria uma indicação do partido para a vice-presidência da chapa, o deputado desconversou.
— Não existe essa especulação, em momento nenhum isso foi conversado. Não vou falar sobre o futuro, porque o presente é a dor.
Delgado, candidato à reeleição para deputado federal, ressaltou que ainda é cedo para o partido tomar alguma decisão.
— O abalo do pessoal ligado ao Eduardo é muito grande. Não existe posicionamento, batida de martelo. Primeiro, estamos pegando energia. O que eu tenho é um sentimento (sobre Marina), mas não é uma deliberação e nem uma decisão partidária. O que pode acontecer (alguma posição do partido) é em Recife, após o sepultamento, porque, por enquanto, não tem a menor condição. Hoje, nada acontece, isso eu posso garantir — afirmou o deputado, destacando que não é nenhuma reunião partidária agendada para debater o assunto.
FUTURO DE MARINA NA ELEIÇÃO
Há muitas questões a serem acertadas entre PSB e Rede antes de uma decisão sobre o futuro de Marina. Uma preocupação por parte de lideranças do PSB é com relação às alianças feitas por Eduardo Campos em alguns estados e que não tiveram o apoio de Marina, como no caso de São Paulo. No estado, o PSB se aliou ao PSDB, por exemplo. Muitos no PSB se perguntam se a vice vai manter esses acordos políticos.
Outra preocupação é com o futuro de Marina no PSB no caso de uma vitória nesta eleição. Há quem diga que o partido pode ganhar a Presidência da República, mas não levá-la. A ex-senadora repetiu inúmeras vezes nos últimos meses que, no ano que vem, voltará a se empenhar na criação do seu partido, a Rede Sustentabilidade. No processo de aliança e filiação, havia o compromisso de permitir a saída de Marina e de seus aliados em 2015. Leia MAIS

9 comentários:

Anônimo disse...

tchau psb.
marina não é oposição mas sim pt.
O tempo dos currais acabou.
Os crocô lacrimejam.
Postado adilson cg

Paladino disse...

Supondo um eventual segundo turno entre Dillma e Aécio, Marina apoiaria de imediato o poste do Lulla. Marina levou um pé do PT, mas o coração ficou lá.

bpistelli disse...

Não se pode dar a candidatura a uma petralha que teria direito a sair do partido logo depois da posse e ir direto para o PT e ser a POSTE 4 um poste barriga de aluguel do PINGUÇO ou um TRANSPLANTE DE FÍGADO. KKKKK

Anônimo disse...

A sombra voltou,resta saber se o partido irmao gêmeo do pt vai aprovar.

Anônimo disse...

Aluizio: V. tentou acessar veja.abril.com.br nas 02 últimas horas? Está fora. Esquisito, não?

AGUIA DOURADA disse...

Marina é a candidata natural...para
o primeiro turno é bom para o Aécio...no segundo acredito ela fica neutra e libera os eleitores...
quanto a alusão sobre a veja no comentário eu também já tentei várias vezes e não consigo acessar...não abre a página...

sanseverina disse...

Que o povão é programaticamente desinformado, não há dúvida: o PT e toda a esquerda conspira para mantê-lo alienado e cativo. Marina já teve votação expressiva, mas não acredito que a ausência de Campos melhore a posição eleitoral dela como cabeça de chapa: a mulher tem fala e figura de visagem, não tem carisma, e é uma abstração política que só agrada muito a quem não tem nada a perder com uma sua possível (?!) ascensão à Presidência, ou seja, a esquerda festiva do champagne e caviar, de dondocas socialites (que a Beata Salu imita, invejosamente, no gestual e no visual) a black blocs. Mas também é preciso ficar atento para a rejeição da Dilma dentro do próprio PT, cujos mandarins mais conhecidos nem tentam disfarçar. Daí a ‘doidia’ poderia se tornar uma solução, a máquina partidária investindo nela pode ser a salvação da lavoura deles. CRUZ CREDO!!

Ferreira Pena disse...

Não confio e não votaria jamais em Marina, e não acredito que será a candidata do PSB, pois ela não tem nada com o partido. Vão acabar lançando um político de Minas para tentar solapar o Aécio.

JUJU disse...

NÃo SE ESQUEÇAM QUE a Marina É A FAVOR DO DECRETO 8243/bolivariano da dilma.