O tema da atual exposição reflete o trabalho do artista desenvolvido nos últimos anos em torno de releituras das técnicas da pop art, o importante movimento artístico dos anos 50 e 60, que até hoje influenciam o design e a arte contemporânea. Uma influência que vai da utilização da linguagem dos quadrinhos na moda e na arquitetura, à interferência dos grandes grafites e murais na paisagem urbana.
Clóvis Medeiros começou muito cedo suas atividades profissionais. E fui testemunha disso, quando nos idos do início da década dos anos 70 do século passado, aos 11 anos de idade, Clóvis Medeiros passou a publicar uma história em quadrinhos no suplemento infantil do jornal O Estado, aqui de Florianópolis que não existe mais. Nessa época eu era redator da editoria nacional e internacional do jornal. Pouco tempo depois assumi o cargo de editor e acompanhei o crescimento profissional de Clóvis. Em determinados dias da semana chegava à redação aquele garotinho trazendo nas mãos seus desenhos. Nessa época Clóvis Medeiros emplacava uma historieta em quadrinhos no suplemento infantil "O Estadinho", intitulada "Araújo', que era o personagem central dos quadrinhos.
E o tempo passou. Clóvis Medeiros acabou abraçando a profissão. Mais tarde cursou Arquitetura na UFSC, mas lá pelo meio do curso desistiu para se dedicar ao jornalismo, fotografia e artes plásticas. Seu primeiro emprego, como não poderia deixar de ser foi em O Estado, onde iniciou a carreira profissional como chargista.
Na redação, exerceu várias atividades ligadas ao jornalismo, passando pela criação da charge editorial diária do jornal, além de ilustrações nos cadernos culturais, diagramação e fotografia.
Nos anos 1990, criou publicações para diversas empresas e instituições da cidade de Florianópolis, algumas até hoje em circulação com as revista Review, do Costão do Santinho e a Chef Magazine, uma publicação do Clube dos Gourmets de Florianópolis. Em paralelo à atividade jornalística sempre cultivou seu trabalho artístico, ao lado da produção de ilustrações e matérias especiais para veículos de circulação nacional.
A ilustração deste post já dá uma ideia do colossal trabalho de Clóvis Medeiros que mescla a fotografia com pintura e desenho evocando as características culturais peculiares de Florianópolis, a capital do Estado de Santa Catarina, e das quais são emblemas diversos políticos, empresários entre outros cidadãos que se transformaram em ícones da denominada "Ilha da Magia". A maior parte do município de Florianópolis espraia-se pela Ilha de Santa Catarina. Por tudo isso, vale a pena conferir na noite desta segunda-feira o excelente trabalho de Clóvis Medeiros.
TECNOLOGIA & ARTE
Vale observar que os trabalhos artísticos de Clóvis Medeiros não derivam da manipulação das tintas e pincéis, mas são produzidos por meio de sofisticados programas computacionais que permitem o desenho e a pintura digitais.
Este vídeo dá um exemplo de como funciona um equipamento de arte digital. Vejam:
8 comentários:
.
"releituras das técnicas da pop art"
.
isto não existe, é uma frase idiota, satanista.
.
O quadro apresentado também é satanista, é todo colorido, sem harmonia, sugere o gayzismo, para piorar, forma um efeito hipnótico pela adversidade de informações totalmente distintas e sem sentido.
.
Portanto, não há o belo, não há arte, não existe releitura alguma, só existe a idiotia.
.
Este senhor, ou senhora? que mandou o primeiro comentário é de um primarismo e grosseria sem igual. Ele tenta se passar por independente, mas seus comentários são tão explícitos e simplistas que não conseguem disfarçar seu esforço em defender "a causa".
Que raiva gratuita pelo trabalho de Clóvis Medeiros. Vade retro, chifrudo!!
Nessa polêmica que se instalou com a decisão do Dória de excluir sanitariamente a Cracolândia do centro de S. Paulo e que açulou a banda mais boazinha dos politicamente corretos NA SALVAÇÃO DOS CRAQUEIROS E DOS TRAFICANTES que os mantêm no vício, felizmente existem algumas opiniões e atitudes sensatas: é o caso do artigo publicado em 28/05, no alertatotal.net, da médica catarinense Adriana Lisboa - “Cracolândia: mais amor e menos demagogia” - defendendo a internação compulsória dos nóias com exemplo vivido no seu consultório.
.
Chifrudo é você, comentarista ignóbil (anônimo do segundo comentário), que não tem como se defender do que eu disse.
Tem algum argumento que desmonte o meu? Não, então volta para o inferno, junto com as suas bibas.
.
Cactus concordo com você,
As pessoas deveriam parar de admirar coisas insanas só porque outras pessoas dizem que é bom. Mais opinião própria, menos idiotismo.
Caro Aloisio
O Cactus está seco, como sempre . Seco para entender as manifestações de artistas que vivem o dia a dia de suas comunidades. Creio que Cactus escreveu da caverna onde chafurda.
Cactus, venha pra Luz meu filho
Toloco.
.
Ao anônimo acima.
.
Não me chame de filho, e diga, o que eu tenho a ver com o dia a dia da comunidade gay?
.
Você não tem um mínimo de raciocínio lógico para desmontar o meu. Então, volta para as trevas, onde você chafurda com todo o seu colorido parecendo um arco-iris gay. .
.
Uma porcaria mesmo, cheia de cores gayzistas. Tudo bem, o blog precisa sobreviver, mas o editor, que tanto da da canalha esquerdista dar espaço a esse lixo. O que dizer de Nosso Senhor Jesus Cristo no meio do arco íris gay?
Caça teu rumo Aluízio!!!
Postar um comentário