A entrevista que segue na íntegra é com o antropólogo carioca Flavio Gordon concedida ao jornal O Estado de S. Paulo. O entrevistador é o jornalista José Fucs. O texto, eu sei, é muito longo para um blog. Mas o teor da entrevista é muito importante para entender o que de fato rola na política brasileira e, especialmente o papel dos intelectuais, sobretudo dos jornalistas, na construção do PT, fato que amiúde tenho me reportado aqui no blog. Sim, porque eu reputo os jornalistas da grande mídia como os principais operadores da brutal "guerrilha cultural" que submete os brasileiros a uma criminosa lavagem cerebral. Quem acompanha este blog sabe disso.
A fotomontagem que abre esta postagem destaca Gordon e o livro que acaba de lançar que já faz muito sucesso, ainda que a maioria das livrarias normalmente escamoteie na vitrine as obras mais importantes que são justamente aquelas que remam contra a maré vermelha. Entretanto, na coluna ao lado aqui no blog há uma seleção de livros importantes que normalmente não estão nas prateleiras "dos mais vendidos". O livro de Flávio Gordon também está à venda aqui no blog. Clique sobre a capa e vá direto a Livraria Amazon para comprar. Não deixe de ler de maneira nenhuma esta entrevista que segue abaixo. Aproveite e compartilhe. Divida com seus amigos e familiares estas informações preciosas contidas nesta postagem. Leiam:
O antropólogo e escritor Flávio Gordon e seu livro espetacular passa a limpo esta história de horror que ainda ameaça o Brasil. Entenda tudo para resistir, antes que seja tarde demais. |
O antropólogo social carioca Flavio Gordon, de 38 anos, já apoiou o PT e esteve até na posse de Lula em Brasília, em 2003. Nos últimos anos, dizendo-se decepcionado com as práticas do partido no poder e incensado pelas ideias de pensadores conservadores, como o filósofo e cientista político alemão Eric Voegelin e o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, Gordon deu uma guinada ideológica radical para a direita. Em seu novo livro A Corrupção da Inteligência – Intelectuais e Poder no Brasil (Ed. Record), ele analisa como a esquerda brasileira conquistou a hegemonia na área cultural e faz uma crítica contundente ao papel submisso da intelectualidade nos governos petistas. Em entrevista ao Estadão, Gordon diz que os intelectuais de esquerda “se tornaram cúmplices do poder” e também devem ser responsabilizados pelos desvios ocorridos nos governos petistas.
Para começar, o senhor poderia dizer a que exatamente se refere no livro ao falar dos “intelectuais”? Quem se enquadra nessa categoria?
Uso o termo “intelectual” em dois sentidos, um mais direto e outro mais crítico. O sentido mais direto baseia-se no conceito adotado por Thomas Sowell, intelectual e economista americano. No livro Intelectuais e Sociedade, ele inclui nessa categoria, sem qualquer juízo de valor, todos os que vivem das palavras, que se comunicam com o público, a “classe falante”. São professores e estudantes universitários, principalmente das chamadas humanidades, jornalistas, escritores, críticos, pessoas que lidam com a formação da opinião pública. O sentido mais crítico, no qual me concentrei, é o de Antonio Gramsci, o ideólogo do Partido Comunista Italiano, que vê o intelectual mais no sentido orgânico, como aquele que exerce uma influência política em nome de um determinado partido, que expressa mais ou menos os interesses da classe que ele pretende representar. O Gramsci ampliou o conceito de intelectual e incluiu artistas e influenciadores de opinião. Para ele, qualquer uma pode ser um intelectual e contribuir para reforçar uma determinada visão política e ideológica na sociedade. No livro, eu uso também o termo “inteligência” em dois sentidos ambivalentes. Pode significar tanto a “classe” dos intelectuais, quando se aproxima do conceito russo de inteligentsia, como um atributo individual.
Quando o senhor fala em “corrupção dos intelectuais” o que quer dizer com isso?
Estou me referindo a um processo em que os intelectuais abdicam de sua função primordial, de compreender e explicar a realidade, e querem interferir nos acontecimentos, em especial nos campos político e social. O problema não é os intelectuais se posicionarem politicamente. Isso sempre aconteceu, é natural. O grande problema é conceber a atividade intelectual exclusivamente como militância política. Um autor em que me baseio muito para criticar essa postura é o francês Julien Benda. Ele escreveu um livro clássico em 1927 sobre isso, intitulado A Traição dos Intelectuais, que teve muita influência na minha formulação.
Na prática, como esse fenômeno se manifestou no Brasil?
Depois da vitória do Lula, em 2002, os intelectuais, que tradicionalmente assumem um papel crítico em relação aos governos, se tornaram cúmplices do poder. A partir do momento que o PT dominou a máquina estatal, o “aparelhamento” se intensificou na área cultural. Houve um processo de “instrumentalização” da cultura, em função dos interesses partidários, nas universidades, editoras, redações de jornais, na chamada indústria cultural como um todo. Muitos intelectuais tornaram-se meros reprodutores do discurso oficial do partido e do governo. Outros ficaram em silêncio, adotaram uma postura de cumplicidade muda, com receio de sofrer represálias, ser mal vistos, prejudicar seus ciclos de relações. Foi um triste espetáculo.
O senhor pode citar um exemplo dessa “promiscuidade” dos intelectuais com o poder no País?
O caso do impeachment da Dilma foi escandaloso. Havia uma posição quase unânime na academia, principalmente nas ciências humanas, contrária ao impeachment da Dilma Rousseff. Tivemos até reitores de universidades federais se aproveitando de seu papel institucional para tomar posição contrária ao impeachment, de uma maneira claramente partidária e ideológica. Houve professores universitários de destaque chegando a comparar o impeachment da Dilma com o nazismo. O intelectual, o estudioso, tem de saber que uma coisa não teve nada a ver a outra. Se ele está disposto a sacrificar a própria reputação, a própria credibilidade, falando uma coisa dessas, é porque realmente a inteligência dele já está bastante corrompida.
Historicamente, de que forma se iniciou esse processo no País? Como se criaram as condições para que isso acontecesse?
A partir da década de 1960, começou a haver uma ocupação de espaço no modelo gramsciano, que prega a realização de uma revolução cultural antes da revolução política. A ideia é que antes de se tomar poder do Estado deve se preparar o terreno para quando os comunistas chegarem ao poder. Isso aconteceu nas universidades, nas editoras e também nas redações dos jornais. Criou-se todo um mecanismo de seleção de pessoas e de prestígios baseado nessa ideia de afinidade político-ideológica de esquerda. Passou-se a associar qualquer intelectual que não fosse de esquerda à ditadura. O pensamento conservador, liberal, foi sendo gradativamente banido, tido como não legítimo. A direita no Brasil se transformou num espantalho, numa fantasmagoria. Até a década de 1950, isso não ocorria. Existia um debate profundo, até violento, entre grandes intelectuais brasileiros, das mais diversas orientações políticas, inclusive nos jornais. As discussões eram públicas. Hoje, na universidade, as opiniões são quase homogêneas. Mesmo que as pessoas não concordem com essa visão, elas acabam não se manifestando para não ter problemas.
Como o PT entra nisso?
Essa influência crescente do Gramsci no Brasil acabou provocando a saída de membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que não concordavam com a visão soviética de Luis Carlos Prestes, que era o grande líder da sigla. Muitos dos intelectuais que introduziram Gramsci no Brasil depois foram fazer parte do PT, no final da década de 1970 e começo da década de 1980, como os editores da Civilização Brasileira, os tradutores Leandro Konder, Carlos Nelson Coutinho, que morreu há pouco tempo, cuja participação na fundação do PT foi fundamental. Então, o PT já nasceu mais ou menos nesse contexto, de mudança de postura de integrantes do Partido Comunista para uma visão mais cultural. Aí, muito antes de chegar ao poder, com a eleição do Lula, o PT já tinha conquistado essa hegemonia cultural, como preconizava Antonio Gramsci. Quando o PT chegou ao poder, foi quase como uma coisa inevitável. Toda a narrativa era “finalmente chegou o Partido dos Trabalhadores”, “o encontro do Brasil consigo mesmo”, "a festa da democracia". Já havia todo um exército de intelectuais, jornalistas, formadores de opinião criando essa narrativa, preparando a sociedade para receber o PT. Quando o partido conseguiu chegar ao poder do Estado, já com a hegemonia cultural, foi muito mais complicado tirá-lo de lá.
No livro, o senhor diz que, por causa dessa postura, os intelectuais que sustentavam o PT também deveriam ser responsabilizados pelo que aconteceu nos governos petistas. Faz sentido culpá-los pelo envolvimento do partido em atos de corrupção?
Evidentemente, não digo que haja uma relação direta entre os políticos do PT envolvidos em corrupção e os intelectuais que os apoiam. O vínculo dos intelectuais com os acontecimentos se dá pela forma como eles abordam ainda hoje a corrupção praticada pelos integrantes do partido. O PT foi a única agremiação que tinha por trás um exército de “corruptos intelectuais”, como eu os chamo, que lhe dava respaldo cultural e intelectual. Foi uma corrupção respaldada pela ideologia, a serviço de uma causa, em vez da corrupção tradicionalmente praticada no País. Quando você tem uma justificativa moral para o seu delito, ele tende a ser ainda mais grave, a se espalhar e a atrair mais adeptos.
Até que ponto os intelectuais tiveram um papel tão relevante na ascensão do Lula e do PT, como o senhor diz?
O poder cultural é de muito longo prazo. Há o poder econômico, o político, o militar e o cultural. Apesar de menos impactante de imediato, no longo prazo é o poder intelectual que vai moldando o imaginário das pessoas, construindo as narrativas, sedimentando as emoções e os sentimentos das pessoas. Então, o processo de conquista do poder pelo PT foi muito de longo prazo. Isso começou com um círculo pequeno de intelectuais, quando as ideias do Gramsci começaram a chegar para valer no Brasil, nos final dos anos 1960, bem antes de o PT surgir. Aos poucos, a coisa foi se espalhando e atingindo aquelas pessoas que estão na periferia da academia, que se formaram, mas não seguiram carreira acadêmica, como jornalistas e publicitários, que são muito suscetíveis à influência desses medalhões acadêmicos. A partir daí, as ideias começaram a circular através desses mediadores e foram chegando nos valores, na indústria cultural, na televisão. Foi isso que permitiu ao PT gozar durante muito tempo de certa imunidade de críticas. O PT era tratado até pouco tempo atrás como o partido da ética. Em vários momentos, criticar o Lula era algo visto como preconceito de classe, de região. Trata-se de um mecanismo supereficiente de silenciar as críticas e de proteção aos políticos petistas.
Agora, o senhor afirma que sem o apoio dos intelectuais o Lula e o PT não teriam chegado aonde chegaram. Não há certo exagero nessa visão?
Acredito que não, porque é justamente isso que cria a imagem mítica do Lula, em contradição com a realidade dos fatos. É isso que faz com que exista uma militância disposta a segui-lo, porque tem toda uma camada de mistificação, criada pelos intelectuais, pelos agentes culturais, impedindo as pessoas de visualizar a realidade. Só isso explica que, nesta altura do campeonato, o Lula ainda tenha algum capital político. Se fosse qualquer outro, que não se beneficiasse dessa hegemonia cultural, já estaria liquidado. Eu costumo usar o exemplo do Demóstenes Torres, do DEM, que era um nome conservador. Depois que se revelou aquele escândalo dele, da ligação com o Carlinhos Cachoeira, aquela coisa toda, a carreira do homem simplesmente acabou. Ninguém saiu na rua para defender o Demóstenes Torres. Não houve intelectuais, jornalistas, artistas defendendo o Demóstenes. Isso é que chamo de poder cultural, para manter os cargos de poder, promover a mistificação dos políticos do partido. Sem isso, um partido não se mantém durante muito tempo no poder.
O senhor não está sobrevalorizando o papel dos intelectuais no PT?
Um dos insights que eu tive para escrever o livro foi tratar o PT não como Partido dos Trabalhadores, mas como Partido dos Intelectuais. Para mim, a base do PT são os intelectuais. O PT nunca teria chegado às dimensões que chegou sem o apoio dos intelectuais. Houve o movimento sindicalista, mas se o PT fosse só isso teria sido um fenômeno restrito. Tanto que a base que sobrou hoje, depois de o PT virar um partido relativamente popular, durante um período efêmero na sua história, foram os intelectuais, os acadêmicos, os universitários marxistas e gramscianos. Na verdade, o reduto do PT está na intelectualidade, na inteligência de esquerda brasileira. Inclusive, quando o PT surgiu, gabava-se muito disso.
Esse grupo que o senhor menciona, apesar de muito ativo politicamente, sempre foi muito pequeno. Como conseguiu alcançar esses resultados?
Há um grupo mais ativo, doutrinário, que é pequeno, mas muito bem posicionado. Há também os medalhões acadêmicos nas principais universidades federais, que usam suas posições para fortalecer essa hegemonia. Finalmente, há o grupo dos que se acomodam por causa desse mecanismo de hegemonia de que eu falei. Ele não se envolve no processo de maneira consciente, para que o deixem em paz, para que possa seguir sua carreira acadêmica sem percalços, porque se não fizer isso vai sofrer muita pressão. No livro O Poder dos Sem Poder, o escritor e intelectual tcheco Václav Havel desenvolve o conceito do sistema pós-totalitário, num contexto que a União Soviética e os países satélites estão iniciando um processo de abertura. Mas mesmo com essa abertura, ele mostra que o sistema não acabou, mas tornou-se um totalitarismo mais silencioso, mais sutil. Isso acontece não só na academia, mas nas redações também. Tenho muitos amigos jornalistas que dizem que, em certos momentos, têm medo de expressar suas opiniões.
Ao falar da hegemonia cultural da esquerda no Brasil, o senhor critica também o PSDB. Qual o papel do PSDB nisso tudo?
Acredito que o PSDB teve um papel fundamental. Não o PSDB como um todo, mas o seu núcleo duro, o Fernando Henrique Cardoso, o José Serra. O Fernando Henrique, principalmente, foi um dos que estavam plenamente conscientes da estratégia de repartir o campo político brasileiro entre versões de esquerda, de banir a legitimidade política de qualquer coisa que não pertencesse às correntes da esquerda. A única direita permitida passou a ser a direita da esquerda. O PT e o PSDB têm as suas origens intelectuais na Universidade de São Paulo (USP) e travam uma disputa intestina pela hegemonia político-cultural da esquerda no país. O PSDB segue uma linha mais social-democrata, que pensa mais em resultados de longo prazo. Um termo que ficou muito na moda e agora acabou se tornando meio ridículo, mas que tem uma base real, é o tal do socialismo fabiano. De tanto o pessoal ter feito mau uso do termo, ele acabou perdendo o sentido, mas é bom recuperar o significado original. Ele designa os socialistas britânicos que tentavam um modo gradualista de instaurar o socialismo. No Brasil atual, essa turma é o PSDB. O PT tem uma visão mais radical, mais imediatista. Mas eles são “inimigos-irmãos”, como socialistas e comunistas na Europa, girondinos e jacobinos, mencheviques e bolcheviques. No fundo, com a estratégia do Gramsci, essas coisas se fundiam, havia muito diálogo entre eles. Essa oposição entre PT e PSDB é mais jogo de cena. Ela se dá muito mais em contexto eleitoral, de disputa de cargos, do que no contexto de disputa política no sentido mais nobre do termo.
Dentro do PSDB também tem gente como o João Doria, prefeito de São Paulo, e o Geraldo Alckmin, governador paulista. Não é preciso separar essas correntes que atuam no PSDB?
É verdade, há diferenças. Mas o Doria está surgindo agora. A gente não sabe direito o que ele é, nem se vai permanecer no PSDB. Agora, ele é meio um outsider do PSDB, tanto que não conta nem um pouco com a simpatia desse núcleo duro. O Alckmin, também, é um pouco democrata cristão, um pouco mais centrista. De todo modo, a esquerda se expande através de suas diferenças. Isso está meio que no DNA da esquerda, a ideia de uma evolução dialética. A direita, ao contrário, costuma se enfraquecer com os rachas internos. No momento, inclusive, a direita está vivendo uma disputa acirrada, muito feia, no Brasil. De repente, surgiu um pequeno espaço para a direita no País e tem gente indo com muita sede ao pote. Com a oportunidade de conquista do poder, acaba havendo uma disputa por posição, de vaidades. Mas é meio natural, nesse processo de renascimento da direita no País nos últimos anos, que cada um puxe para o seu lado.
O senhor afirma que, nos governos do PT, a esquerda recorreu a todos os expedientes possíveis para reforçar sua hegemonia na área cultural. Como isso aconteceu?
Basicamente, por meio do assassinato de reputação, da mobilização de agentes de influência em jornais, na academia, para deslegitimar quem ousasse alertar a opinião pública para o que vinha ocorrendo. A esquerda fazia associações entre os críticos ao PT e a elite, dizia que eles não gostavam do povo. Na época da União Soviética, os comunistas já faziam isso para demonizar os críticos do partido. É um fenômeno que autor frances Jean Sévillia chamou de “terrorismo intelectual”, em referência ao papel desempenhado pelos intelectuais franceses depois da Segunda Guerra, que se aplica perfeitamente ao que aconteceu nas últimas décadas no Brasil e se intensificou nos governos do PT. Tivemos até alguns casos de violência, como ocorreu com aquela blogueira cubana, a Yoani Sánchez. Ela foi recebida por um grupo de militantes estudantis com muita violência e até impedida de dar palestras no País na base da força.
O senhor também tem uma postura muito crítica em relação ao Jornalismo nesse processo. Afirma que o Jornalismo, como a academia, foi essencial para sustentar o projeto do PT. Quer dizer que, no final, a culpa de tudo que aconteceu é da Imprensa?
Acredito que a Imprensa tem uma parte significativa de culpa, por ter evitado por muito tempo fazer críticas mais contundentes ao PT. A criação do Foro de São Paulo, organizado por Lula e Fidel Castro, durante muito tempo quase não repercutiu na Imprensa. Basta fazer pesquisa nos arquivos dos jornais. Toda aquela ligação do PT com a Venezuela, a Bolívia, o Equador, que era um projeto continental, o socialismo do século 21, não recebeu o tratamento devido. Depois do colapso da União Soviética, eles tinham o projeto de reconquistar o terreno perdido, de fazer na América Latina uma espécie de nova União Soviética. Ainda hoje todo o simbolismo é aquele simbolismo arcaico do comunismo, do imperialismo americano, é o mesmo vocabulário que se usava na década de 1960. A Imprensa teve um papel muito importante em não tornar isso conhecido e colocar esse tema no debate público. Não estou dizendo, obviamente, que todo mundo na Imprensa é petista Agora, até os críticos do PT restringiam suas críticas a alguns pontos e deixavam outras questões importantes de lado. Criticavam a corrupção, a má gestão, mas não tratavam desse projeto em comum, do Foro de São Paulo, desse projeto totalitário. Mesmo os críticos da esquerda brasileira acabam cedendo à narrativa da esquerda europeia e americana ao cobrir os acontecimentos na Europa e nos Estados Unidos.
Em sua opinião, como essa postura da Imprensa se manifesta no dia a dia?
Algumas agendas são tratadas como se fossem uma unanimidade. Por exemplo, o aborto. Quase toda a imprensa aborda isso como um direito das mulheres, uma evolução, e trata quem é contra como atrasado, arcaico, fundamentalista. Com as questões do direito ao porte de arma, da maioridade penal, acontece a mesma coisa. Nas redações, a maioria dos jornalistas – você sente isso pela cobertura – é contrária a essas ideias. O próprio vocabulário usado no noticiário reforça essa percepção. Toda ideia que sai um pouco da bolha dos jornalistas é tratada de forma pejorativa. Toda a direita costuma ganhar os sufixos ultra ou extrema, mas você não vê quase nunca o uso do termo “extrema esquerda” ou “ultraesquerdista”. O ex-ombudsman do New York Times, Arthur Brisbane, falava que havia um progressivismo cultural nas redações dos grandes jornais americanos. Não vejo esse tipo de autocrítica no Brasil, com raras exceções.
O senhor conta no livro que não apenas votou no Lula em 2002, como foi à Brasília, para a posse. Hoje, se diz um liberal conservador. O que o levou a essa guinada ideológica? Alguma decepção, algum ressentimento?
Foram várias coisas que se combinaram para eu dar essa virada à direta De um lado, percebi que nunca fui de esquerda por convicção. Era de esquerda porque todo mundo era, porque ser de esquerda era, digamos, como respirar. Fazia parte da cultura da minha geração. Se não fosse de esquerda, não era bem aceito nos lugares, virava praticamente um ET. Por outro lado, estudei no IFCS, o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, que é um dos núcleos da esquerda carioca há décadas. Com a convivência muito próxima com o pessoal de esquerda, fui percebendo uma série de incongruências entre o que eles falavam e o que faziam. Eu lembro que um dos momentos em que tive de profunda vergonha de mim mesmo foi no começo da faculdade. Eu me vi numa situação com um grupo de militantes estudantis do PC do B e do PT, fechando a Avenida Passos, no centro do Rio de Janeiro, na hora do rush, protestando contra o FMI, e o Fernando Henrique, no governo dele. Aí, eu observei o olhar descompromissado da população que circulava na região, os motoristas, o pessoal indo para o trabalho, e fiquei morrendo de vergonha. Aquilo me marcou profundamente. Eu pensei: essa manifestação aqui está falando do povo, mas não do povo real e sim de uma criação poética da própria esquerda. O pessoal não estava preocupado com as pessoas de carne e osso.
Quais foram os pensadores que mais influenciaram essa sua guinada à direita?
Comecei a tomar contato com a literatura conservadora mais recentemente, com autores como o economista americano Thomas Sowell e o filósofo e cientista político alemão Eric Voegelin, e fui me identificando com essas ideias. Vi que tinha um substrato filosófico, teórico, para essas coisas em que eu sempre acreditei. Sempre fui um pouco desconfiado com a ideia de tentar realizar ideias criadas em laboratório. O filósofo Olavo de Carvalho também foi muito importante para mim nesse processo, um autor que me abriu uma série de referências que não tive na faculdade. Os principais nomes do pensamento conservador são inexistentes dentro da academia brasileira. Comecei a me voltar para uma tradição mais clássica e também para a filosofia medieval, escolástica. Li bastante Santo Agostinho, que teve um impacto muito profundo em mim. Tudo isso foi sedimentando uma visão mais sólida e mais consistente. Comecei a ler também muitos críticos da esquerda, ex-intelectuais de esquerda, sobretudo do leste europeu. Além disso, é claro, teve também todo o efeito da atuação da esquerda quando assumiu o poder no Brasil. Comecei a ver que era uma coisa perigosa, o aparelhamento, a mentalidade totalitária de lidar com a sociedade, o inchaço do Estado, tudo isso que aconteceu no País. No fundo, essa minha virada ideológica foi uma redescoberta, meio que uma volta às ideias que eu havia abandonado durante uma parte da vida para me acomodar ao ambiente que me circundava.
O senhor afirma que o Olavo de Carvalho foi um dos teóricos que marcaram o seu pensamento. Ele já se declarou várias vezes a favor da candidatura do deputado Jair Bolsonaro à presidência em 2018. O senhor concorda com ele?
O debate de nomes agora é muito prematuro. Mas acho que o Jair Bolsonaro representa uma parte das pessoas que se levantaram contra a esquerda durante esse período. É uma candidatura legítima, que representa os anseios de uma parte da direita brasileira, que não estão sendo correspondidos pela estrutura política do País, que não vinham tendo canais de expressão. Mas prefiro não entrar em discussões eleitorais no momento. Falta um ano ainda para as eleições e precisamos ver se esses nomes que estão surgindo agora vão se efetivar, quais partidos terão candidatos. Acredito que é o momento de discutir a política no sentido mais amplo, questões sociais mais profundas.
Na economia, as declarações de Bolsonaro mostram que as ideias dele são muito próximas das que o PT, o Lula e a Dilma defendem, como uma intervenção estatal muito forte na economia, aquela coisa do “Brasil grande” do Geisel. Como alguém que se diz liberal-conservador pode apoiá-lo, com essa plataforma econômica?
Mais uma vez, prefiro não entrar nessa discussão agora. Acho que não tem muito a ver com as questões mais duradouras de que trato no livro. A própria economia deve ser vista dentro de um contexto cultural. O Brasil tem muitos problemas a resolver antes de a gente discutir programas econômicos.
O senhor diz que o livro foi a sua “carta de alforria”. Por quê?
O senhor diz que o livro foi a sua “carta de alforria”. Por quê?
Estou me referindo especificamente à linguagem da academia. Durante mais de 11 anos, eu me viciei pelo falso rigor, cheio de jargões e tecnicismos que predomina na academia, distante da linguagem culta e da boa escrita. O livro é uma espécie de libertação dessas amarras, onde eu pude me expressar como quis, de forma mais compreensível, sem ficar preso às etiquetas acadêmicas. Olhar para quem está fora da academia, não significa rebaixar a linguagem, mas falar linguagem culta comum, que as pessoas letradas vão entender.
23 comentários:
ômaigódi, mais um ex-lulista???
eu, que nao tenho nem canudo universitario, nunca cai na esparrela do lulopetismo e nunca votei nessa gente...
alias, todos os discursos do sujeito na sua era pre-jararaca ja me causavam tremendo desconforto e repulsa...
o mecanismo que faz com que pessoas como eu, desprovidas de curso superior e, teoricamente e supostamente, com menor alcança intelectual, é bem simples: voce olha pra cara do sujeito, escuta aquele monte de absurdos que nao tem nenhum lastro com a realidade, e o rejeita na urna...
é simples, viu, moçada da universidade?
nao precisa escrever livro para afugentar seus fantasmas, ter PhD, mestrado, MBO, nada disso...
basta ter segundo grau mesmo e um punhado de perspicacia para nao ser feito de trouxa...
virar petista é como cair no conto do bilhete premiado, aquele em que um sujeito te aborda dizendo ter um premio de 1 milhao mas que vende-lo pra voce por 5 mil, so porque nao tem como retirar o premio no banco...ahahah
mais patetice, impossivel...
UMA MENTIRA SEMPRE REPETIDA SEM CONFRONTAÇÕES, COM O TEMPO SE TORNA VERDADE" - Lênin.
Foi o que sucedeu, pois antes os comunistas conseguiam o que queriam controlando o senso comum, as mentes, pois a imprensa estava toda comprada, submissa a serviço da subversao comunista, como a Globo, Folha de S Paulo etc que ainda continuam pró esquerdas!
INFILTRE, E DEPOIS CONTROLE TODA A MIDIA DE COMUNICAÇÃO DE MASSAS Lênin, e daí foi justamente assim que foram aos poucos se impondo, desde as escolas infantis ás universidades, de "um deus-Estado, bonzinho e cuidador de todos, sem exceção".
A coisa ia bem, comprando a peso de ouro as igrejas, caso da "católica", mas eram comunistas infiltrados nela travestidos de padres enfiados na Teologia da "Libertação", assim como os donos de grandes seitas-empresas de milagres "evangélicas", caso IURD-PRB, assim como deputados, senadores, judiciario, porém, como comunismo só funciona enquanto existe dinheiro no caixa, começou a faltar e desatender o povo!
Eis que surgiu um fenômeno que os arrebentaria, AS REDES SOCIAIS E SITES ANTICOMUNISTAS, mostrando que os vermelhos amam o "povo", mas são os componentes da mafia-partido que são verdadeiros bandidos do PCC, CV, FDN FARC narcotraficantes e escravizadores etc., reunidos em partidos políticos, casos PTpatife(PSDBandido), mas que detestam, comprovadamente que odeiam o verdadeiro povo!
Daí, com muita dificuldade foram postos prá fora aos pés no rabo, desmascarados de serem democratas, e nas redes sociais que comandam doravante são os mesmos bandidos acima, portanto rejeitaveis, sendo quadrilheiros e refinados ladrões, portanto jamais devem ser eleitos pois são conspiradores, grandes chantagistas, estelionatarios e doravante FUDERAM-SE PARA SEMPRE, AMÉM!
VOU COMPRAR HOJE MESMO ESSE LIVRO.
Caro Aluízio eis os motivos pelos quais os "grandes empresários", banqueiros e multinacionais... o querem de volta, provavelmente esse advogado deve estar sendo pago por eles. Nosso dinheiro foi distribuído a essas pessoas sem dó, pelo pai e pela mãe dos pobres. Além disso o rombo na previdência e as dívidas com a Receita Federal são deles que não pagam impostos e nem a previdência, e ainda são agraciados com REFIS, PERDÃO DE DÍVIDA, ISENÇÃO DE IMPOSTOS... Qual a solução que nossos "políticos" encontram aumentar impostos.
OS ELEITOS DE LULA
Na era Lula, o BNDES tem feito de tudo, protegido pelo difuso conceito de “desenvolvimentismo”. Debaixo desse guarda-chuva, cabem financiamentos subsidiados a multinacionais, socorro a companhias em dificuldades, como Aracruz e Sadia, e o patrocínio de grandes fusões, como da Oi com a Brasil Telecom, com um viés nacionalista.
A grande questão é que as verbas do BNDES saem do bolso do contribuinte.
Em 2006, mesmo fora do banco, Lessa comprou uma briga pública com o governo ao criticar uma operação de 497 milhões fechada com a Volkswagen(...)
Depois disso, a porteira se abriu e as principais montadoras buscaram novos recursos na avenida Chile, apresentando projetos de investimento bastante genéricos – em nenhum caso, tratava-se de uma fábrica nova. Em 13 de agosto de 2008, a Ford obteve R$ 78 milhões para “projetos de engenharia”.(...)
Na operação entre VCP e Aracruz, o BNDES emprestou mais de R$ 2 bilhões à Votorantim para que o grupo da família Ermírio de Moraes adquirisse as ações das famílias Lorentzen, Safra e Moreira Salles na Aracruz – e todo o prêmio da operação, financiada com dinheiro do trabalhador, ficou concentrado nas ações ordinárias, dos controladores.
Num caso mais recente, o da Brasil Foods, a Perdigão também recebeu recursos para que pudesse comprar ações da Sadia, das famílias Furlan e Fontana, bem acima das ofertas que a empresa vinha recebendo no mercado.
Nesses casos, o BNDES entrou nas operações alegando a necessidade de evitar a desnacionalização das empresas e também arrancou dos sócios o compromisso de evitar demissões. Mas, em agosto deste ano, a supertele demitiu 1,1 mil pessoas. A Brasil Foods também cortou uma centena de vagas na sua área administrativa.
A Aracruz, por sua vez, vendeu um de seus principais ativos – a fábrica de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre – para um grupo chileno, numa transação de US$ 1,4 bilhão, fechada no início de outubro. Ou seja: embora tenha continuado brasleira – e esse foi o pretexto para a ajuda do BNDES -, um dos pedaços mais importantes da antiga Aracruz hoje é chileno.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20091111/eleitos-bndes/11252
Vejam como age o "pai dos pobres", a fala dele é de acordo com o público. Encheu os caras de dinheiro...e agora os critica, é um farsante.
50% VERACEL PERTENCE À ARACRUZ
Lula participa da inauguração de fábrica da Veracel, na BA
No projeto foram investidos R$ 3,6 bilhões, 40% dos quais financiados pelo BNDES.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,lula-participa-da-inauguracao-de-fabrica-da-veracel-na-ba,20050928p9312
Lula diz que Sadia e Aracruz 'especularam contra a moeda brasileira'
Presidente voltou a dizer que governo não fará pacote contra crise.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL785133-9356,00-LULA+DIZ+QUE+SADIA+E+ARACRUZ+ESPECULARAM+CONTRA+A+MOEDA+BRASILEIRA.html
Em Minas, Lula critica Aracruz Celulose
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-minas-lula-critica-aracruz-celulose,4468e
A CAUSA DA "CRISE" NO BRASIL
O desemprego no Brasil se deve a isso,aumento de impostos. Porque quem gera emprego e renda no país são os pequenos empresários.
Os "grandes empresários", multinacionais e todo resto só pegam nosso dinheiro e levam para os seu países, e os lesa-pátria daqui investem no exterior Além disso, quem carrega esse país nas costas são eles e os assalariados, que além de tudo ainda têm que cobrir o "rombo" das contas do governo, da receita e da previdência... já que a previdência está "quebrada" por causa do salário mínimo que a maioria dos beneficiários recebem, temos "muitos direitos". É essa ladainha que a televisão e os "economistas", lacaios dos interessados repetem a todo o tempo querendo nos convencer. Leiam a reportagem revista ISTO É, OS ELEITOS DE LELA e vejam a quem ele serve enquanto distribuíam merreca para o povo, enchia o bolso dessa gente via BNDES.
É só ir ao youtube e ver ninguém que nem saber desse canalha, sua caravana país afora foi um fiasco e as pesquisas são compradas, porque se ele "ganhar" as eleições via fraude dirão que ele estava na frente nas pesquisas.
Que entrevista esclarecedora ! Infelizmente poucos brasileiros tomarão conhecimento dela ..
Caro Aluizio, o que me deixa estupefato é que todo mundo foi fã do Lula. Esse Gordon era petista e foi à posse do Lulla. Esse é o grande mal desse país. Em 1989 eu já sabia que Lula era um pelego, que fazia negociatas com os patrões e prejudicava os trabalhadores. Que bebia um garrafão de cachaça no Sindicato, que o irmão roubava mortadela e por aí afora. Não é possivel que esse pessoal que tinha formação não ficasse sabendo dessas trampolinagens desse cachaceiro? Agra tá todo mundo surpreso, mas até os cachorros da minha casa sabiam quem era Lula. Um mandalete do Dirceu que o criou para depois fazer com ele o que Fidel fez com o Che Guevara. Colocam a culpa sempre no Golbery. Lorota, um General do quilate do Golbery jamais criaria um monstro desses analfabeto, trambiqueiro, cachaceiro e ladrão!!!
Conhecei nos anos 70 0 General Soutto Mayor em Lages que foi colega do Golbery desde o Colégio Militar e ele nunca me falou nada sobre isso. Endeusar, votar e bater palmas para um verme como o Lulla é de envergonhar até o bandido da Luz Vermelha. Tenham dó!!!
Off topic
AS MÁSCARAS ESTÃO CAINDO.
Como o maior bilionário do Brasil quer impor ideologia de gênero aos seus filhos
Primeiramente, vejamos o que diz o “Quem Somos” da Associação Nova Escola:
A Associação Nova Escola é uma organização sem fins lucrativos. Nossa missão é transformar a Educação brasileira por meio de conteúdos e serviços de alta qualidade para professores e gestores do Brasil. A associação foi criada em 2015 com o apoio de sua mantenedora, a Fundação Lemann. Desde então, publica as revistas e sites NOVA ESCOLA e GESTÃO ESCOLAR, as maiores e mais tradicionais publicações para educadores do país.
https://jornalivre.com/2017/08/30/como-o-maior-bilionario-do-brasil-quer-impor-ideologia-de-genero-aos-seus-filhos/
Empresas de Lemann receberam mais de US$ 4,2 bi do BNDES
A maior beneficiária foi a cervejaria Ambev, que obteve US$ 2,3 bilhões (R$ 4,52 bilhões) em empréstimos do banco estatal. As outras são as Lojas Americanas, com US$ 935 milhões (R$ 2 bilhões) em compromissos com o BNDES, e a B2W, que controla os sites “Shoptime”, “Submarino” e Americanas.com, com US$ 1 bilhão (R$ 2,15 bilhões).
http://glamurama.uol.com.br/empresas-de-lemann-receberam-mais-de-us-42-bi-do-bndes/
As empresas que mais recebem verba do BNDES, e seus maiores escândalos
O grupo ainda aparece como um dos maiores financiadores de campanha durante a corrida presidencial do ano passado: foram R$ 6,7 milhões de reais em doações para os 3 maiores candidatos que participaram da disputa.
Dilma recebeu 4 milhões de reais, enquanto Aécio Neves e Eduardo Campos ficaram com 1,2 e 1,5 milhão, respectivamente.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2092
Eles apoiam o PT, deve ser para manter seu oligopólio, pois graças a lei do CADE, feita pela Dilma, no Brasil não há mais concorrência. Só concentração de mercado e renda.
Boa Aluizio!!
Vamos dar força a quem, como Flavio Gordon, se insurge contra o politicamente correto e a hegemonia totalitária do Pt e assemelhados.
Chama a atenção o esforço do jornalista José Fucs em confundir a cabeça do entrevistado e dos leitores, quando ele faz perguntas capciosas e mal intencionadas, entre outras coisas tentando associar o autor F. Gordon a uma possível candidatura de Jair Messias Bolsonaro. Nada a ver com as calças...
O que fica claro é que nossos jovens estão despertando de longo (pesadelo) sono totalitário esquerdista.
Vamos devagarinho retomar as redações, as cátedras, as artes e até as nossas paróquias dominadas pela vigente esquerdopatia esquizofrênica.
Muito bom Aluizio.Li tudo e achei um otimo post.Seu fa de seu site,e concordo 100% com a suas posicoes.
Pois é, eu uma simples dona de casa, nunca caí nessa esquerda, nunca votei no PT, e essa gente intelectual entrou nessa? Misericórdia.
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INT
ELI
GÊN
CIA
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É assim que se escreve? Claro que não. Isto é satanismo, escrever errado virou moda. A idiotia está em moda.
A conspiração, não creio que seja do autor, existe para que a população não questione o que é certo e o que é errado.
Se você escreve errado, sei que todo mundo às vezes erra, não é o caso de uma capa de livro!, como você vai argumentar com alguém? Você acaba perdendo a razão, pois você tende a impor que quem lê é um idiota, ainda mais quando o nome é a própia inteligência.
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No geral, os esquerdistas não são movidos pela lógica, sejam eles intelectuais ou não. Por isso são facilmente derrotados em debates (discussões corriqueiras do dia a dia sobre política e etc.). Além do mais costumam distorcer fatos (isto quando não criam fatos), a fim de embasar seus “argumentos”. Quando são desmascarados não perdem a pose, continuam insistido no mesmo argumento ou invetam outro (às vezes oposto ao anterior). Não se preocupam muito em dar ratadas (mancadas), não ficam envergonhados e calados como acontece com a maioria dos demais. Portanto, não adianta cobrar coerência deste pessoal. Os poucos esquerdistas que ainda têm alguma coerência, ficam calados, em um ato de cumplicidade com o sistema deles.
No discurso deles mencionam que sempre estão dispostos ao diálogo e ao debate democrático, mas uma boa parte da população já está convencida de que isto não é verdade.
Sebastião
CARAMBA!
QUANDO A GENTE ACHA QUE SE LIVROU DO MALUCO LÁ VEM O CACTUS COM AS ALUCINAÇÕES PRODUZIDAS PELA MENTE PERTURBADA DELE!
CADÊ O PESSOAL DO HOSPÍCIO??
CA DE
C MEN
TUS TE
É ASSIM QUE SE ESCREVE??
É CLARO QUE SIM!!
O LOUCO DE PEDRA DO CACTUS QUE ACHA EM SUA MENTE MAIS DO QUE PERTURBADA QUE É UM ENVIADO DE DEUS E QUE QUEM NÃO ACREDITA NAS TOLICES DA CABEÇA PERTURBADA DELE COMO A TERRA SER QUADRADA É ENVIADO OU ADORADOR DO DIABO!!
Caro Aluízio
Li todo o artigo e adorei! Penso o mesmo que ele falou e venho criticando a seguinte postura da imprensa, que aliás, me dá nojo: Se uma pessoa é de esquerda, jamais será de extrema esquerda, já, se uma pessoa é da direita, será imediatamente taxada de "extrema direita!. Isto me enoja e me faz pensar que sou tratada como se fosse retardada ou eles pensam que ninguém percebe?
Esther
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própria - erro de digitação, desculpem-me.
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Prezado Jornalista Sr. Aluizio Amorim,
O Sr é REALMENTE UM EXCEPCIONAL JORNALISTA, OBRIGADO E AVANTE!SIGA COM TODA A FORÇA!
Excelente entrevista, eu ja votei em PT, já fiz esse absurdo pelo qual me penitencio todos os dias!
Forte abraço e PARABENS! O SENHOR É UM DOS POUCOS JORNALISTAS DE BEM NESSE PAÍS VENDIDO PARA PT
Forte Abraço , fique com deus!
Boa noite Caro Aluízio,
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PASME-SE !...
NENHUMA LINHA, NEM MESMO MEIA-PALAVRA na chamada gRANDE iMPRENSAZINHA tuPINIQUINHA sobre o ocorrido no ÚLTIMO SÁBADO (!!!!???)...
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Os Seguranças´Pretorianos do PIXULEKO LULADRÃO botaram um Cidadão na "U.T.I." !
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https://www.oantagonista.com/brasil/pelo-menos-cinco-segurancas-de-lula-espancaram-funcionario-da-caixa/#comment-760637
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https://www.oantagonista.com/brasil/ele-queria-saber-quem-estava-pagando-o-aluguel-e-por-quanto/#comment-760660
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https://www.oantagonista.com/brasil/espancado-por-nao-ter-ideologia-petista/#comment-760664
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----ABC
Isso é 1º de Abril ?!?
Só n’O Antagonista…
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Até aqui, NADA NADICA de NADA
Nihil mesmo no ‘G1 da Grobo’:
http://g1.globo.com/
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Nem uma citação no ‘Estadão(zinho)’:
http://www.estadao.com.br/
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NADA no ‘O GROBO’
https://oglobo.globo.com/
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Necas de Pitibiribas no ‘Diário do PT’…ops, digo, na ‘Folha de SP’;
http://www.folha.uol.com.br/
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Zero de nota ‘na revista Exame’:
http://exame.abril.com.br/
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Não está sendo, na ‘revista Isto é’:
http://istoe.com.br/
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Temporã anacrônica na ‘revista Época’:
http://epoca.globo.com/
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Não se enxerga nada na ‘revista Veja’:
http://veja.abril.com.br/
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é´ééé…é, ISSO É QUE É definido como:
‘M.A.N.C.O.M.U.N.A.D.O.S” !!!
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Parabéns !, aOs Antagonistas !!!
Para estudar o “aquecimento global” os cientistas australianos John Abbot e Jennifer Marohasy publicaram em GeoResJ o resultado da análise de seis séries de dados de 2.000 anos em diferentes regiões geográficas: “The application of machine learning for evaluating anthropogenic versus natural climate change”
Os autores concluíram que portanto não há nada de antinatural ou sem precedentes na tão falada “mudança climática” do fim do século XX e no início do XXI.
Os resultados contradisseram as alegações dos cientistas alarmistas reunidos no Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC, órgão político da ONU, segundo as quais um perigoso “aquecimento global devido ao homem” está em andamento." Fonte: https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2017/09/nao-houve-mudancas-anormais-no-clima.html
O interesse desses salvadores do planeta é só faturar dinheiro encima de projetos ambientalistas, sustentabilidade que no caso da Brasil ajudam a atrapalhar o desenvolvimento
QUEREM SABER DE ONDE SURGIU O COMUNISMO?!
DAS MENTES DOENTIAS DOS JUDEUS.
- KARL MARX
- LÊNIN
- TRÓTISKI
- STÁLIN
- FIDEL CASTRO
OS FINANCIADORES
- ROTHSCHILD
- WARBURG
- ROCKEFELLER
- MORGAN.........E POR AÍ VAI.
TUDO ISTO BASEADO NO TALMUD. "O POVO ESCOLHIDO DE DEUS".
Há os ideologicamente convictos?
Sim, há. Na maior parte idiotas e utopistas de carteirinha.
Ele não aborda a questão corrupção intelectual por grana, posição e poder.
Eu acredito que grande parte faz o serviço sujo por essas razões. Não estão nem aí para ideologia. Conta bancária recheada, serviço feito.
Cavalaria Ligeira
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