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sábado, setembro 17, 2011

IPI: GOVERNO DO PT CASTIGA CONSUMIDOR

Do ponto de vista do consumidor, não há nenhum motivo para comemoração com a decisão do governo de elevar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros importados. Os automóveis trazidos da Coreia do Sul pela Kia e da China por diversas montadoras não apenas chegavam ao Brasil com preços atrativos como também obrigavam as empresas instaladas no país a trabalhar com margens de lucro mais moderadas (clique aqui e veja carros que caíram de preço após a chegada do JAC J3).
Para a Associação Brasileira das Importadoras de Veículos (Abeiva), o governo cedeu ao lobby das montadoras instaladas no país ao tomar a decisão. Faz sentido. Essas empresas são as grandes vitoriosas com o aumento do IPI sobre os importados porque poderão voltar a trabalhar com margens maiores.
Os sindicatos de metalúrgicos também comemoraram a decisão. Segundo consultorias internacionais, os custos da mão de obra para a produção de carros internamente não são apenas superiores ao da China. Devido à menor produtividade, os salários pagos por aqui muitas vezes não são competitivos nem quando comparados aos dos Estados Unidos e dos países americanos. Mais protecionismo, portanto, parece ser mesmo a única forma de garantir o emprego dos metalúrgicos.

O mercado de trabalho foi uma das justificativas para o governo elevar o IPI. Segundo a Abeiva, entretanto, os importados que concorrem com similares nacionais representam apenas 3,3% do mercado. A medida deve ter mais potencial para evitar a destruição de empregos do que para criar novos postos de trabalho.

É importante lembrar que o setor automotivo já era um dos mais protegidos do Brasil mesmo antes da elevação do IPI. Os carros importados por montadoras que não estavam instaladas no país pagavam 35% de imposto de importação mais todos os impostos cobrados por aqui. Já as montadoras com fábricas brasileiras conseguiam trazer carros com isenção de imposto de importação. Se mesmo assim as marcas chinesas e coreanas conseguiam incomodar, é um claro sinal de que as montadoras instaladas no Brasil estão longe de ser competitivas.

O brasileiro já paga muito pelos carros que compra. Veículos como a Hyundai Santa Fe custam mais do que o triplo do preço cobrado nos Estados Unidos (clique aqui e veja comparação). Segundo a agência Autoinforme, a inflação do carro chegou a 6,4% nos oito primeiros meses deste ano. A decisão do ministro Guido Mantega (Fazenda) só contribuirá para acelerar o avanço dos preços. Do site da revista Exame

segunda-feira, janeiro 03, 2011

CUIDADO! ERRO NO PREENCHIMENTO DE CHEQUE PODE TRAZER ABORRECIMENTOS E MULTAS. LEMBRE-SE QUE ESTAMOS EM 2011!

Neste comecinho de 2011, os lojistas voltaram a conviver com um erro comum dos consumidores na hora de preencher o cheque.

Patrícia, nesta segunda-feira (03), pagou com cheque a instalação de um som no carro. Foi cuidadosa pra não escrever 2010 em vez de 2011. Ela já errou em outras viradas de ano e foi chamada pelas lojas.

“Fala assim: ‘olha, você errou a data, vamos trocar e tudo’. Tem que recorrer à loja, trocar o cheque, fazer outro cheque”, conta a psicóloga Patrícia Sanavia.
De acordo com uma lei federal, os cheques só podem ser descontados até seis meses após a data preenchida. A desatenção na hora do pagamento pode dar muita dor de cabeça.

Se o cliente não for localizado pela loja pra trocar o cheque com data errada, que tenha sido devolvido pelo banco, o nome dele pode ser incluído na lista de devedores do SPC.

“É fundamental que o consumidor também coloque no verso do cheque algum tipo de contato. Porque, a partir do momento em que se caracteriza e se confirma esse equivoco, o lojista tem condição de entrar em contato com ele para poder se substituir esse cheque por um com data atualizada”, explica Gilberto Dias, gerente do Procon de Minas Gerais.

O uso de cheques tem caído no país. Em 2002, eles representavam metade dos pagamentos. Em 2009, apenas 15%. Mas ainda são muito usados para compras a prazo. É o conhecido sistema do cheque pré-datado.

Alessandra chegou a preencher pré-datados pra quitar prestações de um imóvel. Como o contrato com a imobiliária prevê multa por atraso no pagamento, a devolução de um cheque por causa da data pode custar caro.
“Você tem que parar e pensar pra poder colocar a data correta. Na hora de preencher, eu tenho de parar e raciocinar “2011” pra não errar”, revela a advogada Alessandra Lopes. Do portal G1