Em inúmeras vezes já afirmei aqui no blog que deve haver um componente genético que influi na constituição do cérebro dos humanos. Inúmeras variáveis atuam no processo evolutivo da espécie e as sociedade têm diferenças fundamentais entre si.
Já afirmei também que o número de botocudos varia de uma para outra região do globo. Onde existem mais botocudos o atraso é maior, já que o cérebro do botocudo é limitado. Minha intuição está agora no livro Um Adeus às Esmolas, do escocês Gregeory Clark, professor da Universidade da Califórnia (EUA). A revista Veja que foi às bancas neste sábado traz uma reportagem e entrevista com Clark. Vejam um excerto desta matéria:
Uma das questões que mais intrigam os economistas é por que alguns povos enriquecem, enquanto outros parecem fadados a ficar para trás. Várias teses já surgiram ao longo dos últimos séculos, e certamente a mais recente não pode ser classificada de politicamente correta. Em seu livro Um Adeus às Esmolas – Uma Breve História Econômica do Mundo (a obra não tem publicação prevista no Brasil, mas pode ser lida em português na tradução feita pela editora Bizâncio, de Lisboa), o escocês Gregory Clark, professor da Universidade da Califórnia, atribui o sucesso ou o fracasso econômico às características individuais dos cidadãos de cada nação.
De acordo com ele, de nada adianta um país ter sistema econômico, leis e instituições propícios ao crescimento se a maior parte da população não for composta de pessoas naturalmente dotadas das qualidades necessárias para ascender em uma economia de mercado. A saber, a paciência, a disposição para o trabalho duro, a inventividade, a habilidade com números, a facilidade de aprendizado e a aversão à violência.
Para entender por que as qualidades capitalistas são mais disseminadas entre certos povos, Clark cruzou dados demográficos e econômicos da Inglaterra entre os anos 1200 e 1800. A opção por estudar os ingleses é evidente: são de sua forja a primeira e segunda revoluções industriais – os tremendos saltos tecnológicos que, entre os séculos XVIII e XIX, possibilitaram a expansão do capitalismo.
Ao analisar o padrão de crescimento populacional nos seis séculos anteriores à segunda Revolução Industrial, Clark concluiu que os ingleses com o maior número de filhos sobreviventes – ou seja, que chegaram à idade adulta – não eram os nobres nem os camponeses, mas os integrantes das camadas médias da sociedade. Isto é, aqueles que se reproduziam com mais eficiência eram os mais produtivos e bem-sucedidos economicamente. Com o tempo, seus filhos, netos e bisnetos passaram a formar a maior parcela da população, fertilizando, assim, todas as classes sociais com seu espírito empreendedor. Assinante lê a matéria completa AQUI
N.B.: Voltarei ao assunto. E também farei uma crítica à reportagem, já que alude às explicações sobre a emergência do capitalismo, referindo-se a Marx, Adam Smith e Max Weber, patinando no que se refere a este último grande filósofo, jurista e sociólogo.
sábado, outubro 03, 2009
UM GENE CAPITALISTA; OUTRO BOTOCUDO.
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postado por
Aluizio Amorim
às
10/03/2009 06:14:00 AM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Recado cortado. A IMPRENSA CHAPA BRANCA NÃO NOTICIOU:
Na semana passada, no Jornal da Band, Roberto Micheletti, cercado por deputados brasileiros, respondeu a uma pergunta se estava inclinado a ceder nas negociações e ele, olhando para a câmera, afirmativamente: “Claro e eu espero que o senhor Lula da Silva pare de intervir nos assuntos internos deste país, tendo permitido inclusive que a embaixada brasileira servisse de palanque político para Zelaya em âmbito internacional”. Depois, na mesma noite, o Jornal Nacional também exibiu a reunião, em clima cordial até e não colocou no ar a indignação do presidente interino de Honduras.
Postar um comentário