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sábado, outubro 03, 2009

UM GENE CAPITALISTA; OUTRO BOTOCUDO.

Em inúmeras vezes já afirmei aqui no blog que deve haver um componente genético que influi na constituição do cérebro dos humanos. Inúmeras variáveis atuam no processo evolutivo da espécie e as sociedade têm diferenças fundamentais entre si.

Já afirmei também que o número de botocudos varia de uma para outra região do globo. Onde existem mais botocudos o atraso é maior, já que o cérebro do botocudo é limitado. Minha intuição está agora no livro Um Adeus às Esmolas, do escocês Gregeory Clark, professor da Universidade da Califórnia (EUA). A revista Veja que foi às bancas neste sábado traz uma reportagem e entrevista com Clark. Vejam um excerto desta matéria:

Uma das questões que mais intrigam os economistas é por que alguns povos enriquecem, enquanto outros parecem fadados a ficar para trás. Várias teses já surgiram ao longo dos últimos séculos, e certamente a mais recente não pode ser classificada de politicamente correta. Em seu livro Um Adeus às Esmolas – Uma Breve História Econômica do Mundo (a obra não tem publicação prevista no Brasil, mas pode ser lida em português na tradução feita pela editora Bizâncio, de Lisboa), o escocês Gregory Clark, professor da Universidade da Califórnia, atribui o sucesso ou o fracasso econômico às características individuais dos cidadãos de cada nação.

De acordo com ele, de nada adianta um país ter sistema econômico, leis e instituições propícios ao crescimento se a maior parte da população não for composta de pessoas naturalmente dotadas das qualidades necessárias para ascender em uma economia de mercado. A saber, a paciência, a disposição para o trabalho duro, a inventividade, a habilidade com números, a facilidade de aprendizado e a aversão à violência.

Para entender por que as qualidades capitalistas são mais disseminadas entre certos povos, Clark cruzou dados demográficos e econômicos da Inglaterra entre os anos 1200 e 1800. A opção por estudar os ingleses é evidente: são de sua forja a primeira e segunda revoluções industriais – os tremendos saltos tecnológicos que, entre os séculos XVIII e XIX, possibilitaram a expansão do capitalismo.

Ao analisar o padrão de crescimento populacional nos seis séculos anteriores à segunda Revolução Industrial, Clark concluiu que os ingleses com o maior número de filhos sobreviventes – ou seja, que chegaram à idade adulta – não eram os nobres nem os camponeses, mas os integrantes das camadas médias da sociedade. Isto é, aqueles que se reproduziam com mais eficiência eram os mais produtivos e bem-sucedidos economicamente. Com o tempo, seus filhos, netos e bisnetos passaram a formar a maior parcela da população, fertilizando, assim, todas as classes sociais com seu espírito empreendedor. Assinante lê a matéria completa AQUI

N.B.: Voltarei ao assunto. E também farei uma crítica à reportagem, já que alude às explicações sobre a emergência do capitalismo, referindo-se a Marx, Adam Smith e Max Weber, patinando no que se refere a este último grande filósofo, jurista e sociólogo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Recado cortado. A IMPRENSA CHAPA BRANCA NÃO NOTICIOU:
Na semana passada, no Jornal da Band, Roberto Micheletti, cercado por deputados brasileiros, respondeu a uma pergunta se estava inclinado a ceder nas negociações e ele, olhando para a câmera, afirmativamente: “Claro e eu espero que o senhor Lula da Silva pare de intervir nos assuntos internos deste país, tendo permitido inclusive que a embaixada brasileira servisse de palanque político para Zelaya em âmbito internacional”. Depois, na mesma noite, o Jornal Nacional também exibiu a reunião, em clima cordial até e não colocou no ar a indignação do presidente interino de Honduras.