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sábado, janeiro 16, 2010

RAZÕES PARA NUNCA MAIS VOTAR NO PT

Aqui na íntegra a reportagem da revista Veja que foi às bancas neste sábado e analisa minuciosamente o famigerado PNDH 3, Decreto Comunista assinado por Lula que venho denunciado quase todos os dias aqui no blog. O texto é meio longo para um blog, mas necessário. Não deixem de ler. Aqui terão todos os elementos desse Decreto que tenta amordaçar a imprensa, instituir o revanchismo contra as Forças Armadas e acabar com a propriedade privada. E pasmem: trata-se na verdade de um plano de governo. Ou seja, o plano de governo da terrorista Dilma, a candidata de Lula. Se havia razões para não votar no continuismo lulístico, eis aí os motivos explícitos. O título da reportagem de Veja é "Eles têm outros planos". Leiam:

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Existem algumas obsessões que perseguem o governo Lula desde seu início e, ao que tudo indica, continuarão a existir até o fim. Em dezembro passado, o presidente assinou um decreto lançando o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos – um calhamaço de propostas com o nobre objetivo de pautar ações oficiais para proteger minorias e grupos em risco, como índios e quilombolas.

O plano, porém, foi concebido nos moldes de um cavalo de troia. Escondida no corpo das medidas de apelo humanitário, há uma série de propostas que, de tão absurdas, provocaram desentendimentos e protestos de vários setores da sociedade, incluindo uma crise dentro do próprio governo.

Os ministros militares, por exemplo, ameaçaram renunciar aos cargos diante da possibilidade de revogação da Lei da Anistia, de 1979, um pacto político e social que permitiu a transição da ditadura militar para a democracia sem maiores confrontos. Diante das pressões, Lula decidiu alterar o trecho do decreto que previa a criação de uma comissão com poderes para apurar e punir os militares envolvidos em crimes durante o regime dos generais. A decisão contornou a revolta na caserna – e apenas isso. O restante do plano continuou intacto.

Elaborado sob os auspícios do secretário Especial dos Direitos Humanos do governo, Paulo Vannuchi, ex-militante de um grupo terrorista dos anos 70, o plano continua ameaçando a liberdade de imprensa e protegendo invasores de terras, além de proibir a exibição de símbolos religiosos em lugares públicos e legalizar o aborto. Embora seja amplo e muitas vezes vago, o PNDH não é apenas uma simples carta de intenções, sujeita a delírios de toda natureza, como alguns representantes do governo tentam fazer crer com o objetivo de minimizar as críticas. A diferença entre o PNDH e outro projeto qualquer é que ele chega ao Congresso assinado pelo presidente da República.

É, portanto, uma proposta do governo, analisada pelo governo, que conta com o aval do governo. O peso, evidentemente, muda. Os parlamentares podem alterá-la ou remetê-la para o lixo, mas não é isso que normalmente ocorre. Pontos significativos dos dois programas anteriores foram implementados, como a criação da lei que tornou inafiançável o crime de tortura, a retirada do foro especial para policiais que praticam crimes comuns e o combate ao trabalho infantil – só para citar alguns exemplos. E foi contando com a simpatia natural pelo tema dos direitos humanos que o governo resolveu inserir os contrabandos ilegais no texto.

A manutenção desses planos é um compromisso dos países que participaram da Conferência Mundial da ONU sobre o tema, em Viena, em 1993. No encontro, foram traçadas as diretrizes gerais de proteção aos direitos humanos e inclusão social. O documento do governo Lula é o terceiro elaborado pelo Brasil. Os dois primeiros foram editados em 1996 e 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Em linhas gerais, os planos até se parecem nas questões pertinentes ao assunto. A diferença é que o PNDH petista decidiu enveredar por caminhos acidentados.

A repercussão de várias de suas propostas foi tão ruim que o presidente Lula se viu obrigado a admitir ter assinado o decreto sem ler os pontos mais sensíveis. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a quem cabe analisar o conteúdo de tudo o que vai parar na mesa do presidente, também se esquivou de responsabilidade – que foi integralmente empurrada para o gabinete do secretário Paulo Vannuchi. Lula, de fato, pode não ter lido o documento. Dilma, muito envolvida com a campanha presidencial, pode ter deixado escapar os absurdos. O que o governo não pode é fazer de conta que tudo não passou de mal-entendido, de um exagero.

Desde o início do governo, o presidente Lula atua como um dique de contenção do PT e de seus esquerdistas mais furibundos. Entregou a eles núcleos periféricos de poder e, assim, os manteve distantes das decisões sobre temas vitais, como a política econômica e os programas sociais, segredos do sucesso de seu governo.

"Com milhares de cargos à disposição na administração pública, em fundos de pensão e em estatais, até o mais empedernido partido socialista, se precisar, vira neoliberal", explica o cientista político Rubens Figueiredo. Foi dessa maneira que Lula acalmou o ímpeto dos radicais durante sete anos. A receita valeu até hoje, mas a aproximação do fim do governo fez com que esses grupos, até por questão de sobrevivência política, deixassem o estado de letargia.

O PNDH é um exemplo. Ele propõe apurar os crimes dos militares, mas nada fala sobre as execuções perpetradas pelos terroristas de esquerda. "Uma boa parte do PT é ressentida com Lula por não ter sido protagonista do seu governo. Como não dá mais, prepara o terreno para o futuro", afirma um dos coordenadores da campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, preocupado com o cerco que já se avizinha. Dilma não tem a mesma liderança nem a autoridade de Lula dentro do partido. Também não terá a sua popularidade.

Por fim, é dona de uma biografia mais ideológica do que a do presidente. Ela, inclusive, integrou um grupo que participou da luta armada contra o regime militar, da qual Lula manteve distância estratégica. Os radicais acreditam que, caso Dilma seja eleita, encontrarão no seu governo um porto mais seguro – e um caminho mais livre para agir.

Ao que parece, contudo, a ministra não está satisfeita com esse pessoal. Mais magra e bronzeada após uma temporada em um spa no Rio Grande do Sul, na terça-feira, durante a primeira reunião do ano do comando de sua campanha, Dilma reclamou muito da polêmica criada por Paulo Vannuchi e pediu ao futuro presidente do PT, José Eduardo Dutra, que controle os radicais do partido para evitar qualquer tipo de problema. Em público, porém, ela silenciou sobre o Programa de Direitos Humanos.

Assim como Lula, a ministra tem procurado se mover de olho na bússola eleitoral. A avaliação de sua equipe é que não valeria a pena criar neste momento um fato que pudesse decepcionar o eleitorado mais à esquerda. Isso está de acordo com a estratégia política geral que vai nortear o comportamento de Dilma até sua saída do governo, que deve acontecer em abril. A principal recomendação é que ela evite justamente entrar em temas polêmicos.

Ainda assim, ela permanece ministra. A Casa Civil é responsável por analisar a legalidade e a constitucionalidade de todos os projetos do governo antes de enviá-los à Presidência. Deve também resolver divergências e conflitos de interesse entre ministérios.

Apesar disso, o Programa de Direitos Humanos passou pela mesa da ministra e chegou às mãos de Lula com vários focos de atrito entre setores do governo, como os que envolveram Paulo Vannuchi e o ministro Nelson Jobim, da Defesa, no caso dos militares; e os ministros Guilherme Cassel, da Reforma Agrária, e Reinhold Stephanes, da Agricultura, no caso das invasões de terra. Independentemente das conveniências eleitorais, seria muito bom para o país saber o que Dilma pensa a respeito. Da revista Veja

5 comentários:

Anônimo disse...

Lulla, Dilma Roussef e a caterva toda já ultrapassaram todos os limites. Não é de hoje que eu venho (ao lado de outros, é claro!) chamando a atenção de todos ("Democracia brasileira: já se foram os dedos; restam apenas os anéis) para o fato de que há um processo revolucionário - de natureza comunista e fascista -, em curso adiantado no país. É o verdadeiro PAC do desgoverno Lulla: o Plano de Aceleração do Comunismo! E que é, também, o plano de desgoverno da candidata-botox. Ele foi posto em evidência agora, com toda a desfaçatez, no "AI-51" (também conhecido como PNDH-3), em que se pretende nada menos do que revogar a Constituição vigente, substituindo-a por um decreto comunofascista. Ora, isso configura crime de responsabilidade, conforme definido no artigo 4º da lei 1079, de 1950 ("Atos que atentarem contra a Constituição Federal), como bem assinala Nivaldo Cordeiro. Estamos tratando, pois, de um golpe de Estado em gestação. É o desgoverno Lulla da Silva revelando a que realmente veio, no apagar das luzes desse seu segundo período de empulhação. Ainda há, neste país, juízes e tribunais que possam deter a marcha da Besta Triunfante?

É necessário, então, que os cidadãos de bem que existem no país, e que as pesquisas sugerem - de forma tendenciosa e distorcida, acredito eu - que compõem uma escassa minoria, denunciem com firmeza e destemor mais essa sórdida tentativa, feita pelos mesmos tresloucados de antes, de implantar uma ditadura comunista no Brasil.

Se cobrir, vira circo; se cercar, vira hospício. Não é o que se costuma dizer por aí, com muito mau gosto, a respeito do nosso país? Pois bem: eles já o transformaram num circo. Não vamos permitir agora que o transformem num hospício, certo?

myriandauer@uol.com.br disse...

Aluizio
Boa Tarde

Dê uma olhada nessa notícia da Folha.
Vamos ter que tolerar o assassino italiano, pq a Itália está cedendo!
Acho bom a gente abrir o olho.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/indices/inde16012010.htm

E nesta outra. Será que …

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1601201006.htm

Se tiver tempo comente!

Myrian Elizabeth

Marisa Cruz disse...

Sobre a opinião da candidata, acredito que devemos comprar cadeiras de balanço para esperar confortavelmente sua voz a respeito.
Espero que, mesmo tendo mudado as palavras no texto sobre a época da repressão, possamos contar com as forças armadas para rebater todos os outros temas conflitantes (invasão de propriedade, abôrto, comunicação, etc).
Quero propor elegermos a candidata para o imortalizá-la ao ostracismo em outubro de 2010.

Marisa Cruz disse...

Sobre a opinião da candidata, acredito que devemos comprar cadeiras de balanço para esperar confortavelmente sua voz a respeito.
Espero que, mesmo tendo mudado as palavras no texto sobre a época da repressão, possamos contar com as forças armadas para rebater todos os outros temas conflitantes (invasão de propriedade, abôrto, comunicação, etc).
Quero propor elegermos a candidata para o imortalizá-la ao ostracismo em outubro de 2010.

Atha disse...

Parece que os Jornais e os Jornalistas ficaram embriagados com os Direitos Bubanos Gubanos Cubanos Humanos e o TerreBoto Moto-Terra Moto-Serra e Voto no Serra e o PT/Lula/Dilma da silva parece que não existe mais.

Enquanto issoo...

A conta Tiger em Taiwan. Está explicado o por que os Processos contra Camargo Corrêa foi suspenso, isto é, erguido e não rebaixado, porque tem PT com a boca na Butija.

A investigação suspensa sobre a Camargo Corrêa cita propinas na construção de hospitais e navios-petroleiros – e uma conta no exterior supostamente ligada ao PT.

Na quinta-feira 14, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), César Asfor Rocha, determinou a suspensão dos processos criminais e das investigações por lavagem de dinheiro e corrupção contra três diretores da construtora Camargo Corrêa por conta da Operação Castelo de Areia, deflagrada em março de 2009 pela Polícia Federal.

Na semana passada, ÉPOCA teve acesso à denúncia da procuradora Karen Kahn. Feita com base num relatório da PF, o documento aponta três casos em que a Camargo Corrêa supostamente teria usado contas no exterior para pagar propinas como forma de conseguir que seus interesses fossem atendidos em contratos com governos e empresas públicas.

As conclusões da PF e do MPF foram tiradas a partir da análise de manuscritos e documentos digitais armazenados em dois pen drives apreendidos na casa de Pietro Bianchi, diretor financeiro da Camargo.

A denúncia relata operações relativas a construções de hospitais no Pará, a um contrato da Transpetro, empresa ligada à Petrobras, com o Estaleiro Atlântico Sul (no qual a Camargo é acionista), e à aquisição de um terreno no município de Caieiras, região metropolitana de São Paulo

No caso das obras no Pará, a procuradora Karen Kahn diz que as anotações encontradas com Pietro Bianchi mostram que a Camargo Corrêa teria pago propinas ao PT e ao PMDB relativas a cinco obras de hospitais feitas pelo governo do Pará, nos municípios de Belém, Santarém, Breves, Redenção e Altamira.

As obras, realizadas em parceria pela Camargo Corrêa com a construtora Schahin Engenharia, começaram em 2005, ainda no governo de Simão Jatene, do PSDB, mas os pagamentos e execução avançaram nos anos seguintes. Em 2007, a petista Ana Júlia Carepa assumiu o governo paraense, com o apoio do PMDB.

Deu pra entender que o que protege o Crimi e os criminozos é protegido para poder proteger? A Ley? Ora a Lei!!