Pintados para a guerra e armados de flechas e tacapes, índios de onze etnias invadiram neste domingo, 25, o canteiro de construção da usina hidrelétrica de Dardanelos, no Mato Grosso, e tomaram cerca de cem operários como reféns.
Eles querem receber uma compensação financeira de R$ 10 milhões pela inundação de áreas indígenas e a interrupção dos projetos de expansão da produção energética por meio de pequenas centrais (PCHs) previstas ao longo do rio Juruena, que corta as reservas.
Por determinação do Ministério da Justiça, uma comissão, integrada por representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Polícia Federal se deslocará nesta segunda-feira para Aripuanã, norte do Mato Grosso, a cerca de mil quilômetros de Cuiabá, onde fica a sede da hidrelétrica invadida, para negociar a libertação dos reféns e a solução do impasse. Os controladores do empreendimento também entrarão com pedido de reintegração de posse.
A tomada da hidrelétrica foi feita pela manhã por cerca de 300 guerreiros, liderados por caciques das etnias Arara e Cinta Larga, conhecidas pela valentia.
Os cintas largas procedem da mesma região de Rondônia, a Reserva Roosevelt onde, em 2004, foram massacrados 29 garimpeiros num garimpo de diamantes. Os primeiros relatos da invasão são imprecisos, mas não há registro de mortos ou de confronto entre índios e operários, que receberam os invasores sem resistência. Eles foram levados para um barracão na construção.
Maior hidrelétrica de Mato Grosso, Dardanelos vai integrar ao Sistema Nacional 36 cidades atendidas por termelétricas na região. A usina é uma das duas que tiveram construção autorizadas último no leilão de energia nova promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Do site do Estadão
MEU COMENTÁRIO: Milhares de brasileiros não podem adquirir nem uma mísera quitinete de subúrbio. Mas os remanescentes dos índios e que já estão completamente integrados à vida da civilização, pois utilizam telefone celular, televisão e até automóvel, passaram à condição de cidadãos acima de qualquer suspeita e possuidores de todos os direitos inclusive de pisotear a lei e praticar o esbulho possessório.
Argumentam alguns antropólogos que sob a terra a ser coberta pelas águas estaríam sítios arqueológicos de valor inestimável para os supostos aborígenes. E aí eu pergunto: para que serve mesmo um eventual amontoado de ossadas de qualquer cemitério ou objetos do tempo da pedra lascada? O que é mais importante, a energia elétrica ou sítios arqueológicos?
É só a luz dar uma piscada e todos se levantam em pé de guerra. Então, vamos parar com hipocrisia politicamente correta.
5 comentários:
Essa porcaria est´sa condenada a destruicao, estao brigando por ossos, sao mesmo cachorros.
Alô Aluizio
Se depender dos fanáticos pelos índios,vamos voltar a limpar a bunda esfregando o fi-ó-fó em cipó.
abraços
karlos
Basta lembrar de uma reportagem deste ano da Veja sobre a indústria dos laudos antropológicos. É só uma ONG melancia (verde por fora, vermelha por dentro) qualquer pedir um laudo e já aparece algum militante acadêmico petista produzir uma pérola anticientífica qualquer e pronto : a obra fica embargada até que "maiores estudos sejam realizados". Já tava na hora do MP acionar essa gente por falsidade documental.
A maioria dos índios do Brasil vive à base das benesses que os caras-pálidas trouxeram e vive reclamando de tudo, mas querendo mais. Desfilam com suas cangas bordadas com o nome de alguma marca popular, enchendo a cara com cachaça brasileiríssima e bradando como se fizessem algo pelo país. Esses índios aos quais eu falo são petralhas natos.
Infelizmente só mudando a Constituição essa sacanagem toda acabará.
Silvícolas? Conta outra...
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