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domingo, julho 18, 2010

LEITORES COMPRAM JORNAL PARA LER NOTÍCIAS E OPINIÕES SOBRE "FATOS". O QUE DIZ O MANUAL DA REDAÇÃO INTERESSA A SEUS FUNCIONÁRIOS

Reproduzo após este prólogo um texto que aparece na Folha de São Paulo deste domingo em que o jornal destaca que é apartidário, isento imparcial e o que valha. Cita o "Manual da Redação", destacando o verbete "pluralismo" que estabelece que "todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal".

Compreende-se daí que para a Folha, aqueles que conspiram contra a liberdade de imprensa, que desejam assassinar a liberdade e o Estado de Direito postulando a implantação do comunismo no Brasil como fazem os líderes do PT, do MST e de seus satélites nanicos, sejam incluídos como "tendências ideológicas expressivas da sociedade" e, portanto "devem estar representados no jornal". E tanto é verdade que o Stédile do MST e outros do mesmo naipe já cansaram de destilar o veneno comunista nas páginas da Folha. É comunista, ou não é? Não sou hipócrita e digo o que tem de ser dito.

Ora, isso não tem qualquer cabimento. Poder-se-ia falar em "tendências ideológicas expressivas da sociedade" aquelas que informam, por exemplo, as correntes conservadoras e liberais para as quais a democracia é fundmental. Mas a prevalecer essa orientação editorial da Folha, é possível então que o jornal acolha em suas páginas um artigo de Hugo Chávez. Ou não? Ou um artigo de Ahmadinejad, o amigo do Presidente da República e que também tem o apoio do PT. Ou não? Afinal, o PT com suas recorrentes tentativas de "controlar a mídia" seria uma "tendência ideológica expressiva" na sociedade brasileira?

Por essas e outras os venezuelanos vivem um Estado policial. Chávez jurava de pés juntos que não iria desrespeitar a Constituição. Deu no que deu. Na última segunda-feira a polícia política de Chávez invadiu o apartamento do líder opositor Alejandro Peña Esclusa, alegemou-o, plantou espoletas dentro de uma gaveta no quarto de uma de suas três filhas menores e disse ao mundo que Peña Esclusa tinha ligações com o terrorismo. Esclusa continua até agora nos calabouços da stasi bolivariana.

Era de se esperar que a Folha de São Paulo publicasse um editorial vigoroso contra mais essa ignomínia do tirano de Miraflores. Esse funesto episódio ocorrido na Venezuela não é um fato isolado, porquanto é do conhecimento de todos que faz parte do esquema do Foro de São Paulo, organização esquerdista que dá suporte coletivo aos tiranos latino-americanos. Lula é um dos fundadores dessa organização.

Um jornal que tem compromisso apenas com os fatos não precisa jamais publicar textos para explicar que sua linha editorial é isenta e imparcial. Os leitores não se interessam por textos desse tipo. Os leitores sabem quando um jornal é ou não comprometido com os fatos. Não compram um jornal para saber o que diz o seu manual de redação, mas adquirem um periódico para ter acesso a notícias e opiniões atinentes aos fatos. Só.

Transcrevo o texto que está na edição da Folha deste domingo. Os comentários estão abertos para vocês opinarem, caros leitores. O debate está livremente aberto aqui no blog a respeito desse assunto que é importantíssimo. O título do texto da Folha é: "Folha reafirma princípios editoriais":

Em 1984, ao lançar seu primeiro Projeto Editorial, a Folha cristalizou no "Manual da Redação" a opção por um jornalismo crítico, pluralista, apartidário e moderno, que deveria ser feito com "intransigência técnica".

A última versão do projeto, divulgada em 17 de agosto de 1997, está reproduzida na atual edição do manual e reafirma o compromisso da Folha com aqueles quatro princípios editoriais.

O texto do "Manual da Redação" afirma: "Tais valores adquiriram a característica doutrinária que está impregnada na personalidade do jornal e que ajudou a moldar o estilo brasileiro da imprensa nas últimas décadas".

A cobertura eleitoral deste ano, assim, não poderia fugir desse script.
Diferentemente do que ocorre em jornais de outros países -como nos Estados Unidos, onde o "New York Times" publicou o editorial "Barack Obama para presidente"-, a Folha não apoia nenhuma candidatura.

Em um ambiente político polarizado, princípios editoriais bem definidos tornam-se balizas que ajudam o jornal a manter-se equidistante das campanhas, fazendo uma cobertura isenta sem perder o tom crítico.

A atual versão do Projeto Editorial atualizou aqueles princípios à luz das transformações ocorridas durante a década de 90 "na política, na economia, nas ideias".

Assim, a disposição crítica do jornal deveria tornar-se mais refinada e aguda, num cenário em que "o debate técnico substituiu, em boa medida, o debate ideológico".

Do ponto de vista da política, o "Manual da Redação" determina um jornalismo "crítico em relação a todos os partidos políticos, governos, grupos, tendências ideológicas e acontecimentos".
O pluralismo, por sua vez, não poderia resumir-se na busca formal pelo "outro lado". Deveria, mais que isso, "renovar-se na busca de uma compreensão mais autêntica das várias facetas implicadas no episódio jornalístico".

O verbete "pluralismo" do manual estabelece que "todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal".

E a atitude apartidária, que "obriga a um tratamento distanciado em relação às correntes de interesse", não poderia ser "álibi para uma neutralidade acomodada".

Segundo Suzana Singer, ombudsman da Folha, a existência desses parâmetros bem estabelecidos é fundamental para guiar a cobertura eleitoral.

De acordo com ela, o jornal até agora tem seguido esses princípios. Ainda assim, Singer afirma que recebe reclamações dos leitores.

"A maioria das reclamações políticas que recebo é sobre uma suposta proteção ao candidato do PSDB. Mas tem muita gente que acha o contrário, que a Folha é petista", diz ela.

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17 comentários:

Anônimo disse...

Essa Suzana Singer não é filha do Paul Singer fundador do PT? Hummm...

Parcialmente triste disse...

A folha tem de demitir vários funcionários uma vez que seu manual não é cumprido, ou em último caso mudar o manual.

Anônimo disse...

Já não leio mais A Folha e acho que aquele jornal não serve mais nem para limpar a b...

Anônimo disse...

"A maioria das reclamações políticas que recebo é sobre uma suposta proteção ao candidato do PSDB. Mas tem muita gente que acha o contrário, que a Folha é petista", diz ela.

Esta frase, por si só, ao relativizar a petralhice da Folha, já define a que "expressiva tendência ideológica da sociedade" essa valente pertence.

Quanto mais não seja, ela é filha de Paul Singer, um dos fundadores do PT, o que reforça a suposição de que ela faça parte de uma certa "expressiva tendência ideológica da sociedade". Aliás, não é estranho que, com tal DNA, ocupe logo a função de ombudsman da Folha, em pleno ano eleitoral?

Anônimo disse...

Sim, ela mesma.

Ela sabe que a escória petralha militante está fazendo seu trabalho de patrulha, mas finge não perceber.

Lembro daquele caso da "ditabranda". Escreveu o Reinaldo na época: "É improvável que este caso tivesse gerado tanto muxoxo se o termo tivesse aparecido nas páginas de qualquer outro jornal. Ocorre que as Marias Victórias e os Comparatos consideram a Folha um jornal sob a esfera de influência de seus soldados (...)"

Nunca vou me esquecer disso.

Susana Singer. Quem não conhece, compra.

Esperança disse...

Está muito difícil achar jornal impresso ou digital que seja imparcial.
No caso da prisão de Peña Esclusa o único q contou a verdade foi o Diário do Comércio.
Folha de São Paulo nem leio mais, a não ser que alguém indique um artigo específico e além do mais ela não está disponibilizando boa parte de seus arquivos.

Anônimo disse...

Alô Aluizio
este manual da redação deve ter sido elaborado com ajuda do manual da guerrilha impresso pelo PC do B.

abraços

Ed Garcia disse...

Muito bem Sr. Amorim!
No more comments

Oliver disse...

Em propaganda, constuma-se dizer que só dois tipos de produto precisam de anúncio: os novos e os ruins. Não é à tôa que o governo é o maior anunciante do bananão. Já o jornal cheio de moscas debate-se em suas próprias diretrizes para tentar demonstrar-se "isento e pluralista". Só consegue ser hipócrita e fora da realidade. O jornalismo impresso está morrendo não pelo advento da internet, mas pela impossibilidade de sustentar suas próprias versões da realidade. Jornalistas detinham o poder quase absoluto de arruinar carreiras, de plantar versões, de amenizar fatos e eventos. Hoje não conseguem mais plantar suas diretrizes diante da resposta imediata da opinião pública. Perderam o "monopólio da verdade". As manipulações hoje se tornam evidentes em segundos; a lógica torta e os interesses obscuros são surrados sem dó nem piedade por aqueles que não engolem sapos com curso de datilografia. Já fui assinante desse jornal ruim. Assim com costumo dizer que cresci ouvindo rock´n roll, mas graças a Deus eu cresci. E o tal jornal só inova no fato de querer encampar o "pluralismo do contra", he he he.
Em Cuba esse jornal seria de grande utilidade. Nos banheiros.

Cris disse...

A Dona Folha é apenas venal. Essa conversinha de pluralismo, que permite que o jornal publique textos de bandidos, de gente execrada pela sociedade, não passa do mais descarado dinheirismo.
O Sr.Friazinho está acabando com a obra de seu pai, como é os filhinhos mimados e protegidos costumam fazer. Não passa de um tolinho, comandado pelos velhotes da redação de "pápi".
A Folha já foi um grande jornal. Hoje não é sequer a sombra do que era. Abriga todo o tipo de maluco na redação, gente que visivelmente não tem os parafusos no lugar, além de militantes petistas explícitos, dotados daquela falta de caráter e apego à verdade que tanto os caracteriza.
É lixo.
E, se precisa dizer que é isenta, é porque não é.

Cris disse...

Inspirada pelo seu texto, mandei ver, no Painel do Leitor:

No editorial "A Folha reafirma princípios editoriais", o jornal, mais uma vez, claramente curva-se à patrulha petista, quase a pedir desculpas por publicar matérias que os desagradam. Patético.

Anônimo disse...

As fezes do meu cão agradece à Folha de São de Paulo.

Anônimo disse...

"A Folha já foi um grande jornal. Hoje não é sequer a sombra do que era. Abriga todo o tipo de maluco na redação, gente que visivelmente não tem os parafusos no lugar, além de militantes petistas explícitos, dotados daquela falta de caráter e apego à verdade que tanto os caracteriza.
É lixo.
E, se precisa dizer que é isenta, é porque não é."


Muito bem dito, Cris.

De minha parte, dá até pra dizer que não é apenas mera cioncidência ser o nome desse jornal, Folha de São Paulo, tão parecido com o nome daquele clube bilderberg Latino-americano wannabe, chamado Foro de São Paulo.

Em resumo: são eles próprios que causam a queda deles!

samuel disse...

Só o fato de nomear seu ombudsman a FILHA DO FUNDADOR DO PT, irmã do PORTA VOZ DO LULA, já diz da Hipocrisia do seu "pluralismo". O "New York Times" publicou o editorial "Barack Obama para presidente" justamente para evitar a HIPOCRISIA DO MANUAL DA FOLHA. Lá, os jornais são obrigados a declarar quem vão apoiar e não fazê-lo de forma encoberta, traiçoeira, cínica, descarada, mentirosa, covarde e sem vergonha

Anônimo disse...

Seria mais honesto fazer o que fez o The New York Times né? de que adianta esse tal manual pisoteado pela manada de petralhas que sujam a redação do jornal?
Coragem Folha, conta a verdade pra nós!

Anônimo disse...

"A Folha não apoia nenhuma candidatura" os jornalistas sim..

Brasil rumo ao comunismo disse...

Hoje são penas alugadas, amanhã, penas mandadas...