Um relatório do Ministério Público de São Paulo aponta o governador do Tocantins, Carlos Amorim Gaguim (PMDB), como um dos envolvidos em uma organização criminosa responsável por um gigantesco esquema de fraudes em licitações. O procurador-geral do estado, Haroldo Rastoldo, também é ligado ao esquema. As informações foram divulgadas na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornal teve acesso a um documento de 428 páginas e a 300 interceptações telefônicas feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo de Campinas, em parceria com o MP de São Paulo. O alvo principal da força-tarefa é o lobista Maurício Manduca, amigo de Gaguim e sócio de um cunhado do governador, o empresário Duda Rodrigues, em uma boate que será inaugurada no Shopping Capim Dourado, em Palmas (TO). Duda é irmão da primeira-dama Rose Amorim.
Escutas - Foi justamente enquanto as autoridades monitoravam os lobistas e empresários que os nomes de Gaguim e Rastoldo foram interceptados. Em uma das páginas, o documento faz referência a um novo contrato que o grupo teria fechado com Gaguim para admissão de 3.000 funcionários por secretarias de estado sem concurso público. Até mesmo o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, são citados no relatório.
"Manduca explica sobre um encontro que se realizaria em Palmas onde se fariam presentes o presidente Lula e a então ministra Dilma Rousseff", afirma o documento. Lula e Dilma apoiam a candidatura de Gaguim à reeleição no estado. Ambos já participaram, inclusive, de comícios do candidato, que espalhou pela cidade de Palmas banners e cartazes com sua foto ao lado dos petistas.
Lula - O documento ainda transcreve escuta de uma conversa entre Manduca e Cepera em 14 de março, às 10h12. "Lula está indo para Palmas lá na fazenda dele (Gaguim)", diz Manduca. "Eu vou ficar três dias lá com o Lula e ele (Gaguim)", continua. "Vão ficar lá dois secretários dele, ele (Gaguim), eu, a Dilma e o Lula. Vão pescar tucunaré lá na chácara." O lobista é então, parabenizado por Cepera.
Em uma outra conversa, desta vez em 26 de março, a dupla volta a citar o nome de Lula. "O homem (governador) está em Itabuna, Bahia, com o presidente Lula e acabou de relatar ao presidente que a empresa de um oriundo de Tocantins que vive em São Paulo há 30 anos é a solução para os problemas do estado", disse o lobista.
No dia anterior, Manduca fala a alguém não identificado a respeito de seus planos, que envolveriam a participação de Gaguim. O lobista conta que o governador o chamou de amigos e que juntos "vão botar para f... vão fazer o estado inteiro, vão fazer 1 bilhão de reais". Leia AQUI a matéria completa
O jornal teve acesso a um documento de 428 páginas e a 300 interceptações telefônicas feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo de Campinas, em parceria com o MP de São Paulo. O alvo principal da força-tarefa é o lobista Maurício Manduca, amigo de Gaguim e sócio de um cunhado do governador, o empresário Duda Rodrigues, em uma boate que será inaugurada no Shopping Capim Dourado, em Palmas (TO). Duda é irmão da primeira-dama Rose Amorim.
Escutas - Foi justamente enquanto as autoridades monitoravam os lobistas e empresários que os nomes de Gaguim e Rastoldo foram interceptados. Em uma das páginas, o documento faz referência a um novo contrato que o grupo teria fechado com Gaguim para admissão de 3.000 funcionários por secretarias de estado sem concurso público. Até mesmo o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, são citados no relatório.
"Manduca explica sobre um encontro que se realizaria em Palmas onde se fariam presentes o presidente Lula e a então ministra Dilma Rousseff", afirma o documento. Lula e Dilma apoiam a candidatura de Gaguim à reeleição no estado. Ambos já participaram, inclusive, de comícios do candidato, que espalhou pela cidade de Palmas banners e cartazes com sua foto ao lado dos petistas.
Lula - O documento ainda transcreve escuta de uma conversa entre Manduca e Cepera em 14 de março, às 10h12. "Lula está indo para Palmas lá na fazenda dele (Gaguim)", diz Manduca. "Eu vou ficar três dias lá com o Lula e ele (Gaguim)", continua. "Vão ficar lá dois secretários dele, ele (Gaguim), eu, a Dilma e o Lula. Vão pescar tucunaré lá na chácara." O lobista é então, parabenizado por Cepera.
Em uma outra conversa, desta vez em 26 de março, a dupla volta a citar o nome de Lula. "O homem (governador) está em Itabuna, Bahia, com o presidente Lula e acabou de relatar ao presidente que a empresa de um oriundo de Tocantins que vive em São Paulo há 30 anos é a solução para os problemas do estado", disse o lobista.
No dia anterior, Manduca fala a alguém não identificado a respeito de seus planos, que envolveriam a participação de Gaguim. O lobista conta que o governador o chamou de amigos e que juntos "vão botar para f... vão fazer o estado inteiro, vão fazer 1 bilhão de reais". Leia AQUI a matéria completa
5 comentários:
A sucessão de escândalos parece não ter fim.
Será que o Brasil resistirá a isso?
Até quando? E por que?
Alexandre Garcia :ficha limpa , ficha suja - uma chamada cívica:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1343422-7823-ALEXANDRE+GARCIA+COMENTA+IMPASSE+NO+JULGAMENTO+DA+FICHA+LIMPA,00.html
correção no link
Alexandre Garcia :ficha limpa , ficha suja - uma chamada cívica:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1343422-7823-ALEXANDRE+GARCIA+COMENTA+IMPASSE+NO+JULGAMENTO+DA+ FICHA+LIMPA,00.html
24 de setembro de 2010 18:27
Lula responsabiliza Erenice e diz que ela perdeu chance de ser "grande funcionária"
Putz... não tenho nem palavras com uma declaração dessa!!!
Onde há dezvios e roubo, tem o Lula/PT apoiando, pois é o protegedor do crimi, tanto brotege quabto praticam. Vejam quem o Lula dá proteção e apoia.
ONG fundada por Netinho de Paula deve mais de R$ 790 mil para a União. Dinheiro foi liberado por pastas ligadas ao candidato ao Senado por São Paulo.
O Instituto Casa da Gente, ONG fundada pelo candidato ao Senado por São Paulo Netinho de Paula (PCdoB), está sendo cobrado a ressarcir mais de R$ 790 mil aos cofres públicos por inadimplência em convênios firmados com o governo federal, a partir de 2003. O dinheiro foi liberado após parcerias firmadas por Netinho com o Ministério do Esporte, dirigido pelo seu próprio partido, e o Ministério da Cultura.
Um terceiro convênio, também inadimplente, foi assinado por outro integrante do Instituto Casa da Gente, José Eduardo de Paula Júnior, com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), cuja responsável à época pela liberação dos recursos era Matilde Ribeiro, hoje segunda suplente na chapa de Netinho.
Os repasses serviram para turbinar a inauguração da nova sede da entidade, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, inaugurada em novembro de 2004. O dinheiro deveria ser utilizado em projetos sociais na região, reduto eleitoral do candidato ao Senado. De acordo com os ministérios responsáveis pelos repasses, até hoje o instituto não prestou contas sobre a utilização dos recursos. No caso do Esporte e da Cultura, a entidade está sendo cobrada para devolver o dinheiro. Em relação à Seppir, a pasta informou que o instituto pode ressarcir os cofres públicos “com prestação de serviços”.
Em 2003, Netinho conseguiu assinar um convênio com o Ministério do Esporte que previa o repasse de R$ 354.653,92 para a entidade fundada por ele. O objetivo era desenvolver o projeto Segundo Tempo, por meio do atendimento de 1.350 crianças e adolescentes da região de Carapicuíba e do Parque Ipê.
De acordo com informações do Portal da Transparência, do próprio governo federal, o valor foi liberado integralmente, sendo a última parcela de R$ 75.393,04 liberada em abril de 2004.
Apesar de ter recebido o dinheiro, a entidade não prestou informações completas sobre a aplicação dos recursos. Apenas dois anos após a liberação da última parcela, em agosto de 2006, o Ministério concluiu pela aprovação do convênio, “com ressalva”. Havia dúvidas a respeito do número de alunos atendidos e o período de execução do programa.
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