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segunda-feira, setembro 06, 2010

BRASILEIROS JÁ COMETERAM A INDIOTICE DE ELEGER DOIS PRESIDENTE QUE VIERAM DO NADA: JÂNIO E COLLOR. O RESULTADO FOI DESASTROSO!

Um ótimo artigo de Ferreira Gullar que saiu na Folha de S. Paulo e passei batido. Entretanto, o Coturno Noturno descobriu lá no Ângelo da C.I.A transcreveu e faço o mesmo também porque vale a pena ser lido. O título original do artigo é "Vamos errar de novo?"  Ao que eu retruco: é possível, afinal a maioria dos brasileiros é completamente idiota, aliás, sempre foi. Uma boa parte finge que é idiota por oportunismo, sempre com um olho na possibilidade de meter a mão no dinheiro público. Se o PT oferece essa alternativa criminosa os brasileiros estão aí, prontos para ver se também podem dar a sua garfada. Pouco estão se importando com o fato de que Lula e seus sequazes não têm qualquer compromisso com a democracia, a liberdade, a lei e a ordem. Leiam: 

FAZ MUITOS ANOS já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.

Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.

Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.

Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado "essa gente de Ipanema" de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação -como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar- ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.

Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura -o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.

Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.

Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.

No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.

A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.

O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada -Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?

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3 comentários:

Anônimo disse...

Como "Vamos Errar De Novo?" O povo já ñ votou em Lula por duas vezes?
Isso por acaso já não é errar de novo??? Espera-se alguma novidade?
Ferreira Gular que é ou era comuna, fica agora posando de "ordem e progresso".
Tudo bem, que todos tem direito de mudar e principalmente quando reconhecem seu erro. Mas que papo idiota de "vamos errar de novo?".
Bem diz mesmo é Olavo de Carvalho:
Ô intelectualóides...

Alexandre, The Great disse...

"Errar"???
Já ouvi isso antes, mas era alusivo a um CRIME.

Anônimo disse...

Sim, a pergunta é essa mesmo. "Vamos errar de novo?" ACORDA BRASIL.
COM SERRA NA PRESIDÊNCIA, O BRASIL PODE MAIS.