O delírio esquerdista que levou Hussein Obama à Presidência dos Estados Unidos foi definitivamente brecado pela providente reação conservadora dos cidadãos americanos. E notem: para o bom funcionamento do regime democrático a vertente conservadora joga um papel importante funcionando como uma âncora que segura uma embarcação aventureira num mar de hostilidade evidente.
Esta reflexão que coloco à consideração dos prezados leitores decorre de matéria que li no portal da revista Veja, a respeito do declínio da Obamamania e que serve para embasar aquilo que disse em post mais abaixo a respeito da atualidade política brasileira que tem como pano de fundo a crise que toma conta do Democratas e cujo epicentro repousa sobre São Paulo, onde o prefeito Gilberto Kassab arruma as malas para mudar de partido já que a possível fusão com o PMDB caiu por terra.
Ao que parece a corrente majoritária do democratas que sugere uma rearticulação da legenda deseja conferir ao partido um viés conservador, preenchendo essa lacuna do espectro partidário e ideológico brasileiro. Anotei no aludido post abaixo a importância de uma agremiação que aglutine o setor mais conservador.
O episódio recente da reviravolta política nos Estados Unidos levada a cabo pelos eleitores conservadores é um indicador de que o pensamento único tendo como vértice o esquerdismo não é o melhor conselheiro da democracia. Ao contrário, tende a enrijecer as instituiçõres e abrir o caminho para a implantação de um regime discricionário. Não é à toa que as maiores e mais sólidas democracias do mundo possuem partidos conservadores ou de centro-direita. O resultado da pressão conservadora acaba sempre obrigando que o governo fique equidistante dos extremos do expectro ideológico, posicionando-se ao centro. Aqui o texto do portal da Veja sobre as mudanças que ocorrem na política americana e que nos servem de exemplo. Leiam:
Depois de constatar os limites de sua influência nos Estados Unidos, com a derrota democrata nas eleições legislativas de 2 de novembro, Barack Obama concluiu no domingo seu giro estrangeiro mais longo e regressou a Washington com uma constatação semelhante: também no exterior sua influência minguou. A obamamania, nos Estados Unidos e no resto do mundo, se diluiu.
Os assessores do presidente promoveram o giro de dez dias à Ásia como uma viagem destinada a criar emprego. O desemprego elevado e a lenta recuperação da economia explicam, segundo a Casa Branca, que os eleitores dessem a vitória aos republicanos, que a partir de janeiro, quando o novo Congresso tomar posse, controlarão a Câmara dos Deputados e poderão bloquear as iniciativas de Obama.
Para o presidente, o maior troféu da viagem devia ser um acordo de livre comércio com a Coreia do Sul. As diferenças sobre a exportação de automóveis e carne americanos o impediram. Também na Coreia do Sul, Obama teve que escutar críticas de seus principais parceiros e competidores – da China à Alemanha – sobre a apreciação do dólar e sobre suas políticas de estímulo econômico, que contrastam com a austeridade que agora impera na União Europeia.
O debate é semelhante ao que desde ontem Obama encontrou em Washington. Uma cidade transformada pelas eleições, que leva para a cidade uma nova geração de políticos conservadores que repudiam o gasto público e quer reduzir o déficit sem subir os impostos.
O Partido Democrata perdeu a iniciativa. Com menos parlamentares e mais de esquerda, a ainda presidente da Câmara, Nancy Pelosi – responsável, com Obama, de todos os males do país, segundo a oposição – é a favorita para ser eleita líder da minoria democrata.
Os equilíbrio mudaram, e agora o presidente é um líder de mãos atadas. "Isolado"– como escreveu dias atrás o diário Politico – dos líderes democratas que o culpam pela derrota, do mundo dos negócios, obviamente dos republicanos e inclusive dos meios de comunicação menos ideológicos, que em 2008 celebraram suas vitória em uníssono.
Repercussão - Um exemplo dessa crescente hostilidade foi oferecida no domingo pelo The Washington Post, que abriu seu suplemento dominical com um artigo - assinado por Patrick Caddell e Douglas Schoen, estrategistas da órbita democrata – intitulado "Um e é isso". Caddell e Schoen argumentam que, para passar à história como um grande presidente, o melhor que Obama poderia fazer seria anunciar agora mesmo que em 2012 não será candidato a reeleição. Esta é, segundo os articulistas, a única maneira de evitar dois anos de bloqueio legislativo e "tirar o veneno de nossa cultura de polarização e acabar com o ressentimento e a divisão que erodiram nossa identidade nacional e nosso propósito comum".
O artigo, discutível em sua argumentação, é sintomático do ambiente de Washington: Obama já não é infalível. Vai começar a constatar isso esta semana, quando o Congresso que sai aborda o que fazer com as isenções fiscais que o republicano George W. Bush impulsionou no início de seu mandato. As isenções expiram em 31 de dezembro. Se o Congresso não agir, os americanos poderão receber uma carga fiscal a partir de 2011 que poderia precipitar o país para uma nova recessão.
Os republicanos querem prolongar as isenções indefinidamente, o que ameaça deixar um buraco fiscal que engrossará ainda mais o déficit. Obama, a princípio, só quer prolongá-las para quem ganhe menos de 200 mil dólares por ano (ou 250 mil dólares no caso de famílias): uma alta de impostos para os mais ricos.
Nos últimos dias, a Casa Branca enviou sinais de que está disposta a um compromisso para prolongar as isenções, pelo menos temporariamente. O acordo medirá a capacidade de consenso numa Washington polarizada e dividida. Do portal da revista Veja
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Esta reflexão que coloco à consideração dos prezados leitores decorre de matéria que li no portal da revista Veja, a respeito do declínio da Obamamania e que serve para embasar aquilo que disse em post mais abaixo a respeito da atualidade política brasileira que tem como pano de fundo a crise que toma conta do Democratas e cujo epicentro repousa sobre São Paulo, onde o prefeito Gilberto Kassab arruma as malas para mudar de partido já que a possível fusão com o PMDB caiu por terra.
Ao que parece a corrente majoritária do democratas que sugere uma rearticulação da legenda deseja conferir ao partido um viés conservador, preenchendo essa lacuna do espectro partidário e ideológico brasileiro. Anotei no aludido post abaixo a importância de uma agremiação que aglutine o setor mais conservador.
O episódio recente da reviravolta política nos Estados Unidos levada a cabo pelos eleitores conservadores é um indicador de que o pensamento único tendo como vértice o esquerdismo não é o melhor conselheiro da democracia. Ao contrário, tende a enrijecer as instituiçõres e abrir o caminho para a implantação de um regime discricionário. Não é à toa que as maiores e mais sólidas democracias do mundo possuem partidos conservadores ou de centro-direita. O resultado da pressão conservadora acaba sempre obrigando que o governo fique equidistante dos extremos do expectro ideológico, posicionando-se ao centro. Aqui o texto do portal da Veja sobre as mudanças que ocorrem na política americana e que nos servem de exemplo. Leiam:
Depois de constatar os limites de sua influência nos Estados Unidos, com a derrota democrata nas eleições legislativas de 2 de novembro, Barack Obama concluiu no domingo seu giro estrangeiro mais longo e regressou a Washington com uma constatação semelhante: também no exterior sua influência minguou. A obamamania, nos Estados Unidos e no resto do mundo, se diluiu.
Os assessores do presidente promoveram o giro de dez dias à Ásia como uma viagem destinada a criar emprego. O desemprego elevado e a lenta recuperação da economia explicam, segundo a Casa Branca, que os eleitores dessem a vitória aos republicanos, que a partir de janeiro, quando o novo Congresso tomar posse, controlarão a Câmara dos Deputados e poderão bloquear as iniciativas de Obama.
Para o presidente, o maior troféu da viagem devia ser um acordo de livre comércio com a Coreia do Sul. As diferenças sobre a exportação de automóveis e carne americanos o impediram. Também na Coreia do Sul, Obama teve que escutar críticas de seus principais parceiros e competidores – da China à Alemanha – sobre a apreciação do dólar e sobre suas políticas de estímulo econômico, que contrastam com a austeridade que agora impera na União Europeia.
O debate é semelhante ao que desde ontem Obama encontrou em Washington. Uma cidade transformada pelas eleições, que leva para a cidade uma nova geração de políticos conservadores que repudiam o gasto público e quer reduzir o déficit sem subir os impostos.
O Partido Democrata perdeu a iniciativa. Com menos parlamentares e mais de esquerda, a ainda presidente da Câmara, Nancy Pelosi – responsável, com Obama, de todos os males do país, segundo a oposição – é a favorita para ser eleita líder da minoria democrata.
Os equilíbrio mudaram, e agora o presidente é um líder de mãos atadas. "Isolado"– como escreveu dias atrás o diário Politico – dos líderes democratas que o culpam pela derrota, do mundo dos negócios, obviamente dos republicanos e inclusive dos meios de comunicação menos ideológicos, que em 2008 celebraram suas vitória em uníssono.
Repercussão - Um exemplo dessa crescente hostilidade foi oferecida no domingo pelo The Washington Post, que abriu seu suplemento dominical com um artigo - assinado por Patrick Caddell e Douglas Schoen, estrategistas da órbita democrata – intitulado "Um e é isso". Caddell e Schoen argumentam que, para passar à história como um grande presidente, o melhor que Obama poderia fazer seria anunciar agora mesmo que em 2012 não será candidato a reeleição. Esta é, segundo os articulistas, a única maneira de evitar dois anos de bloqueio legislativo e "tirar o veneno de nossa cultura de polarização e acabar com o ressentimento e a divisão que erodiram nossa identidade nacional e nosso propósito comum".
O artigo, discutível em sua argumentação, é sintomático do ambiente de Washington: Obama já não é infalível. Vai começar a constatar isso esta semana, quando o Congresso que sai aborda o que fazer com as isenções fiscais que o republicano George W. Bush impulsionou no início de seu mandato. As isenções expiram em 31 de dezembro. Se o Congresso não agir, os americanos poderão receber uma carga fiscal a partir de 2011 que poderia precipitar o país para uma nova recessão.
Os republicanos querem prolongar as isenções indefinidamente, o que ameaça deixar um buraco fiscal que engrossará ainda mais o déficit. Obama, a princípio, só quer prolongá-las para quem ganhe menos de 200 mil dólares por ano (ou 250 mil dólares no caso de famílias): uma alta de impostos para os mais ricos.
Nos últimos dias, a Casa Branca enviou sinais de que está disposta a um compromisso para prolongar as isenções, pelo menos temporariamente. O acordo medirá a capacidade de consenso numa Washington polarizada e dividida. Do portal da revista Veja
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2 comentários:
A questão é que o cidadão norte-americano, consegue detectar as falhas alguns poucos anos depois de tê-las cometido, como no caso da eleição de Obama. Já no país tupiniquim e medíocre como o Brasil, as pessoas demoram anos a fio; e vão demorar ainda muito mais para perceberem os erros de votarem em esquerdistas. Os brasileiros têm a mania de se referirem aos EUA como um país sede do capitalismo mundial, e o é de fato, mas ao menos eles não são tão materialistas e míopes como os brasileiros, que a troco de temerem perder o "boom" da economia, votaram numa sebenta p/ presidente se esquecendo de valores e princípios tão caros e já perdidos em nosso país.
Não pense que pt vai destruir a democracia brasileira, sem guerra porque se eles retirarem a propriedade privada igual aquele apedeuta do chaves fez na venezuela, não só o brasil será dividido como eu serei um dos primeiros que com muitíssimo prazer pegarei um fuzil pra lutar em prol da justiça e da constituição.
Já passou da hora de ir a luta essa gente joga sujo demais, não tem como jogar limpo com gente deste nivel, é hora do povo que respeita a constituição ir a luta de todas as formas pra defender a constituição, o estado de direito, a democracia, o direito sagrado de propriedade privada.
Vamos ver o decorrer do próximo governo vamos dar uma chance a dilma, quem sabe ela não pense direito e tome decisões diferentes, ela pode fazer o que é certo se ela quiser. Então vou dar meu voto de confiança nela, mas se continuar do jeito que está com essa direita fraca e o país sendo entregue á abutres ai será hora de lutar.... Deixar o jogo limpo de lado e jogar o jogo deles.
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