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sábado, novembro 06, 2010

SOBRE O MURO: QUEM SERÁ O LÍDER DA OPOSIÇÃO?

A revista Veja faz um alentado inventário da campanha da Oposição, que junta os cacos e promete fazer Oposição. Por enquanto, está sendo um desastre. Haja vista o caso do retorno da CPMF, defendida por Aécio Nevez e o governador eleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que venceu o pleito com mais de 60% dos votos no primeiro turno. No segundo, esse apreciável poder de Aécio para transferir votos para seu candidato migrou praticamente todo para Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo Aécio vem articulando com a base aliada do PT para conseguir a Presidência do Senado. Leiam o que informa a reportagem de Veja:

Com a derrota de José Serra na disputa pelo Palácio do Planalto, líderes dos PSDB, DEM e PPS tentam juntar os cacos e se reorganizar para enfrentar Dilma Rousseff e uma numerosa base aliada no Congresso. Uma segunda chance para aprender a ser oposição, após oito anos de governo Lula. “Pecamos por ter sido muito cordatos. Mesmo com o mensalão, os aloprados, nós nos encolhemos. Não fizemos a oposição que deveríamos”, admite a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).

Pela frente, eles têm ainda a tarefa de consolidar um líder, que os conduza com menos sobressaltos à eleição presidencial de 2014. Os candidatos ao posto: os senadores Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP) e os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR). Sem cargo, o candidato derrotado à Presidência deve assumir função semelhante a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – a de conselheiro.

Mesmo sem vencer a eleição, Serra conquistou para a oposição um capital político de 43,7 milhões de votos, 43,9% do eleitorado. Juntos, PSDB e DEM vão governar 10 estados, entre eles os estratégicos e populosos São Paulo, Minas Gerais e Paraná. São quase 97 milhões de brasileiros – mais da metade da população. No Nordeste, reduto do PT, a oposição conquistou o Rio Grande do Norte e Alagoas.

Em meio ao debate eleitoral, Serra conseguiu fazer um contraponto ao governo Lula. Questões como a corrupção, as deficiências de infraestrutura, o atraso em obras federais, a necessidade de aumentar o investimento público e de reduzir a taxa de juros foram mencionadas – porém, de forma tardia.

A demora de Serra em assumir-se candidato à Presidência, enquanto Dilma viajava o Brasil na pose de sucessora de Lula, angustiou e desmobilizou políticos e militantes da oposição. Em janeiro de 2010, o tucano, de quem se esperava a largada para investidas contra o governo federal, deixou claro: “Candidato a presidente não é chefe de oposição.” Poucos se habilitaram para a tarefa. E a oposição teve voz fraca nas grandes decisões do país.

Marisa Serrano atribui a moderação dos tucanos ao medo de parecerem com os petistas durante o governo FHC. “Nunca agimos de forma raivosa. Isso sempre foi o perfil do PT. Fomos tachados como um país sem oposição. Na verdade, estávamos aprendendo a ser oposição”, diz a senadora. “Teremos agora mais ação e fiscalização. Não deixaremos passar nada.”

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), promete firmeza. “Faremos uma oposição segura.” Uma das mais contundentes vozes contra o governo Lula, o senador tucano Alvaro Dias (PR) quer uma oposição “sem adjetivos”, nem agressiva, nem suave. “O discurso de um oposicionista chega a poucos. O de um presidente, a milhões”, avalia. “Precisamos nos organizar para dar mais volume à oposição. Mais gente precisa falar por nós.”


O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), pretende trabalhar por um discurso unificado para desgastar o PT e o governo de Dilma e por um projeto próprio, com a cara da oposição. “O Congresso foi combativo durante o governo Lula, mas os governadores de oposição só se pronunciaram muito perto do período eleitoral”, diz. “Os governador eleitos este ano devem agora ajudar a vocalizar nossas ideias por todo o país. São eles que estão mais próximos dos eleitores.” Clique AQUI para continuar lendo 


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5 comentários:

Anônimo disse...

Ponham o \Paulinho Bornhausen.

Ferreira Pena disse...

Aluizio, veja o que disse Alvaro Dias (PR)“O discurso de um oposicionista chega a poucos. O de um presidente, a milhões”, avalia. “Precisamos nos organizar para dar mais volume à oposição. Mais gente precisa falar por nós.” Ora, esse é o discurso da derrota anunciada, antecipada de anos. Na verdade pensa como Aécio. Essa conversa fiada de que "O discurso de um oposicionista chega a poucos", é irritante e derrotista. Como chega a poucos? E os 44% dos eleitores que votaram na aposição? Estamos vendo e lendo políticos da oposição dizerem: se o proposto pelo governo for bom para o povo, votaremos a favor. E a oposição, não tem nada de bom a propor a favor do povo. Ou era tudo enrolação? Ê Brasil infeliz, país de homens fracos, chegados ao conchavo, covardes e derrotados. O pequeno Chile nos dá exemplo de grandeza.

Anônimo disse...

psdb, é engodo, tipo tapete, para varrer a sujeira para baixo.

Anônimo disse...

Em tempo: votei no psdb, mas tapetão nunca mais. Esconde a sujeira e ainda nos derruba.

Anônimo disse...

Caro Aluizio: O Psdb e o Dem estão queimados como oposição, precisamos de um novo partido com verdadeiros oposicionistas, são 44 milhões de votos orfãos. Aguardemos os próximos capítulos desta novela.