TRANSLATE/TRADUTOR

sexta-feira, novembro 12, 2010

SURGE NA ALEMANHA NOVO PARTIDO 'A LIBERDADE', MAS SUA FUNDAÇÃO TEVE QUE SER REALIZADA EM SEGREDO POR CAUSA DA PATRULHA POLITICAMENTE CORRETA

Transcrevo na íntegra, após este prólogo, o importantíssimo artigo de Daniel Pipes, publicado no National Review Online, dia 2 de Novembro de 2010, a respeito do nascimento de um novo partido político na Alemanha: "A Liberdade". Logo no início de seu escrito, Pipes faz um observação que dá a medida exata do que ocorre na Europa deste início do século XXI e, particularmente na Alemanha, sob o domínio do pensamento politicamente correto que abriga a estupidez multiculturalista e que, no seu altar macabro, imola os valores da civilização ocidental abençoando, sem qualquer pejo, o islamismo.

Tanto é que a reunião de fundação desse um partido que defende a democracia, apóia Israel e os valores da civilização ocidental foi cercada de todos os cuidados e de absoluto segredo. Isto parece um absurdo ou simples piada, já que se passou agora há pouco na Alemanha, um país democrático. O episódio em si mesmo demonstra que as liberdades na Alemanha já foram corroídas pela ação nefasta do avanço do islamismo.

Este artigo de Daniel Pipes pode ser lido no seu site também no original em inglês. O título é: O Partido da Liberdade na Alemanha se Junta do Desafio. Ei-lo, como segue, na íntegra. Não deixe de ler: 

Um novo partido político alemão, Die Freiheit (A Liberdade), teve a sua reunião inaugural em 28 de outubro em Berlim. Eu estava na cidade, então sua liderança me convidou, como o único não membro do partido nascente, a testemunhar e relatar sobre a fundação de sua assembléia constituinte.

Lembrando de como as liberdades foram corroídas na Europa nessa época de terror islamista, um partido político que resiste à islamização e apóia Israel não pode surgir em plena luz do dia. Posto isso, assim como os outros 50 presentes, fiquei sabendo da hora e local do evento um pouco antes do seu início. Além disso, os organizadores estavam disfarçados; a direção só tinha conhecimento da eleição de um conselho diretor de uma empresa com um nome inofensivo. Por razões de segurança, ainda não posso mencionar o nome do hotel.

Muito tempo teve que ser dedicado ao legalismo necessário para registrar um partido político na Alemanha: registro de comparecimento, contagem de votos, explanação de procedimentos organizacionais, enumeração das etapas para participar das eleições de Berlim em setembro de 2011 e os administradores eleitos, incluindo o presidente, René Stadtkewitz, 45. De ascendência Alemã Oriental, é membro do parlamento de Berlim que pertenceu ao partido conservador União Democrata Cristã, ora posição, até a sua expulsão no mês passado por receber publicamente o político holandês Geert Wilders. 

Para mim, o que mais interessava era o resumo verbal da política do partido e a distribuição do Grundsatzprogramm ("Programa Básico") de 71páginas expondo, em detalhes, as posições do partido. Stadtkewitz explicou a necessidade de um novo partido alemão tomando como base que, "Os partidos já consolidados, infelizmente, não estão prontos para se posicionarem de forma clara e, em vez disso abandonam o povo a sua própria sorte". O programa não mede palavras nem pensa pequeno. Logo no parágrafo de abertura declara que "A civilização ocidental, que por séculos lidera o mundo, enfrenta uma crise existencial".

O novo partido, cujo slogan é "o partido para mais liberdade e democracia", fala com toda a franqueza sobre o Islã, islamismo, lei islâmica e islamização. Começando com o insight, "O Islã não é somente uma religião, como também uma ideologia política com seu próprio sistema legal", o partido exige um exame minucioso dos imãs, mesquitas e das escolas islâmicas, uma avaliação das organizações islâmicas para garantir que elas respeitem as leis alemãs e condena os esforços para a construção de uma estrutura legal paralela baseada na Sharia. Sua análise convincentemente conclui o seguinte: "Nos opomos, com todas as nossas forças, à islamização do nosso país".

O Freiheit apóia firmemente Israel, chamando-o de "o único estado democrático do Oriente Médio. Portanto é o posto avançado do mundo Ocidental na esfera árabe. Todos os países democráticos devem demonstrar o maior interesse em que Israel viva com auto-determinação e segurança. Nos comprometemos explicitamente em defender o direito de Israel existir, o que não está aberto a discussões".

Por mais claro que estejam esses parágrafos, como também a rejeição da acessão turca à União Européia, eles englobam apenas cerca de 2 porcento do Programa Básico, que aplica, de modo geral, a política e os valores tradicionais Ocidentais à vida política alemã. Seus tópicos incluem o povo alemão, democracia direta, a família, educação, o local de trabalho, a economia, energia, o meio ambiente, saúde e assim por diante. Oferecer uma plataforma ampla faz sentido, ajustando o programa de anti-islamização em um menu repleto de diretrizes. 

Apesar disso, é claro, a cobertura da imprensa sobre a fundação, enfatizou a posição do Freiheit em relação ao Islã, definindo-o estritamente como um "partido anti-Islã".

A criação do Freiheit provoca duas observações: Primeiro, mesmo se encaixando no padrão dos partidos emergentes europeus cujo enfoque é o Islã, além de ser o ponto central das suas missões, difere dos outros quanto as suas perspectivas mais amplas. Enquanto o PVV de Wilder responsabiliza o Islã por quase todos os problemas da sociedade, o Freiheit, além de se opor "com todas as nossas forças a islamização do nosso país", têm muitos outros temas em seu programa.

Segundo, a Alemanha está visivelmente atrás da maioria dos países europeus, com uma grande população muçulmana, que ainda não gerou um partido que se posicionasse contra a islamização. Não foi por falta de tentativas; as anteriores não deram certo. O final de 2010 pode ser um momento auspicioso para o lançamento de um partido desses, dada a imensa controvérsia na Alemanha a respeito do livro de Thilo Sarrazinlamentando a imigração muçulmana, seguido pela declaração da Chanceler Angela Merkel de que o multiculturalismo "fracassou". Parece que está ocorrendo uma mudança no estado de ânimo.

O partido Freiheit foi concebido como um esforço oriundo de uma tendência predominante, séria e construtiva para lidar com um problema extremamente complexo e de longo prazo. Se der certo, poderá mudar a política do país mais influente da Europa.

CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER

7 comentários:

Atha disse...

Aluizio,

Quando o tema é Poder, mesmo não sendo exposto de modo que possa ser perscrutado, é sempre possivel que o que é apregoado seja apenas um Véu cobrindo a Cabeça. Aqui, todos conhecem esse Movimento denominado FARC que briga por Poder, mas do que é dito
"Ideologia Política", sobre FARC não se fala, mas se sabe que é comunismo e tem acento no "Fórum de São Paulo" do Lula.

Veja que todos, mas todos mesmo, de Hugo Chavez aos Pró- comunismo daqui, das Ecleziais de Baze ao MST/PT e Movimentos "Sociais" e Dilma era, até recentemente, apenas um Fio da Barba Bárbaro do Lula, mas desde agora, começa a ser promovida à Mãe do Comunismo no Brazil.

Contudo, sem exceção, todos chamam esse embróglio de "Democracia" que, aliás, surgiu nos Estados Unidos e ganhou o Mundo, mas Chavez, companhero da Dilma e Farc, chama de "Império", mas é chegado ao Iran que detesta USA porque quer tomar o Poder.

Diante de tudo isso, a Notícia que saiu hoje na BBC, sobre FARC e seu achego à Dilma, evidencia incompatibilidade de Gênero, Número e Grau. Veja um pedaço do que diz as FARC sobre Dilma:

Dilma terá "papel determinante" para paz regional, dizem Farc.

O maior grupo guerrilheiro colombiano, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), afirmou que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, terá um "papel determinante" para a conquista da paz regional e para promover a integração regional. De que "integração" diz? Integração do comunismo no Continente?

As Farc cumprimentaram a presidente eleita por sua vitória e, em comunicado, destacaram que "sua pública convicção (de) uma saída política para o conflito interno" colombiano "catapultou nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e justiça social".

"Estamos confiantes que a nova presidência do Brasil jogará um papel determinante na viabilização da paz regional e da irmandade dos povos do continente", afirma um comunicado assinado pelo Secretariado do Estado-Maior das Farc, máxima instância do grupo, e divulgado nesta sexta-feira pela agência Anncol.

"Compatriota Dilma Rousseff Presidenta eleita do Brasil. Desde as montanhas da Colômbia, nossa saudação cordial, bolivariana, com anelo (anseio) de Pátria Grande".

Anônimo disse...

Ah... como é bom saber disso. Não é por nada não, mas aqui também está em gesta algo muito parecido...

Anônimo disse...

Que bom que surgiu esse partido conservativo de direita na grande Alemanha, até que enfim, e contra o Islamismo e a favor de Israel, vi o site e adorei, Amorim.

Anônimo disse...

Adorei o comentario no video sobre o Islam,neste site Politically Incorrect.
Como li na semana passada o livro de Dave Hunt "Jerusalem, um cálice de tontear", e comparando com o video é uma confirmação do que eu li no livro do Dave Hunt.
Muito bom esse documentario que está no video.E por outro lado a direita na Europa está acordando ,depois da onda socialista.E´preciso que a Europa acorde e não se deixe levar pela onda do islamismo.Ainda é tempo..

Escatopholes disse...

Coisas que vem da Alemanha precisam ser muito bem analisadas para ver se não é um nazi-facismo disfarçado. Afinal não faltam exemplos alemães desse tipo de coisa!!!

Nikacio Lemos Bitencult disse...

CONTRA O ESTELIONATO DA CPMF !!!

OPOSIÇÃO, NOS CONVOQUE QUE IREMOS !!!
Quem melhor pode impedir a volta da CPMF, é a oposição se assim quiser .
E quem tem condições de mobilizar a sociedade para tanto, também é a oposição se assim desejar .
Algo é certo, a Oposição faz a parte dela, nós faremos a nossa com prazer .
O que não se pode é imputar toda essa responsabilidade e iniciativa para nós ( Povo).
Sei que os Senadores Álvaro Dias e Sérgio Guerra tem feito muito para impedir os abusos contínuos desse governo corrupto e mentiroso, mas precisamos de outros parlamentares de uma verdadeira oposição influentes para essa questão.
Se nós (Povo) sentimos que a oposição que tem reais condições de mobilizar o povo para este mega protesto, não vai se mobilizar ou pior ainda não se mostra interessados, porque devemos nós(povo) espontaneamente sair pelas ruas sem um líder parlamentar da oposição na busca de combater essa idéia covarde e inaceitável por parte do governo Lula?Dilma de trazer de volta a CPMF ?
Fora Lula, Fora Dilma e levem com sigo essa quadrilha de corruptos de comunistas do PT.
Nikacio lemos
23 anos
P.S. Sabemos muito bem que vocês (Comunistas do PT) querem trazer o imposto da CPMF não para melhorar a saúde, e sim para tentar cobrir parte do Roooooombo (Divida Interna) que Lula deixa para o Próximo governo .
Lula da Silva Endividou o Brasil e ele tem que ser responsabilizado por isso!!

Anônimo disse...

Um partido conservador, cristão e anti-comunista aqui no (ex)Brasil?!
Nem pensar...na Alemanha ainda há Homens com "H" maiúsculo, aqui o povo se transformou em uma manada de "animais falantes" e lideranças corajosas....você conhece alguma?