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sábado, janeiro 08, 2011

EQUIPAMENTOS DO SUNTUOSO PRÉDIO DO TSE CONSOMEM MILHÕES ALÉM DO PREVISTO

O luxuoso prédio do TSE. Clique na foto para vê-la ampliada
Alvo de uma ação civil pública que questiona os gastos com a construção de sua nova sede, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá gastar até R$ 76,9 milhões para mobiliar e equipar o local. Os valores constam de pregões registrados pelo órgão, cujo objetivo é a compra de diversos materiais e sistemas. Só com móveis, o montante pode alcançar R$ 22,7 milhões.
Iniciada em 2007, a polêmica obra já estourou, com folga, o valor que o TSE admite gastar: R$ 300 milhões. Levantamento do Contas Abertas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), realizado a pedido do GLOBO, mostra que, até esta sexta-feira, já foram pagos R$ 361,7 milhões pelo programa "Construção do Edifício-Sede do TSE em Brasília".
Em 2008, dotação inicial era de R$ 89 milhões
O contribuinte deve arcar com um valor ainda maior, uma vez que o órgão já empenhou (comprometeu-se a pagar) R$ 448,9 milhões. Ano a ano, a obra traga mais do que prevê o Orçamento da União inicialmente. Em 2008, a dotação inicial era de R$ 89 milhões, mas o governo acabou autorizando (aumentando a previsão) para R$ 120 milhões. Por fim, os pagamentos somaram R$ 122 milhões (incluídos os restos a pagar de exercícios anteriores). Em 2010, previa-se R$ 144 milhões, teto que foi aumentado para R$ 162,7 milhões. O montante pago já chega a R$ 118 milhões - as contas do ano ainda não foram fechadas.
A título de dar "transparência" ao empreendimento, o TSE criou uma área em seu site, na qual informa ter gasto, até julho do ano passado, R$ 285 milhões. Até agora, o governo já autorizou a liberação de R$ 477 milhões do Orçamento.
O tribunal não soube precisar nesta sexta-feira quanto gastará para equipar e mobiliar as novas instalações. O GLOBO consultou as atas de 18 pregões, mas, semanalmente, mais têm sido publicadas. Nelas, há a previsão de despesas com sistemas elétrico, anti-incêndio, de som, informática, segurança e ar-condicionado, além da compra de aparelhos de cozinha, cercas e portões. Do site do jornal O Globo - Leia MAIS
 
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Um comentário:

Anônimo disse...

Até quando esse país tupiniquim precisa aprender a lidar com erário publico e respeitar o contribuinte.E precisa edificio luxuoso para repartições publicas?Rios de dinheiros escoem pelo esgoto.