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sábado, fevereiro 26, 2011

Não fosssem os americanos, mais de 600 brasileiros ainda estariam a ver navios na Líbia

Em excelente artigo em seu site, Augusto Nunes resume de forma lapidar toda a idiotia esquerdista cuja bandeira é o antiamericanismo. A ilustração ao lado reproduz de forma bem acabada o idiota lantino-americano. Mas não fossem os americanos mais de 600 brasileiros estariam a ver navios na Líbia. Transcrevo um excerto do artigo do Augusto Nunes que pode ser lido AQUI na íntegra. Vale a pena! Leiam esta parte que selecionei: 
(...) Sem a ajuda dos Estados Unidos, mais de 600 brasileiros ainda estariam a ver navios no litoral de Tripoli e Benghazi. Mas Obama não vai ouvir de Lula, quando o mais loquaz dos governantes recuperar a voz, um único e escasso tanquiú gaguejado em surdina. Tampouco deve esperar agradecimentos formais do Itamaraty. Nessa parceria à brasileira, o País do Carnaval não só entra sempre com o problema como, entre um socorro e outro, debita na conta de quem o socorreu todos os males e pecados do mundo.
É o que fez a companheirada nos oito anos do que Ricardo Setti batizou de lulalato. É o que sempre fizeram os esquerdopatas que passam a vida sonhando com o extermínio do Grande Satã, mas não conseguiriam viver sem ele. “Nós precisamos do imperialismo norte-americano, assim como um retirante precisa de sua rapadura”, ironizou o grande Nelson Rodrigues em março de 1968. “Ele é a água da nossa sede, o pão da nossa fome, é o nosso gesto, é a nossa retórica. Quem nos justifica e quem nos absolve? O imperialismo”.
Num dos parágrafos, o cronista previu o que aconteceria “se Deus convocasse as nossas elites, as nossas esquerdas, inclusive a católica; se chamasse os estudantes, se chamasse os escritores e lhes perguntasse: ‘Venham cá. Vocês querem que eu expulse o imperialismo americano?”". Nem pensar, concordariam prontamente os consultados, prontos para a cena descrita por Nelson Rodrigues: ‘”Cairíamos de joelhos, na calçada, soluçando o apelo: ‘Não faça isso, Excelência, não faça isso!’”.
A ÚLTIMA BÚSSOLA
Se as coisas eram assim há 50 anos, pioraram extraordinariamente com o sumiço de todas as demais referências que orientavam os combatentes da Guerra Fria. De lá para cá, desapareceram a União Soviética, o Muro de Berlim, a Cortina de Ferro, o Pacto de Varsóvia, a China maoísta, o Partidão, até a Albânia. Fidel Castro virou garoto-propaganda da Adidas e agoniza numa Cuba em decomposição. A última bússola é o imperialismo ianque.
A hostilidade aos Estados Unidos é o derradeiro traço comum da tribo que junta stalinistas farofeiros, vigaristas bolivarianos, terroristas islâmicos, populistas malandros, socialistas gatunos e ditadores africanos de diferentes túnicas e contas bancárias na Suiça. Neste começo de milênio, caso acordassem num mundo sem os Estados Unidos, todos se sentiriam mais órfãos que um Pedro II sem pai nem mãe, sem trono e sem José Bonifácio.
“O tal ódio aos americanos não chega a ser um sentimento, não chega a ser uma paixão. É uma defesa”, diagnosticou Nelson Rodrigues. “O imperialismo é culpado de tudo e nós, de nada”. A acreditar na lengalenga dos guerrilheiros de festim, é por culpa da nação que garantiu em duas guerras o triunfo da liberdade sobre o totalitarismo que o Brasil ainda não acabou de vez com a fome, o analfabetismo, a seca do Nordeste, o impaludismo, os naufrágios do Enem, a mortalidade infantil, o déficit público, a impunidade dos corruptos e dos assassinos, o desmatamento da Amazônia e a pouca vergonha epidêmica.(...)


5 comentários:

Atha disse...

Lula vai dizer que fez um acordo dezacordado e não um Tratado que foi diztratado com o "meu amigo e irmão Kadafi" para permitir que os de Braza não sejam abrazados ou Beibados Gueimados Queimados.

Beibados Geimados pra não dizer Bebados Guemados Quemados Bibos Vivos. É por isso que o Lula Bebado é Bébado andante e com isso, surgiu muitos andantes, Có-Mandante, Merca dante andante, Birbula Bírgula Vígula Circulante e mais o Abante Amante Avante.

Seriam esses Antes de Antes Dantes os anti-Grito Garisto Cristo, as Gritas Grutas Guarita Carisia Eucaristia e Eucaristi? As Feministas ganharam no Grito.

Atha disse...

Aluizio,

Está a ver Navio que disse, é Berbabi em Ver Babio e Ver Navio e Ver Pavio. O Babí Babio Nabi Navio é o Pavio muito Pavimentado, mas também se fala Bobi Bobio em Bobi Bento em Movi Mento e hoje está em Movimentos se Bobibentano em muitos Movimentos, Bem-Berra em Sem Terra e sem Guerra, Bem Barra em Sem Garra Com Gara em Garrafa que mudam em Tarrafa pra pegá o Beixe Peixe.

Deixe disso, deixe o Peixe Babá Badá Nadá em Baba Naba Nada Nabúg Nabuco e Bernambuco Pernambuco. Lula nadô muito em Pernambuco do Babuco Nabuco.

Anônimo disse...

Roberto Campos, grotescamente apelidado de "Bob Fields" explica as raízes disso em ricos detalhes no seu "A lanterna na pôpa".
São 1800 páginas de pura história do Brasil, que talvez poucos tenha peito e capacidade intelectual para ler!
Já em 1947 os norte-americanos - que são um povo extremamente caridoso - ao contrário do que a mídia trombeteia, já queriam ajudar o Brasil com empréstimo "de irmão", para que o Brasil tivesse infraestrutura, portos, ferrovias, estradas, escolas, hospitais...mas adivinhem só o que o "pai dos pobres" Getúlio queria?
Leiam o livro e descubram ...
Povo desmemoriado, ignorante e grotesco é o brasileiro...

Nei Duclós disse...

Não se nega o papel dos americanos, mas quem decidiu a II Guerra não foi John Wayne, foram os russos em batalhas como a de Kursk http://bit.ly/gAeyoy. As duas bombas atômicas sobre populações civis não interferiram na vitória, que já estava consolidada antes de Hiroshima e Nagasaki. Os americanos estavam perdendo na Africa quando obtiveram licença do governo brasileiro (nem vou citar o Getúlio Vargas, pega mal) para usar o Nordeste brasileiro como base. Isso foi decisivo para a virada da guerra, segundo general americano. Compatiotas nossos deixaram o sangue em terras italianas. No documentário Senta a Pua, centenas de missões brasileiras nas lutas aéreas são registradas e comentadas. A liberdade não é conquista dos EUA, é de muitos países, inclusive da URSS totalitária, que decidiu a guerra contra Hitler. Não podemos nos render à idiotia política, mas não podemos identificar a imbecilidade com uma região ou regime. O assunto é mais complicado.

Anônimo disse...

O governo, claro, tratou de dizer que foi ele quem tirou os brasileiros de lá...