Da Folha de São Paulo desta quinta-feira:
A Petrobras mudou o discurso e considera subir os preços dos combustíveis. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, disse ontem que, se os preços do petróleo permanecerem no atual patamar, haverá reajuste.Na semana passada, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, havia dito que a estatal não faria nenhuma alteração no preço.
Ontem, porém, Gabrielli se mostrou preocupado. "Caso se configure uma estabilização do petróleo no mercado internacional, nós teremos de alterar os preços do petróleo e de derivados no Brasil", disse, em São Paulo.
"Mas ainda não está muito claro se os preços serão estabelecidos nesse patamar", ponderou, sem dar prazo para o possível aumento.
Apesar da afirmação de Gabrielli, Guido Mantega negou que haverá reajuste. Durante entrevista para anunciar medidas cambiais, o ministro foi questionado se estaria preocupado com um aumento de preço.
"Eu não estou preocupado com a alta da gasolina porque não há alta de gasolina."
Os jornalistas então informaram ao ministro da Fazenda que a Petrobras sinalizou aumento no combustível. Ele, no entanto, insistiu em que não haveria reajuste.
"Não há alta da gasolina no Brasil e não está prevista nenhuma alta", afirmou.
Ontem o petróleo Brent fechou a US$ 122,30, alta de 22% em dois meses. "É uma variação muito grande", disse Gabrielli.
Na terça, a gasolina nas refinarias da Petrobras estava 15% mais barata que a vendido na Costa do Golfo, nos EUA (referência de mercado), segundo a Tendências Consultoria.
Mas, desde 2008, quando o petróleo desabou refletindo a crise, até o fim do ano passado, a Petrobras praticou preços superiores aos do mercado externo. No período, a política de não repassar a volatilidade dos preços externos para o mercado interno beneficiou a empresa.
Desde a última mudança de preço, em junho de 2009, os valores domésticos da gasolina estiveram 16% maiores que os externos, em média, segundo a Tendências.
"A defasagem começou no final de 2010 e se agravou neste ano, com a crise nos países árabes", diz Walter De Vitto, economista da Tendências. Por isso, o reajuste de preços não seria urgente, na avaliação dele.
Apesar de o preço interno estar 15% mais baixo que o externo, De Vitto não crê em reajuste nessa proporção. Da Folha de São Paulo desta quinta-feira
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5 comentários:
É o círculo vicioso do socialismo: a incompetência se estabelece... os preços sobem... o consumidor se retrai... o governo arrecada menos e começa a patinar... para compensar a perda de arrecadação o governo aumenta novamente os preços... o consumidor se retrai ainda mais e parte para outras fontes... e aí o governo vem e DECRETA: a partir de agora só se poderá consumir deste aqui e a este preço...
Abaixo a Petrobras petista!Fora petistas da Petrobras,já!
É só o governo tirar a pata de cima do setor que ele funciona...
E o dólar despencando... talvez a solução fosse cortar pela metade os adereços e quejandos sindicalistas que se penduraram na estatal que detém, diga-se de passagem, o MONOPÓLIO DA EXTRAÇÃO, REFINO E COMERCIALIZAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS no país.
Engracado, se a gasolina esta 16% mais cara do que no exterior desde 2009 por que e que agora que aumentaram la fora eles tambem irao aumentar o preco no Brasil tambem? So poderao fazer isso se devolverem o que cobraram a mais desde 2009, nao e assim? Esta na hora desse povo parar de obedecer a esses gananciosos de Brasilia e dizer um basta a esses aumentos para cobrir rombos. E os fundos de pensao tambem Alexandre, The Great.
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