A previsível queda de Antonio Palocci do alto de seu poder na Casa Civil não encerra o caso. Se comprovado que utilizou de suas prerrogativas para exercer o deletério e criminoso tráfico de influência terá de ser punido de acordo com a lei.
Mas não é apenas Palocci que está embrulhado nesta história. Os contratantes de sua 'consultoria' precisam ser revelados porquanto são cúmplices, caso se comprovem as suspeitas que pesam sobre o ex-todo poderoso que Lula designava como o Pelé do PT.
Cabe no entanto uma rápida digressão para mostrar que o escândalo Palocci é a ponta do iceberg sob o qual ronca uma máquina infernal que se apossou do Estado brasileiro.
O contubérnio de empresários com cabeças coroadas de todos os governos é fato mais do que sabido. Os empresários brasileiros não são capitalistas em decorrência de sua atávica aversão ao risco, justamente esse componente do capitalismo que é fundamental para que o sistema funcione. Dada à doutrinação dos marxistas que dominam os meios de comunicação, afirmar que o capitalismo necessita de honestidade para funcionar e que a iniciativa privada significa operar no mercado sem a participação dos cofres públicos pode parecer no mínimo estranho.
Os marxistas de todos os matizes tentam fazer crer que o capitalismo é desonesto e explorador, embora esteja provado sem qualquer dúvida que é o único sistema econômico que continua promovendo o desenvolvimento e melhor qualidade de vida para os seres humanos.
Mas no Brasil o verdadeiro capitalismo nunca existiu de fato. Os homens de negócio, os empresários, nunca imaginaram que a atividade capitalista implica o risco. Todos sem distinção não desgrudam das tetas estatais das mais variadas formas. As empresas quando capegam, por incompetência e/ou ladroagem de seus gestores acabam sempre de chapéu na mão em busca de socorro estatal. Esta nefasta realidade econômica é conhecida por 'patrimonialismo'. Ao contrário do capitalismo que exige a separação absoluta das esferas pública e privada, o patrimonialismo estabelece uma (con)fusão entre elas.
Com a ascensão do PT ao poder o sistema 'patrimonialista' que já existia foi turbinado. Isto porque o PT na sua origem está fundado sobre o ideal de criar uma sociedade socialista com a expropriação da propriedade privada. Nesse sistema tudo passa ao domínio do Estado, como existia nos países comunistas da finada URSS.
Ocorre que o PT chegou ao poder depois que o comunismo fracassou no mundo inteiro. O império da URSS caiu de podre. Restaram apenas republiquetas bananeiras como a Cuba e a Coréia do Norte. A China resolveu abrir a sua economia antes que a fome se abatesse sobre a sua numerosa população, algo em torno de cerca de 1,4 bilhão de habitantes.
Uma vez no poder o PT, mesmo assim, aos pouco foi edulcorando a sua proposta de socialismo e agigantou o Estado brasileiro ao mesmo tempo em que o aparelhou totalmente, partidarizou todas as instâncias da administração pública, estatais e fundos de pensão dessas empresas.
Transformou o BNDES numa agência fornecedora de créditos a juros diminutos para os empresários, desde que esses se tornassem espécies de sócios do PT na empreitada de ganhar dinheiro fácil e sem o risco inerente à atividade empresarial.
O sonho petista de socializar o Brasil foi então transformado numa espécie de capitalismo de Estado. A docilidade do empresariado em relação ao PT não é de graça e nem por simpatia. É que o PT acabou montando um sistema econômico que sempre foi sonhado pelos empresários brasileiros, conhecidos caçadores de caraminguás estatais.
Sob o efeito dos bons ventos da economia mundial que durou quase uma década, coincidindo com a chegada do PT ao poder, o resultado desse embuste petista permitiu um crescimento econômico sem que nesse interregno o Estado brasileiro fizesse um só investimento arrojado. Nenhuma usina de energia elétrica foi construída, nenhuma grande obra rodoviária, nada foi feito na área das telecomunicações e a produção científica e tecnológica foi zero. As universidades brasileiras foram transformadas no locus por excelência de doutrinação marxista.
O caso Palocci está portanto intrinsecamente ligado a essa fantástica máquina de domínio do Estado, representada pela 'socialização' do dinheiro público entre petistas, seus áulicos e seus principais apoiadores, os empresários, que sustentam as campanhas eleitorais do PT.
Tanto é que esse médico-sanitarista de Ribeirão Preto, já envolvido em inquérito sobre a conhecida máfia do lixo quando prefeito, transformou-se no csar da economia do PT. Chegou ao Ministério da Fazenda sendo de lá apeado depois que quebrou o sigilo de um humilde caseiro para se livrar de uma acusação que lhe pesava por freqüentar as 'mansão dos prazeres' onde havia muita diversão e a articulação de negócios escusos, segundo foi veiculado à farta pela imprensa na época.
Daí para frente, Palocci virou um 'mega-consultor' e passou a prestar 'serviços' para empresários até que surgiu a notícia sobre a sua meteórica transformação em milionário, fato que levantou as suspeitas sobre tráfico de influência e que acaba de derrubá-lo do mais importante Ministério do Governo, a Casa Civil.
Palocci invoca a confidencialidade para não revelar quem eram seus clientes.
É justamente aí que as investigações devem começar. Afinal quem são esses eficientes empresários que contratam um médico-sanitarista militante do esquerdismo para opinar sobre investimentos no Brasil e no exterior? ou para orientar grandes empresas, se é que isto é verdadeiro?
Pelo comportamento tipicamente 'patrimonialista' do empresariado botocudo faz todo o sentido que tenham contratado a empresa do Palocci. Se os negócios de sua empresa, como sustenta Palocci, são normais e dentro da lei, não haveria nenhum incômodo que o portfólio de sua clientela viesse a público. O velho adágio continua firme e forte: quem não deve não teme!
Concluo fazendo meu um brado de ordem tão caro aos petistas: A luta continua companheiros!
E acreditem, estamos apenas tateando para achar o fio dessa meada. E o novelo é gigantesco e felpudo!Esta é uma história à qual falta o epílogo.
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Um comentário:
O EbíLobo EpíLogô, separam o Ebí de Lobo se mudou pra Lobo Bau Lobo Mau.
Só que Bau Mau Mauá é Bay Bayá Vaiá e Bay em Gay e Gey que Bay Vay Vai Bay Bay Pay Pey e May Mayio Mayior Mayjor mudado pra Mayjolitália Maijoritária que hoje é generica Mayiolia Mayioria, as Maiorias.
Bayiol em Paiol e Gayiola Gaiola pra prendê Babar Bazar Pazzarini Passarinho. Olha o Passarinho!
Nova ministra diz que focará atuação na gestão de projetos. Esperemos pela Epelantia Esperancia que foi a última que Borreu Morreu. Pode ser uma Erenice segunda encarnada.
Como siVê, a Gestante não enjoa de Gestá Besta. Vai Gestá até ficá com Bonje Monje Gonjestão Conjestão Babal Bazal Nazal Jezus de Nazalé Nazaré ou Babaré Gabaré Cabaré.
Em sua primeira entrevista, a nova ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) disse nesta terça-feira que a sua gestão vai ser mais técnica do que política. Sem comentar seu perfil duro nas negociações políticas que ficou conhecida no Senado, Gleisi disse que sabe da responsabilidade e do desafio que tem pela frente.
E O rasbonsabel Responsavel, não sabe? Não sabe borguê porqê o o Resbosabel é um irresbonsabel Irresponsavel, então procuramram por uma Resbosabilidade que é uma Irresponsabilidade.
Ainda disse que sabe do Dezafio que tem pela Blete Flete Frete Fretada Frente enfrentada na frente e nas Blonteila Bronteiras Fronteias do Bronte Fronte. O Bebabio Bezafio Dezafio DeuzaFia dezafia com Baga Baca Faga Abiada Faca Afiada.
O Chaves Chevez Chefez deve sabê muito de Faca Afiada.
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