Transcrevo após este prólogo uma matéria do site do jornal O Globo que dá uma idéia de como funciona o governo do PT e a dita 'base aliada' e serve também para explicar como Dilma Rousseff foi eleita Presidente da República. De quebra, também explica o nível moral da maioria do eleitorado. Sim, porque essa gente que está no poder foi sufragada nas urnas, isto é, obteve o voto dos eleitores.
Atentem para o conteúdo desta matéria. O máximo das iniqüidades é tratado por essa corja como ação política. A roubalheira e a chantagem foram transformadas em trunfo do jogo político.
É certo que o Brasil nunca passou da condição de uma república bananeira ridícula. Mas com o PT no poder todas as exceções se transformaram na regra da administração pública e a pilhagem dos cofres públicos foi banalizada a ponto de ser convertida em algo normal. Em 40 anos de jornalismo confesso que jamais testemunhei algo sequer parecido com que vem ocorrendo no Brasil depois que o PT chegou ao poder. Como escreveu dia desses o Reinaldo Azevedo, ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil. Leiam e tirem as suas próprias conclusões:
Enfraquecido com a crise no Ministério dos Transportes e com a demissão em massa de indicados pelo partido, a cúpula do PR ameaça se antecipar e entregar os cargos que ainda tem no governo, saindo da base aliada no Congresso e, com isso, adotar uma postura de independência. A proposta está em discussão entre os dirigentes e será analisada numa reunião do partido marcada para acontecer na primeira semana de agosto. A força do partido, ao fazer essa ameaça, está nos votos de seus 41 deputados e sete senadores.
Além de cargos menores na estrutura do ministério, o PR tem ainda indicados no comando de pelo menos 12 das 23 superintendências regionais do Dnit. O partido recebeu indicações de que grande parte dessa turma deve cair.
A estratégia de entregar os cargos do partido também tem o objetivo de constranger o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, deixando claro que ele não é uma indicação do partido, embora filiado. Nesse caso, sua permanência no governo Dilma Rousseff não estaria mais associada à legenda.
- Atingiram o PR na cabeça e no coração. Não temos mais que ter medo de perder aquilo que já não existe. Se a gente já perdeu tudo, para que ficar mais? Entregamos tudo de uma vez e vamos para uma postura de independência - defende o vice-líder do governo, deputado Luciano de Castro (PR-RR).
Internamente, no PR muitos avaliam que o Planalto quer mesmo provocar o rompimento com a legenda. O próprio Luciano de Castro teve uma sinalização negativa nesta quarta-feira do governo: tentou uma audiência com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e não foi recebido. Também solicitou um encontro com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e não teve retorno.
Ao mesmo tempo em que falam em romper com o governo, emissários do PR fizeram chegar ao Planalto o alerta de que pode causar constrangimentos o discurso do ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (PR-AM), na volta do recesso, no plenário do Senado.
Segundo aliados do ex-ministro, ele tem repetido que "as decisões de governo não foram decididas sozinhas". E esta será a tônica do seu discurso: dividir responsabilidades com o Palácio do Planalto e com o ministro Paulo Sérgio Passos, que foi seu secretário-executivo.
É grande o descontentamento do grupo do secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que teve seus afilhados políticos demitidos dos Transportes. O senador Blairo Maggi (PR-MT) é outro cacique do partido que não esconde sua contrariedade com a decisão de afastar do cargo o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot. Do portal de O Globo
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