Um convênio com o mesmo valor, mesmo objetivo e assinado no mesmo dia do contrato que levou a Polícia Federal a investigar a cúpula do Ministério do Turismo também é alvo de suspeitas de fraudes no Paraná.
O caso sugere que as irregularidades encontradas pela polícia no Amapá não são um problema isolado, ao contrário do que se imaginava quando os primeiros resultados da investigação conduzida pela PF vieram à tona no início da semana.
O convênio do Paraná repassa R$ 4,4 milhões para a Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba treinar agentes de turismo.
No Amapá, a organização não-governamental investigada pela PF, o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável), também conseguiu R$ 4,4 milhões, para fazer a mesma coisa.
Os dois convênios foram assinados no mesmo dia, 21 de dezembro de 2009, pela mesma pessoa, o então secretário-executivo da ministério, Mário Moysés, preso pela PF na terça-feira.
Ambos têm como objetivo treinar 1.900 pessoas para atender turistas, em cursos presenciais e à distância. E são igualmente investigados por suspeitas de fraude.
Uma auditoria feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no convênio do Paraná detectou indícios de fraude e superfaturamento de preços nas concorrências feitas para contratar as empresas chamadas para executar os serviços previstos no convênio. O mesmo problema foi encontrado no Amapá.
A auditoria do Paraná, concluída nesta semana, está sob análise do ministro do TCU Augusto Sherman, que deve dar um parecer sobre o assunto nos próximos dias.
A Sociedade Evangélica Beneficente tem como presidente licenciado o deputado federal André Zacharow (PMDB-PR), que também é o autor da emenda parlamentar que reservou no Orçamento da União os R$ 4,4 milhões destinados à entidade. O dinheiro do convênio do Amapá também foi assegurado por uma emenda parlamentar, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP).
Equipes do projeto da sociedade evangélica visitaram sete cidades no ano passado para divulgar e oferecer cursos gratuitos à população.
As prefeituras confirmam as visitas e informam que cederam salas para a realização das oficinas por cerca de dois meses, mas não souberam informar quantas pessoas compareceram às aulas, de responsabilidade da ONG.
Dizem, porém, que a procura foi grande.
As empresas e pessoas atingidas pela operação da Polícia Federal no Amapá assinaram contratos de mais de R$ 48 milhões com o Ministério do Turismo.
As mesmas empresas que trabalharam com o Ibrasi no Amapá foram subcontratadas pela Fundação Universa, de Brasília, com recursos do Turismo. Só a Universa tem R$ 27 milhões em convênios com a pasta. Da Folha de São Paulo desta sexta-feira
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
sexta-feira, agosto 12, 2011
ESCÂNDALO DO MINISTÉRIO DO TURISMO: CORRUPÇÃO SEM PARAR. CONTRATO SUSPEITO NO AMAPÁ TEM CLONE NO PARANÁ
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postado por
Aluizio Amorim
às
8/12/2011 04:40:00 AM
Marcadores:
CLONE,
FRAUDES NO PARANÁ,
MINISTÉRIO DO TURISMO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Este governo é vagabundo e precisa ser impedido de continuar a governar. Enganaram as pessoas com promessa de emprego na copa da falcatrua.Receberam votos das mesmas nas eleições com a promessa de poderem ganhar um dinheirinho honestamente. Este ex-presidente e a esta outra que se encontra no planalto são bandidos quadrilheiros e engendraram toda esta roubalheira para permanecer no poder. Tenho só uma palavra para qualifica-los: VAGABUNDOS e lugar de corrupto vagabundo é fechado na cadeia.
Aluizio,
Sempre tive o Evangélico como instituição séria.
Conheço o Zacharow de longa data e sempre me pareceu um sujeito muito acima desses jogos menores da politicagem.
Será uma surpresa, desagradável surpresa, se ele estiver mesmo metido nessas falcatruas do Turismo.
Jacutinga
Isso é coiza de Brade Frade Frayde Fraude, Broyd Froyd Froud ou de Bred Fred Frederico?
Eu disse e está sendo confirmado com Firma reconhecida em Cartório, isso vai dá no que deu o Ben Sabão MenSalão do PT, todo livres da silva.
Juiz concede liberdade ao número 2do Turismo, preso em ação da PF
Frederico da Silva Costa foi um dos 36 presos na Operação Voucher.
Para ser solto, secretário-executivo terá de pagar fiança de R$ 109 mil.
O juiz federal Guilherme Mendonça do Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu nesta sexta-feira (12) habeas corpus ao secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Silva Costa.
Depois vêm dizer que é a Imbunidade Impuni e Imuni Imunizados por um Juizado.
O esquerdismo do Ibázio Inázio Inácio da silva, a Lula da silva fez um eztrabo Extrago que não tem Conserto, nem com a Orchestra. Não dá pra Copa sem Escôpo escapá no Bababá Bagabá Magapá Macapá Macacá.
MPF/DF acusa sete por contratação irregular e desvios no Ministério da Cultura.
Irregularidades ocorreram em 2005 durante a organização do evento “Ano do Brasil na França”
O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) ajuizou ação de improbidade administrativa contra cinco ex-servidores do Ministério da Cultura (Minc) e da Fundação Universidade de Brasília (FUB) por fraude a licitação, desvio de recursos e superfaturamento em contratos firmados pelas duas entidades para a organização do evento “Ano do Brasil na França”, realizado em 2005. Também são réus na ação a FUB e a União.
O projeto custou mais de R$ 27,7 milhões aos cofres públicos. Para facilitar o desvio de recursos, dirigentes do Minc aproveitaram-se de um dispositivo legal que permite a dispensa de licitação na contratação de instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos. Assim, contrataram diretamente a FUB que, por sua vez, subcontratou cinco empresas privadas para executarem o contrato, tudo sem licitação.
Na prática, a FUB serviu como mera intermediária para repasse dos recursos, o que rendeu à entidade uma taxa de 5% do valor do contrato. Para o MPF/DF, o esquema representou uma simulação de prestação de serviços, o que possibilitou ao Minc total liberdade na aplicação dos recursos, inclusive a escolha – sem qualquer concorrência – das empresas subcontratadas pela fundação.
De acordo com a ação, a contratação da FUB sem licitação é ilegal, uma vez que não há relação alguma entre as atividades desenvolvidas por ela e o objeto do contrato. No próprio processo de dispensa, foram encontradas várias irregularidades. Entre elas, falta de planejamento do Minc, que apresentou projeto básico sem estudo preciso sobre o quê iria contratar; inexistência de pesquisas de mercado para justificar o preço contratado; e falta de orçamento adequado.
Isso é do tempo de um Mini Ministeriozo chamado Gil, da Abadebia do Abade Agademia Academia Brazileira de Ginástica.
É do site do MPF Notícias
Postar um comentário