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sexta-feira, agosto 12, 2011

JUSTIÇA MANDA SOLTAR FREDERICO E MAIS UMA PENCA DE ENVOLVIDOS NO ESCÂNDALO DO MINISTÉRIO TURISMO

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu habeas corpus nessa sexta-feira ao secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, número dois na hierarquia do Ministério do Turismo, preso por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção desmontado pela Operação Voucher, da Polícia Federal (PF) - como mostrou o Radar. Ele será solto medidante pagamento de fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a 109.000 reais.
O TRF também mandou soltar o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins, que é ex-deputado federal pelo PMDB. Eles estão entre os 36 presos na terça-feira por suspeita de participação em um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
O advogado de Colbert, Renato Ramos, disse ao site de VEJA que aguarda o juiz federal de Macapá (AP) expedir o alvará de soltura. "Estamos na fase pior que é o cumprimento da decisão", afirma.
O TRF mandou soltar outros catorze suspeitos de envolvimento no esquema. 
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou nesta sexta-feira que Jorge Kengo Fukuda, funcionário da prefeitura preso na Operação Voucher, foi demitido da assessoria jurídica da SP Obras, empresa pública vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras de São Paulo. “Não o conheço, nunca ouvi falar, mas ele foi demitido. Vamos aguardar as apurações. Ele é apenas um funcionário público”, declarou. Kassab se reuniu nesta tarde com a presidente Dilma Rousseff para tratar das dívidas na prefeitura do município. Leia MAIS


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3 comentários:

Anônimo disse...

Kassab o bobo e medíocre da corte.O sujeito não é "apenas um funcionário público", é um funcionário público ladrão sob sua responsabilidade.

Anônimo disse...

MPF denuncia cinco por desvios, dessa vez na Cultura

João Wainer/Folha
O Ministério Público Federal mandou à Justiça denúncia contra cinco ex-servidores do Ministério da Cultura e da FUB, fundação da Universidade de Brasília.

Acusa-os da prática do crime de improbidade administrativa. A União e a FUB também foram acomodadas no polo passivo do processo.

A encrenca envolve um contrato firmado para organizar evento chamado “Ano do Brasil na França.” Negócio antigo, de 2005, primeiro reinado de Lula.

O contrato custou à Viúva R$ 27,7 milhões. Segundo a Procuradoria, houve dispensa indevida de licitação, desvio de verbas e superfaturamento.

Pela lei, o governo pode se abster de realizar licitações para contratar instituções de ensino e pesquisa sem fins lucrativos.

O problema, sustenta o Ministério Público, é que a fundação da UnB foi utilizada como mero biombo para contratar empresas privadas.

Celebrado o convênio, a FUB subcontratou cinco empresas para realizar os serviços. Tudo sem licitação, realça a denúncia.

Na prática, acusa a Procuradoria, houve uma “simulação”. Coisa urdida na pasta da Cultura com o propósito de dar aparênca legal a um “jogo de cartas marcadas.”

A entidade universitária serviu de intermediária para os repasses de verbas públicas a empresas privadas. Sem o inconveniente da aferição dos preços.

De cara, gastou-se desnecessariamente R$ 230 mil, preço cobrado pela FUB para emprestar sua logomarca à triangulação da Cultura com as empresas.

Por ora, a União, a FUB e os cinco ex-servidores encrencados frequentam o processo na condição de denunciados.

Só virarão réus se a Justiça aceitar os termos da denúncia do Ministério Público, convertendo-a em ação penal.

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Escrito por Josias de Souza às 18h56

Comentários (13) | Enviar por e-mail | PermalinkPermalink #

Anônimo disse...

Esse prende e solta, algema ou acinte e outras palhaçadas, me lembram um ditado antigo, chulo, mas que vou enunciar:"parece couro de pica", que vai e vem".
Vamos trancafiar TODOS esses ladrões e seus padrinhos, sem direito a visitas. A mesma lei aplicada aos p. p. p. deve ser aplicada a esses meliantes!
Eduardo.45