Transcrevo a Carta ao Leitor da revista Veja que foi às bancas neste sábado que relata a agressão sofrida pelo jornalista e editor de Veja, Rodrigo Rangel, cometida por um tal de "doutor" Júlio Froes. Faço a transcrição a partir do blog do Reinaldo Azevedo que apropriadamente observa que "agora eles não querem mais 'controlar' mídia; decidiram que é o caso de espancar os jornalistas." Leiam:
Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA teve de driblar a censura da ditadura militar, foi ameaçada por extremistas de direita e de esquerda e tornou-se alvo de campanhas difamatórias promovidas por mercenários da escrita bancados pelo governo petista. Na semana passada, em Brasília, o ataque deu-se no nível da agressão física a um jornalista de VEJA. No fim da tarde da última quinta-feira, o editor Rodrigo Rangel, da sucursal da revista na capital do país, cumpria uma das obrigações elementares do bom jornalismo: ouvir o outro lado da história. A história em questão tem como personagem principal o lobista Júlio Fróes. Como revela a reportagem que começa na página 64 desta edição, Fróes montou sua base de operações no Ministério da Agricultura. Ali, manipulava licitações para beneficiar empresas e subornava funcionários públicos com “pacotes de dinheiro”. Tudo com o aval e o conhecimento dos graúdos que cercam o ministro Wagner Rossi. O lobista, embora não tenha nenhum vínculo formal com o Ministério da Agricultura, gozava de tratamento vip, como usar a entrada e o elevador privativos do ministro. Na repartição, era conhecido como “doutor Júlio”.
O jornalista de VEJA foi entrevistar o “doutor” num restaurante, para tentar entender a origem de tantos privilégios. A conversa durou trinta minutos. Confrontado com os fatos apresentados por Rangel, o lobista Fróes, sem poder refutá-los, passou a fazer ameaças. Perguntou se o jornalista tinha mulher e filhos. Nesse ponto, Rangel achou mais prudente dar a entrevista - integralmente gravada - por encerrada. Quando ele se levantou da mesa, porém, Fróes puxou-o pelo braço, aplicou-lhe uma gravata e joelhadas na barriga e no rosto. Rangel foi jogado contra uma mesa. Antes de fugir, o “doutor” ainda roubou o bloco de anotações do repórter. A agressão, testemunhada por mais de uma dezena de clientes e funcionários do restaurante, foi comunicada à polícia. O jornalista, com um dente quebrado, fez exame no Instituto Médico Legal. Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA ultrapassou toda sorte de obstáculo para exercer sua missão de fiscalizar o poder e denunciar os que subtraem a nação. Não será a violência física do “doutor Júlio” que mudará essa história.
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
4 comentários:
E o pior é q a 'masmedia'oficial e já corrompida ñ denuncia o desgoverno em nada. O nível de boçalidade da imprensa brasileira so pode ser comparado ao submundo do crime. Até jornalistas de uma Zâmbia podem ensinar ética-democrática nas linhas de seus jornais aos joralistas de Banânia, há mto vendidos ao lulismo.
O Brasil é lixo do lixo do lixo ocidental!
07/08/2011 - 06h00
Agricultura vira cabide de emprego da cúpula do PMDB
ntre os agraciados estão um filho de
Renan Calheiros e um sobrinho de Quércia
DE SÃO PAULO
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB, informa reportagem de Andreza Matais, Natuza Nery e José Ernesto Credendio publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente --de 6 para 26 postos.
Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura --o ministério ao qual a Conab responde.
Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Leia mais na Folha deste domingo, que já está nas bancas.
Poxa vida... o jornalismo livre - que por sinal respira seus últimos ares no Brasil, tem que abandonar essa prática "politicamente correta" de tratar esses vagabundos. Que se comece a colocar os "headlines" que mostrem o real: Protegidos pelo manto socialista, até lobistas do pt partem para a agressão física!!!
Poxa vida... o jornalismo livre - que por sinal respira seus últimos ares no Brasil, tem que abandonar essa prática "politicamente correta" de tratar esses vagabundos. Que se comece a colocar os "headlines" que mostrem o real: Protegidos pelo manto socialista, até lobistas do pt já partem para a agressão física!!!
Postar um comentário