A prisão de 36 pessoas pela Polícia Federal na semana passada – das quais oito eram funcionários do Ministério do Turismo – começou a desmontar uma quadrilha que, de acordo com a PF, atuava desde o governo Lula e desviou, pelo que se sabe até agora, 5 milhões de reais. As 12 horas de gravação e as 245 páginas do inquérito da PF indicam que o rombo pode ser muito maior: o bando pode ter desviado mais de 30 milhões de reais.
Reportagem publicada em VEJA desta semana mostra que o mentor dos desvios, de acordo com as investigações, era o petista Mário Moyses. Militante do PT desde os anos 80, Moyses foi nomeado chefe de gabinete de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo em 2000. Em 2004, coordenou a campanha derrotada da pestista à reeleição. Três depois, acompanhou Marta a Brasília como seu secretário-executivo no Ministério do Turismo. Foi a partir desse cargo, o segundo na hierarquia da pasta, que Moyses coordenou o esquema de desvios descoberto na semana passada, aponta a PF.
Segundo a investigação, ele ignorou as exigências legais para selecionar ONGs que fariam convênios com o ministério. A Ibrasi, por exemplo, não precisou sequer apresentar documentos básicos para embolsar os 4,4 milhões de reais de uma emenda da deputada Fátima Pelaes. Bastou "caprichar na fachada do prédio para inspirar confiança”, seguindo conselho dado pelo atual número 2 do ministério, Frederico Costa, gravado pela Polícia Federal. O Ministério Público afirma que “toda a fraude teve início com o direcionamento do convênio por Mário Moyses”.
A prisão do petista pela PF foi um tremendo choque para o PT paulista. Provas disso são as lágrimas vertidas por Marta Suplicy no plenário do Senado – assim com sua estratégia de se esconder num banheiro para fugir das perguntas dos jornalistas sobre seu ex-subordinado. E representa também um golpe nas pretensões políticas da senadora que, apesar da oposição do "dono" da legenda, o ex-presidente Lula, ambiciona disputar a prefeitura de São Paulo no ano que vem. Do site da revista Veja
3 comentários:
Aí está o motivo de pagarmos tantos impostos... Se é grana do erário, está liberado, não pesa!
Vagabundos desgraçados! A gente se lascando para esses ladrões se beneficiarem! Que queimem no inferno!
Lou
Tem Sarney que arranjô Sarna pra se coçá.
Secretário manda segurar projeto de Sarney para não dar 'mais confusão'.
Secretário Colbert Martins aparece no grampo da PF mandando preservar emenda de interesse de Sarney para não dar confusão.
MACAPÁ O MAGO PÁGA A MACACADA MACAPÁDA - O esquema fisiológico e fraudulento que regia a assinatura de convênios e liberação de dinheiro no Ministério do Turismo aparece nas investigações da Operação Vaucher cuidando para não prejudicar os interesses de ninguém menos que o senador José Sarney (PMDB-AP), padrinho da indicação de Pedro Novais para o comando da pasta. Em uma gravação da PF, feita com autorização judicial, o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, manda a assessora prestar atenção e não cancelar dinheiro para obras de interesse de Sarney para não dar “mais confusão”.
Colbert foi preso anteontem. Na conversa, na tarde do último dia 28 de julho, ele disse à secretária: “E tem que ver aquela obra lá do Amapá, aquela lá da Fátima Pelaes, daquela confusão do mundo todo que é interesse do Sarney. Tá certo? Que, se cancelar aquilo, aquilo tá na bica de cancelamento, enfim, algumas que eu sei de cabeça, assim. Cancela aquela, pega Sarney pela proa, já vai ser mais confusão ainda, ok?". O telefonema entre Colbert e a assessora começou às 16h57 e durou 5 minutos e 13 segundos.
Macabá Macaca Macapá e as Babana Banana Banada embananada, Nada como Banana.
Pronto, Bonto Binal Ponto Final, no Final do Ponto sem Bó Nó. Todos condenados a cumprir Pena de Soltura Abisorto. Absurdu! fica entendido o por que do Juiz que saiu em fuga do Cazo, haver sumido. Seria por ameaça de ter que viver 100 anos condenando os Borrombidos corrompidos?
Presos na Operação Voucher já estão nas ruas. Juiz do Amapá concedeu habeas corpus a 17 dos 18acusados de envolvimento no esquema de fraude no Ministério do Turismo.
As 17 pessoas que estavam presas preventivamente no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) em decorrência da Operação Voucher da Polícia Federal já estão à solta desde a madrugada deste sábado.
Na noite de sexta, o juiz federal Guilherme Mendonça Doehler, do Tribunal Regional Federal da 1ª região, concedeu habeas corpus ao grupo por considerar que "não há motivos para se temer a reiteração de práticas criminosas ou atos que influenciem negativamente o andamento das investigações".
O único que permanece detido é o empresário Wladimir Silva Furtado, que não apresentou pedido de liminar.
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